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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Heleno tinha pressa para que mundo não reconhecesse eleição. Fracassou

 

Jamil Chade
Colunista do UOL, em Genebra
General Augusto Heleno
General Augusto Heleno Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O general Augusto Heleno tinha pressa. Muita pressa. Ele admitiu que o reconhecimento internacional dos resultados da eleição de 2022 seria decisivo para sacramentar o processo democrático no Brasil, sugerindo que isso impediria que houvesse qualquer golpe de Estado no país depois da divulgação dos resultados.

Durante a reunião gravada entre a cúpula do governo, na qual ministros, o então presidente Jair Bolsonaro e aliados do governo falavam abertamente em 2022 sobre a possibilidade de um golpe, coube ao militar alertar que qualquer ação para impedir a vitória da oposição na eleição teria de vir antes do processo eleitoral.

Mas, durante sua defesa de uma ação concreta, ele faz um alerta a todos na sala sobre o papel do reconhecimento internacional.

"O que tiver de ser feito, tem de ser feito antes das eleições. Se tiver de dar soco, virar a mesa, terá de ser feito antes das eleições. Depois, será muito difícil que tenhamos nova perspectiva", alertou.

Ele lembrou de um encontro entre o ministro Edson Fachin e embaixadores, para dar garantias sobre o processo eleitoral brasileiro. "Essa conversa com Fachin foi exatamente com os embaixadores para que se elimine as possibilidades do VAR", disse. "No dia seguinte, todo mundo reconhece [o resultado das eleições], e fim de papo", alertou o general.

Em maio de 2022, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, apelou aos diplomatas estrangeiros que a "comunidade internacional esteja alerta contra acusações levianas" nas eleições. "Convido o corpo diplomático sediado em Brasília a buscar informações sérias e verdadeiras sobre a tecnologia eleitoral brasileira, não somente aqui no TSE, mas junto a especialistas nacionais e internacionais, de modo a contribuir para que a comunidade internacional esteja em alerta contra acusações levianas", disse.


Em outro momento da reunião da cúpula do governo, foi o próprio Bolsonaro que deixou claro que o foco internacional era uma de suas prioridades. "Vou começar a ser (contundente) com os embaixadores, porque se aparecer o Lula com 51% no dia 2 de outubro, acabou. Até reagir, vai ser um caos, vai pegar fogo, o Brasil", disse.

Dias depois, e contrariando uma recomendação do Itamaraty, Bolsonaro convocou os embaixadores estrangeiros em Brasília para uma reunião na qual denunciou o sistema eleitoral brasileiro. Outro fracasso enorme.

Operação internacional era realidade

Enquanto ambos defendiam uma ação internacional, antes que o mundo reconhecesse a eleição, a realidade era que uma operação envolvendo ministros do STF, sociedade civil, partidos políticos e personalidades brasileiras no exterior se engajaram em montar uma estratégia para alertar as principais potências sobre a necessidade de que houvesse um apoio ao processo eleitoral brasileiro.


E foi exatamente isso que ocorreu. Em julho de 2022, uma reunião entre os chefes da pasta de Defesa do Brasil e dos EUA sinalizou aos militares em Brasília que eles não teriam o respaldo de Washington, caso optassem por uma aventura golpista.

De um lado da mesa, estavam Laura Jane Richardson, general quatro estrelas do Exército dos EUA e comandante do Comando Sul, e Lloyd Austin, secretário de Defesa norte-americano.

De outro, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da Defesa do Brasil e ex-comandante do Exército brasileiro.

Fontes que estiveram naquela sala relembram como o tom usado pelos americanos foi claro: as instituições democráticas brasileiras eram sólidas. Ou seja, não haveria qualquer tipo de apoio a uma ofensiva por parte dos militares brasileiros em relação ao questionamento contra a democracia no país.

O recado sutil foi entendido por todos que estavam naquele local. Dias antes, o então presidente Jair Bolsonaro havia usado um encontro com embaixadores estrangeiros em Brasília para atacar as urnas eletrônicas e questionar o processo eleitoral no Brasil.

Naquele momento, o governo recebia uma série de visitas do mais alto escalão do governo americano, incluindo o chefe da CIA (agência de inteligência dos EUA) e a cúpula da Segurança Nacional.


