Venda de imóveis afeta mercado no Alto Tietê - Postos de trabalho foram fechados na região. - Lojas e imobiliárias sentem impacto também.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV Diário
A queda nas vendas de imóveis reflete diretamente no mercado de trabalho da construção civil.
No Alto Tietê, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil, 153 postos foram fechados recentemente nas cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Poá e Guararema.
E o reflexo não foi só nos canteiros de obras. As lojas de materiais também tiveram que fazer adaptações para não ficar no prejuízo.
Na loja de Claudemir Amancio o estoque de areia, pedra, tijolos e blocos não diminui faz tempo.
O comerciante culpa a crise, pois as pessoas trocam a construção por uma medida mais simples e mais em conta, como uma pequena reforma.
“Tá saindo mais é tinta. Agora areia, pedra, tijolo só mesmo em pouca quantidade e é para reforma ou pequeno reparo.”
Por causa dessa mudança, que também significa uma diminuição no tamanho dos valores das vendas, Amancio teve que diminuir o número de funcionários e ainda adotar outras medidas.
“Eu tinha 21 e agora estou com 18. Também cortei bastante os gastos para conseguir passar por essa época.”
Entre um dos motivos dessa queda está o mercado imobiliário que esfriou. Com isso, o setor da construção civil praticamente parou.
O empresário David Abreu, por exemplo, está há quase dois anos reformando um imóvel onde ele quer abrir um restaurante.
A demora nas obras foi por causa da crise. ”A gente vai aos poucos e são vários fatores que levam a gente a parar.”
Para Mauro Rossi, diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) o setor está sofrendo com a falta de dinheiro dos clientes e de perspectiva de novos investimentos.
“As empresas estão fechando, os financimentos pararam e quem tem obra está com ritmo devagar. Fora isso, tem gente que não consegue pagar e devolve o apartamento que comprou.”
Orlando Pozzani é dono de uma construtora e conta que o mercado da construção civil foi sim o mais afetado pela crise econômica.
Para continuar no ramo ele tem se concentrado no segmento empresarial.“O mercado em Mogi está parado.
Não dá para prever quando vai acabar.”
E a ponta de toda essa paralisação no setor da construção começa nas imobiliárias.
Roberto Najar, além de ser dono de uma imobiliária é também subdelegado regional do Creci.
Ele fala que as vendas e locações de imóveis nesses primeiros meses do ano, em comparação com 2015, caíram de 10% a 15%.
Najar recomenda que agora é hora para se negociar. “A hora é agora.
O proprietário que quer vender ou alugar tem que fazer acordo para abaixar o preço.
Quem tem dinheiro hoje tem melhores oportunidades.”
A queda nas vendas de imóveis reflete diretamente no mercado de trabalho da construção civil.
No Alto Tietê, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil, 153 postos foram fechados recentemente nas cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Poá e Guararema.
E o reflexo não foi só nos canteiros de obras. As lojas de materiais também tiveram que fazer adaptações para não ficar no prejuízo.
Na loja de Claudemir Amancio o estoque de areia, pedra, tijolos e blocos não diminui faz tempo.
O comerciante culpa a crise, pois as pessoas trocam a construção por uma medida mais simples e mais em conta, como uma pequena reforma.
“Tá saindo mais é tinta. Agora areia, pedra, tijolo só mesmo em pouca quantidade e é para reforma ou pequeno reparo.”
Por causa dessa mudança, que também significa uma diminuição no tamanho dos valores das vendas, Amancio teve que diminuir o número de funcionários e ainda adotar outras medidas.
“Eu tinha 21 e agora estou com 18. Também cortei bastante os gastos para conseguir passar por essa época.”
Entre um dos motivos dessa queda está o mercado imobiliário que esfriou. Com isso, o setor da construção civil praticamente parou.
O empresário David Abreu, por exemplo, está há quase dois anos reformando um imóvel onde ele quer abrir um restaurante.
A demora nas obras foi por causa da crise. ”A gente vai aos poucos e são vários fatores que levam a gente a parar.”
Para Mauro Rossi, diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) o setor está sofrendo com a falta de dinheiro dos clientes e de perspectiva de novos investimentos.
“As empresas estão fechando, os financimentos pararam e quem tem obra está com ritmo devagar. Fora isso, tem gente que não consegue pagar e devolve o apartamento que comprou.”
Orlando Pozzani é dono de uma construtora e conta que o mercado da construção civil foi sim o mais afetado pela crise econômica.
Para continuar no ramo ele tem se concentrado no segmento empresarial.“O mercado em Mogi está parado.
Não dá para prever quando vai acabar.”
E a ponta de toda essa paralisação no setor da construção começa nas imobiliárias.
Roberto Najar, além de ser dono de uma imobiliária é também subdelegado regional do Creci.
Ele fala que as vendas e locações de imóveis nesses primeiros meses do ano, em comparação com 2015, caíram de 10% a 15%.
Najar recomenda que agora é hora para se negociar. “A hora é agora.
O proprietário que quer vender ou alugar tem que fazer acordo para abaixar o preço.
Quem tem dinheiro hoje tem melhores oportunidades.”