PSDB oficializa candidatura de Alckmin à reeleição ao governo de SP

Deputado federal Márcio França (PSB) vai concorrer como vice-governador.
No evento, Aécio disse que PT vai colher nas urnas 'repulsa da população'.


Tatiana SantiagoDo G1 São Paulo

Aécio Neves apoia Geraldo Alckmin, candidato a reeleição ao governo do estado em SP (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo )
Aécio Neves apoia Geraldo Alckmin, candidato à reeleição ao governo do estado em SP (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo)O diretório estadual do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) de São Paulo oficializou na manhã deste domingo (29) a candidatura do governador Geraldo Alckmin à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, em meio a críticas ao governo da presidente Dilma Roussef (PT).
Candidato à Presidência da República, o tucano Aécio Neves também participou do evento, realizado no Centro de Exposição Imigrantes, na Zona Sul da capital paulista. Aécio deu um tom nacional ao discurso e não poupou críticas ao governo petista. "Aqueles que frustraram a confiança popular, aqueles, como ocorre no governo federal, que abdicaram de um projeto transformador de país para se contentar única e exclusivamente a um objeto de poder vão colher na urna, daqui a três meses, aquilo que plantaram, a repulsa da população brasileira", disse Aécio.
Após lembrar de seu antecessor, o ex-governador Mário Covas, Alckmin também teceu elogios a Aécio, dizendo que o candidato ao Palácio do Planalto é um "líder natural e o mais paulista dos mineiros". "Aécio simboliza o que há de melhor na política brasileira e o que há de mais eficiente na defesa do interesse público", afirmou o governador.
Na convenção, o nome do deputado federal Márcio França (PSB), presidente estadual da sigla, foi indicado para o cargo de vice-governador. O PSB é um partido coligado ao PSDB e anunciou aliança com os tucanos no âmbito estadual há 9 dias, em evento realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Na ocasião, a decisão gerou certo desconforto entre alguns membros do PSDB, já que o tucano poderá ser visto em algumas agendas com o presidenciável Eduardo Campos (PSB).
O senador Aluizio Nunes também esteve presente no evento deste domingo. Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cumpre compromisso no exterior e não compareceu.

A convenção foi realizada em conjunto com outros cinco partidos da chapa de Alckmin: PTC, PMN, PSL, PTN E PPS. Ficou definida a participação de 2.300 candidatos a deputados estaduais e federais que concorrerão às eleições em outubro.
Críticas ao PT
Aécio também citou que é preciso que o país volte a ter financiamento adequado para a saúde pública, o que, segundo ele, vem diminuindo nestes 11 anos de PT. "Paramos de crescer, e a inflação insiste em continuar crescendo pela leniência de um governo que não se mostra preparado para as complexidades do Brasil", criticou o candidato ao Planalto, referindo-se ao aumento da inflação.
Alckmin também fez uma menção ao ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo. "Muitos vieram a São Paulo para semear a discórdia e o caos, mas eles não chegaram e não vão chegar, porque o nosso estado e a nossa cidade escolheram o caminho da verdade", declarou.
O ex-governador José Serra (PSDB) também esteve na convenção e afirmou que o governo federal prega o "terrorismo", ao mencionar uma possível mudança no comando do país. "O PT não sabe mais por que governa, por que ficar mais quatro anos no governo. Por isso, hoje fazem a pregação terrorista de que qualquer mudança trará terror a São Paulo", disse.


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