Hoje, diplomatas admitem que a pressão discreta por parte dos EUA ajudou a mandar um recado aos militares brasileiros de que um processo golpista não encontraria respaldo pelo mundo.

Pesou, ainda, uma carta de senadores americanos pedindo que o presidente Joe Biden suspendesse qualquer acordo militar com o Brasil, caso uma ruptura institucional ocorresse.

O recado era simples: um golpe poderia até ocorrer. Mas o dia seguinte do novo regime traria custos elevados para aqueles no poder.

Sem o apoio de membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), restaria ao eventual novo governo golpista apenas alianças com párias internacionais e regimes isolados dispostos a usar o Brasil para fortalecer posições contra os EUA.

Se a ação americana deu resultados, a iniciativa não ocorreu por acaso e nem se limitou aos EUA. Desde 2021, forças políticas nacionais, ministros do STF, grupos de ativistas, embaixadores e entidades de direitos humanos começaram a identificar que o cenário de um eventual golpe poderia ocorrer no Brasil, repetindo a invasão do Capitólio nos EUA ou criando dificuldades e instabilidade para o novo governo.

A ofensiva brasileira tinha como objetivo criar uma situação na qual o custo de um golpe fosse insuportável aos seus apoiadores, desde militares até operadores do sistema financeiro. Para isso, precisavam que o mundo impusesse esse custo.


Em sigilo, conversas começaram a ser realizadas para alertar países de que era necessário uma reação para ajudar a blindar a democracia brasileira. A estratégia contou com vários atores, de diversos Poderes.

Um deles foi o uso deliberado do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e uma ofensiva para convencer embaixadas estrangeiras em Brasília de que as urnas eram confiáveis e que o sistema era sólido.

Ainda em 2022, uma visita organizada pelo Judiciário aos delegados de vários países causou uma profunda irritação em Bolsonaro, já que desmentia a própria narrativa do presidente.

Em Washington e em capitais europeias, grupos de ativistas brasileiros foram recebidos por governos, deputados e autoridades, justamente para tratar da ameaça que a eleição no final daquele ano representava.

Embaixadores aposentados e dissidências dentro do Itamaraty também agiram para fazer soar o alerta em diversas capitais pelo mundo. "O recado era de que existia uma chance real de que o governo Bolsonaro repetiria o comportamento de Trump e não aceitaria o resultado da eleição", relembra um embaixador brasileiro, na condição de anonimato. O ex-presidente sempre negou qualquer participação em uma tentativa de golpe de Estado.

Nos EUA, o embaixador Thomas Shannon também foi um importante interlocutor entre o gabinete de Joe Biden e aqueles que alertaram para o risco de um golpe.


Bolsonaro tentaria revidar, organizando uma reunião com embaixadores estrangeiros para criticar o sistema eleitoral nacional. Com várias das delegações já alertadas, o encontro foi um fracasso e, meses depois, gerou a inelegibilidade do ex-presidente.

O reforço da blindagem internacional viria ainda na ampliação de observadores internacionais, algo que Bolsonaro tentou bloquear. O TSE, porém, se apressou para fechar acordos e garantir a presença estrangeira durante a eleição.

1º ato: a eleição

O primeiro teste desta articulação seria a eleição. Durante a apuração, no segundo turno, embaixadas estrangeiras enviaram mensagens de apoio ao processo eleitoral e de confiança em relação às urnas.

Imediatamente após o anúncio dos resultados, governos se apressaram em felicitar Lula. Ali, o que estava em jogo não era o candidato do PT. Mas a capacidade de que, nas urnas, a extrema-direita fosse derrotada.

"Naquela noite, o mundo olhava para o Brasil como se a democracia estivesse em jogo em nossas próprias casas", afirmou um diplomata francês. A tese era a de que, se um país da dimensão do Brasil e com suas instituições fosse alvo de um ataque desestabilizador, outros poderiam ser incentivados a seguir o mesmo caminho.


"Todos queríamos saber até que ponto a extrema-direita mundial seria capaz de causar um terremoto", confessou outro diplomata.

Não por acaso, assim que o resultado do TSE foi divulgado, dezenas de governos emitiram comunicados comemorando e chancelando a vitória de Lula. Em menos de 48 horas, mais de cem países tinham reconhecido a derrota de Bolsonaro.

