Presidente do Banco Central prevê declínio da inflação nos próximos meses
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Para Tombini, o sistema financeiro brasileiro é sólido, capitalizado, liquido e pouco dependente de recursos externos Arquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil) |
Tombini informou que vários itens de preços administrados, ou seja, influenciados por órgãos públicos, como água, esgoto, gasolina e transporte público, pressionaram a inflação de forma significativa em 2015, mas devem apresentar “comportamento moderado” este ano.
“O Banco Central não se furtará caso novos desenvolvimentos alterem o balanço de risco da inflação e vai adotar medidas necessárias para assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas. Fazer convergir a inflação para a meta de 4,5% em 2017”, acrescentou.
Tombini destacou que, apesar das dificuldades econômicas, o sistema financeiro brasileiro é sólido, capitalizado, liquido e pouco dependente de recursos externos.
“O aumento moderado dos índices de inadimplência não representa risco material para o sistema.
O endividamento do setor privado está sendo bem gerenciado, inclusive por meio de renegociações das operações de crédito.
A solidez do sistema financeiro nacional representa importante fundamento da economia, especialmente relevante neste momento de grandes desafios”, concluiu Tombini.
Edição: Armando Cardoso