Alto Tietê - Coletores de lixo e garis poderão entrar em greve
Categoria pede a equiparação dos salários de acordo com a remuneração paga na Grande São Paulo e promete fazer protestos na semana que vem
Cibelli Marthos
Da Região
Da Região
Jorge Moraes
Sindicato promete protestos diários na garagem das empresas da região na próxima semana
Mais de dois mil coletores e varredores de todas as cidades da região poderão entrar em greve a partir do dia 1º de abril. A categoria pede a equiparação dos salários de acordo com a remuneração paga na Grande São Paulo e, caso não seja atendida pelas empresas que operam o serviço de coleta e varrição do Alto Tietê, cruzará os braços. Na próxima semana serão realizados protestos diários de uma hora na garagem de todas concessionárias.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana (Siemaco) no Alto Tietê, Carlos José da Silva, o Carlão da Limpeza, a meta é aumentar o salários dos coletores de R$ 723 para R$ 1.031. No caso dos varredores, o salário passará de R$ 697 para R$ 870.
"Nós estamos pedindo também que o uniforme dos funcionários seja lavado no setor de trabalho. Hoje eles lavam em casa e isso traz um risco de contaminação para a família", explicou o presidente da entidade. Segundo ele, está sendo requisitada também a redução no valor descontado para o pagamento do plano de saúde e do vale transporte. "Nós entendemos que o justo seria 50% do custo para cada um (empresa e trabalhador). Estamos pedindo ainda que o pagamento nos domingos e feriados seja 200% maior".
Carlão da Limpeza afirmou que já foram realizadas três rodadas de negociação com o sindicato patronal, mas que até o momento as empresas oferecem apenas "migalhas para os funcionários". Ele garantiu também que serão realizados protestos de uma hora em todas as empresas a partir da próxima semana. "A data base de negociação é o dia 1º de março. Se não chegarmos a um acordo, vamos declarar greve no início do próximo mês".
Segundo o sindicato, em Mogi das Cruzes, a empresa que opera o serviço é a CS Brasil; em Suzano, a responsável é a Coletora Pioneira; já em Ferraz de Vasconcelos, os trabalhos são realizados pela Nova Opção; e em Poá pela Transbahia. O Siemaco informou ainda que somente em Itaquaquecetuba os serviços de coleta e de varrição são feitos pela própria prefeitura.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana (Siemaco) no Alto Tietê, Carlos José da Silva, o Carlão da Limpeza, a meta é aumentar o salários dos coletores de R$ 723 para R$ 1.031. No caso dos varredores, o salário passará de R$ 697 para R$ 870.
"Nós estamos pedindo também que o uniforme dos funcionários seja lavado no setor de trabalho. Hoje eles lavam em casa e isso traz um risco de contaminação para a família", explicou o presidente da entidade. Segundo ele, está sendo requisitada também a redução no valor descontado para o pagamento do plano de saúde e do vale transporte. "Nós entendemos que o justo seria 50% do custo para cada um (empresa e trabalhador). Estamos pedindo ainda que o pagamento nos domingos e feriados seja 200% maior".
Carlão da Limpeza afirmou que já foram realizadas três rodadas de negociação com o sindicato patronal, mas que até o momento as empresas oferecem apenas "migalhas para os funcionários". Ele garantiu também que serão realizados protestos de uma hora em todas as empresas a partir da próxima semana. "A data base de negociação é o dia 1º de março. Se não chegarmos a um acordo, vamos declarar greve no início do próximo mês".
Segundo o sindicato, em Mogi das Cruzes, a empresa que opera o serviço é a CS Brasil; em Suzano, a responsável é a Coletora Pioneira; já em Ferraz de Vasconcelos, os trabalhos são realizados pela Nova Opção; e em Poá pela Transbahia. O Siemaco informou ainda que somente em Itaquaquecetuba os serviços de coleta e de varrição são feitos pela própria prefeitura.