2º ato: a posse

O segundo teste seria a posse de Lula.

Para serviços de inteligência de diversos governos, os sinais eram de que os mesmos modelos de atentados ocorridos e promovidos pela extrema-direita americana poderiam se repetir no Brasil. A constatação era de que esse movimento é globalizado e que, portanto, os golpistas no país teriam "inspiração" e orientação do exterior.

Uma vez mais, governos de todo o mundo enviaram seus representantes para Brasília. Não se tratava de uma chancela ao presidente Lula. Mas uma demonstração de força contra a extrema-direita e uma tentativa de blindar qualquer tipo de ação.


Augusto Heleno tinha razão. O reconhecimento internacional seria decisivo. O resultado da mobilização pelo mundo para a defesa da democracia brasileira foi uma posse com mais de 70 delegações estrangeiras, um recorde.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL


JAMIL CHADE 

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/

Todo sábado, Jamil escreve sobre tema sociais para uma personalidade com base em sua carreira de correspondente.

Manifestação de Bolsonaro contra o STF na Avenida Paulista será paga por Silas Malafaia

 

Empresário da fé está pagando pelo trio elétrico que será utilizado no dia 25 de fevereiro 

247- O empresário da fé Silas Malafaia alugou um trio elétrico para um ato contra o STF. que ocorrerá no dia 25 fevereiro, na Avenida Paulista. De acordo com apuração da CNN Brasil, além de Malafaia e Bolsonaro, devem estar presentes e discursar o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO). . >>> Bolsonaro tenta intimidar o STF com teste de popularidade na Avenida Paulista

No entanto, o objetivo real parece ser o de promover um teste de popularidade, no momento em que ele vem sendo acossado pelo Poder Judiciário. 

Vestindo a camisa da CBF, que se tornou uniforme da extrema-direita, ele pediu que seus seguidores vistam a mesma camisa. Na semana passada, a operação Hora da Verdade, apreendeu seu passaporte e apresentou várias provas de sua tentativa de promover um golpe de estado para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

 https://www.brasil247.com/brasil/manifestacao-de-bolsonaro-contra-o-stf-na-avenida-paulista-sera-paga-por-silas-malafaia


Hoje no governo de SP, ex-CGU atacou relatório que validou urnas

 Guilherme Amado

Hoje no governo de SP, ex-CGU atacou relatório que validou urnas


“Uma merda”, disse Wagner Rosário, então ministro da CGU, a Bolsonaro em reunião golpista no Planalto; governo engavetou documento

 atualizado 

Na reunião com dinâmica golpista que embasou a operação da PF contra Jair Bolsonaro e aliados, o então ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, chamou de “uma merda” um relatório técnico que não encontrou fraude no sistema de votação e que foi engavetado pelo governo Bolsonaro. Naquela reunião ministerial em julho de 2022, Rosário defendeu a Bolsonaro uma “força-tarefa urgente” com a PF e as Forças Armadas para criticar as urnas eletrônicas.

O documento citou as 20 milhões de linhas a que Rosário fez alusão na reunião ministerial: “Os referidos sistemas são desenvolvidos em diversas linguagens de programação, incluindo linguagens em nível de máquina, totalizando quase 20 milhões de linhas de código”.

Depois de criticar o relatório, Rosário sugere recorrer às Forças Armadas, que estavam na comissão fiscalizadora do Tribunal Superior Eleitoral, e à Polícia Federal, que respondia ao então ministro da Justiça, Anderson Torres.

“A gente tem que procurar as Forças Armadas, junto com a Polícia Federal. A Polícia Federal também fez um trabalho. Que eu sei que fizeram uma coisa mais profunda. […] Essa junção PF, Forças Armadas e CGU, a gente tem que fazer urgente, urgente. Monta as equipes… A gente chegar ao consenso: ‘Isso aqui tem que ser porque não temos garantia disso. E aí já não é mais as Forças Armadas falando. São três instituições. A gente tem que se preparar para atuar em força-tarefa nesse negócio”, seguiu Rosário, dirigindo-se a Bolsonaro. 

Logo depois dessa fala, Wagner Rosário hesitou e perguntou se a reunião estava sendo gravada. “A reunião está sendo gravada? Tá? Hein, presidente? Está sendo gravada?, ao que Bolsonaro respondeu: “Não, eu mandei gravar a minha fala”, fazendo sinal de positivo.

Reunião teve “dinâmica golpista”, diz PF 

A reunião ministerial de 5 de julho de 2022 foi usada pela Polícia Federal nas investigações que apontaram as articulações do governo Bolsonaro para dar um golpe de Estado. O vídeo da reunião foi encontrado pelos investigadores nos arquivos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-auxiliar de Bolsonaro.

Nesse encontro fechado, que contou com a presença dos comandantes das Forças Armadas, Bolsonaro e ministros deram declarações que mostram o esforço do governo para impedir a derrota para Lula na eleição, que aconteceria dali a três meses. 

O então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, disse que a pasta estava em “linha de contato com o inimigo”, em referência à comissão de fiscalização no TSE.

O general Augusto Heleno, que chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e tinha sob o ministério a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), disse que se “tiver que virar a mesa é antes das eleições”, e que era preciso agir “contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas”.

Bolsonaro endossou o argumento de Heleno e afirmou: “Nós não podemos deixar chegar as eleições e acontecer o que está pintado. Vocês estão vendo agora que eu acho que chegaram à conclusão. A gente vai ter que fazer alguma coisa antes”. 

https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/hoje-no-governo-de-sp-ex-cgu-atacou-relatorio-que-validou-urnas

Ensino técnico aumenta chances de jovens entrarem no mercado de trabalho, aponta pesquisa Uma pesquisa do Insper aponta que jovens com formação técnica têm renda 32% maior em comparação com os que concluíram ensino regular

 13 de fevereiro de 2024

Ensino técnico aumenta chances de jovens entrarem no mercado de trabalho, aponta pesquisa

O ensino médio profissionalizante ou ensino técnico se tornou, nos últimos anos, uma das principais ferramentas de entrada de jovens no mercado de trabalho no Brasil. 

Uma pesquisa do Insper aponta que jovens com formação técnica têm renda 32% maior em comparação com os que concluíram ensino regular.

Apesar dos números, o espaço do ensino médio técnico no país ainda é pequeno, apenas 10% dos alunos matriculados no ensino médio brasileiro estão em cursos desse tipo. Os números são ainda menores quando olhamos para a taxa de conclusão: já que apenas 40% dos matriculados terminam o ensino técnico — segundo pesquisa feita pelo Insper.

Um cálculo feito a partir da pesquisa mostra que para cada R$ 1 investido na educação profissional de nível médio, o estudante de ensino técnico tem retorno superior a R$ 3 na própria remuneração.

A boa perspectiva do ensino médio técnico é confirmada pelas empresas e empregadores no Brasil. Para um em cada três empresários, segundo pesquisa do Senai e do Sesi, o ensino técnico é o ponto mais forte da educação brasileira.

No Congresso Nacional, o ensino profissionalizante é tema do PL 126/2020, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que propõe a criação do Fundo de Desenvolvimento no Ensino Profissional, o Fundep. O projeto aguarda votação na Comissão de Educação do Senado.

Com informações do site Brasil 61. 

https://iclnoticias.com.br/ensino-tecnico-aumenta-chances-de-jovens-entrarem-no-mercado-de-trabalho-aponta-pesquisa/

Inmet: temperaturas altas e chuvas marcam terça de carnaval

 13 de fevereiro de 2024

Inmet: temperaturas altas e chuvas marcam terça de carnaval

Calor, somado à alta umidade do ar, deve provocar chuvas pontuais, mas intensas, acompanhadas de raios e rajadas de vento 

Por Paula Laboissière – Agência Brasil 

As altas temperaturas registradas ao longo dos últimos dias em todo o país não devem dar trégua nesta terça-feira (13) de carnaval.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o calor, somado à alta umidade do ar, deve provocar chuvas pontuais, mas intensas, acompanhadas de raios e rajadas de vento – sobretudo no período da tarde.

O meteorologista Olivio Bahia explicou que a faixa litorânea próxima ao Pará e ao Amapá, até o norte do Maranhão, pegando também o litoral do Piauí e o Ceará, deve registrar acumulados de chuva pontuais. No interior do Nordeste, entretanto, a chuva começa a diminuir. 

Chuvas pontuais devem ser registradas no Sudeste e no Sul do Brasil.

“As temperaturas não dão tréguas. Temperaturas bastante elevadas em todas as regiões do Brasil, com máximas podendo superar os 37 graus Celsius (°C) e até os 38 °C”, completou o meteorologista, em vídeo divulgado pelo Inmet nas redes sociais. 

https://iclnoticias.com.br/inmet-temperaturas-altas-e-chuvas-marcam-terca-de-carnaval/

"Trégua" de Lula e Lira será testada em votações centrais pós-Carnaval


 atualizado 

Mariah Aquino Rebeca Borges

Rafaela Felicciano/Metrópoles
imagem colorida mostra arthur lira e lula - Metrópoles

Depois de um início de ano conturbado entre Legislativo e Executivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou em campo para acalmar os ânimos com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na última sexta-feira (9/2), antes do feriado, os dois se reuniram em um café da manhã para definir uma linha de diálogo direto.

Em meio à pressão de Lira pela demissão do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que deveria intermediar as relações entre os dois Poderes, Lula atribuiu agora ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, o papel de ser a nova ponte institucional com a Câmara. O presidente também repassou ao deputado o contato de seu ajudante de ordens, o capitão reformado do Exército Valmir Moraes da Silva.

Logo após a reunião, o próprio Padilha reafirmou o bom clima entre os Poderes, ao lado do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). “O ambiente político é muito favorável para votar as matérias, inclusive os vetos”, reforçou o deputado. Padilha negou qualquer clima de tensão.

A boa relação, porém, será testada com o retorno dos trabalhos do Congresso Nacional, apenas na semana depois do Carnaval. Lula chega a Cairo, capital do Egito, na terça (13/2), e visita na sexta (16/2) também a capital da Etiópia, Adis Abeba, onde participará da Cúpula da União Africana.

O Parlamento precisa analisar temas que são foco de tensão com o governo federal, como a Medida Provisória (MP) nº 1.202/2023, que trata de temas polêmicos, como a reoneração da folha de pagamento e o fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).


Os dois pontos, defendidos pela equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causaram forte reação de empresários e parlamentares. A questão causa divergência até mesmo entre partidos da base do governo.

Vetos e MPs em pauta

Os vetos presidenciais a projetos de lei precisam passar por análise em sessão conjunta do Congresso, assim como as MPs. A próxima, ainda não marcada, será o teste de fogo para a articulação entre os Poderes.

Além do Orçamento, outro veto a ser analisado é o do chamado PL do Veneno, que afrouxou exigências para o uso de agrotóxicos. Um dos destaques da proposta dispõe que a liberação de agrotóxicos será realizada pelo Ministério da Agricultura, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não faça a análise no prazo determinado. Um dos vetos de Lula diz exatamente que a reanálise de riscos dos produtos também deve ser feita pela Anvisa e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Outros 26 vetos estão em tramitação. Quatro do governo Jair Bolsonaro (PL) continuam pendentes de análise desde 2021, e 12 trancam a pauta, ou seja: impedem a votação de outras propostas até que sejam apreciados.

Na sessão conjunta do Congresso, os parlamentares também analisam as medidas provisórias: 20 estão na pauta. Assinadas pelo presidente da República, elas entram em vigor de forma imediata, mas precisam ser votadas pelo Congresso em até 60 dias, que podem ser prorrogados por igual período, ou perdem a validade.

No pacote constam temas como a reoneração da folha de pagamento, a continuidade do programa Desenrola e a análise da recomposição de créditos de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) para os estados.

 https://www.metropoles.com/brasil/tregua-de-lula-e-lira-sera-testada-em-votacoes-centrais-pos-carnaval

Memes

 


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Charges

  


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Polícia Federal (PF) por, supostamente, ter articulado - sem sucesso - um golpe de Estado no Brasil, Jair Bolsonaro convocou uma manifestação para "se defender".

 


INELEGÍVEL POR MAIS 30 ANOS? BOLSONARO CONVOCA GADAIADA PRA RUA! "ME SALVEM DA CADEIA"!

 


Jornal da Cultura desta segunda-feira (12), você vai ver a primeira viagem internacional de Lula em 2024. O presidente brasileiro visita o Egito e a Etiópia em busca de diversificar as parcerias comerciais. Veja também as atualizações do conflito no Oriente Médio, a reação da OTAN às declarações de Donald Trump, o carnaval pelo Brasil e muito mais!

 


Presidente Lula parte para Egito e Etiópia, novos membros dos Brics

 


 Atualizado em 12 de fevereiro de 2024 às 18:41  

O presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, embarca nesta semana em uma viagem para o Egito e a Etiópia, dois novos membros do Brics, grupo que reúne algumas das principais economias emergentes ao redor do mundo.

A visita de Lula à África faz parte da estratégia do presidente para diversificar as parcerias do Brasil no cenário internacional. Além disso, o presidente busca fortalecer laços com países em desenvolvimento, priorizando a diplomacia sul-sul (em referência ao sul global).

Este ano, o presidente ainda não realizou viagens internacionais. Iniciar pela África reflete a importância que ele deseja atribuir ao continente. 

Lula e Janja durante viagem na África do Sul. Foto: Divulgação

No Egito, Lula terá reuniões bilaterais com o presidente do país, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, e também está prevista uma visita à Liga dos Estados Árabes. Na Etiópia, Lula será um dos convidados da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, que reúne as 55 nações africanas.

Lula chega ao Cairo na terça-feira (14), e se reunirá com Al-Sisi no dia seguinte, quarta-feira (15). Durante as conversas, a guerra entre Israel e o Hamas será um dos temas abordados, além de questões comerciais. O Egito é considerado um parceiro estratégico, especialmente no comércio de produtos agrícolas.

Já na Etiópia, a participação de Lula na Cúpula da União Africana, nos dias 17 e 18 de fevereiro, é vista como um reconhecimento aos esforços do Brasil para fortalecer os laços com o continente. O país também busca ampliar sua presença na região, especialmente no mercado etíope, que tem apresentado crescimento econômico expressivo.

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/presidente-lula-parte-para-egito-e-etiopia-novos-membros-dos-brics/

Em meio a discussões sobre a senilidade de Biden, Kamala Harris diz estar pronta para liderar os EUA

 


Nos últimos dias, o estado mental de Biden tem sido questionado na mídia e por políticos de oposição

12 de fevereiro de 2024, 18:29 h

Sputnik – A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou estar pronta para assumir a liderança da nação em uma entrevista publicada no diário The Wall Street Journal nesta segunda-feira (12). As declarações de Harris são dadas em meio à preocupação dos eleitores quanto à saúde mental do atual presidente e candidato à reeleição, Joe Biden.

Nos últimos dias, o estado mental de Biden tem sido questionado na mídia e por políticos de oposição, após o procurador Robert Hur ter descrito Biden como "um homem mais velho, simpático, com boas intenções e memória fraca" em um caso de armazenamento indevido de documentos confidenciais. 

A Casa Branca rebateu as afirmações do procurador, afirmando que a entrevista de Hur foi feita logo após os ataques do Hamas contra Israel, em 7 de outubro, quando Biden estava sob forte pressão.

A entrevista de Harris ocorreu dois dias antes da divulgação do relatório de Hur, o que ressalta ainda mais as preocupações com a saúde mental do atual presidente americano. 

Durante o atual mandato, Kamala Harris não teve um papel tão ativo, mas defendeu a capacidade mental de Biden. Apesar disso, ela destacou sua prontidão para assumir o cargo, se necessário. Paralelamente, opositores republicanos destacam a baixa taxa de aprovação que ambos os políticos têm perante os eleitores. 

https://www.brasil247.com/mundo/em-meio-a-discussoes-sobre-a-senilidade-de-biden-kamala-harris-diz-estar-pronta-para-liderar-os-eua?tbref=hp

🎮MINECRAFT ✔️ SOBREVIVENDO APENAS EM UM BLOCO

  


BOLSONARO: PROBLEMAS ATÉ OS 100 ANOS!

 


UOL News 2ª Edição com Leonardo Sakamoto, Tales, Deysi Cioccari e +| PROGRAMA COMPLETO | 12/02/24

 


Charges do Jota Camelo 🐪

 


Charges do Jota Camelo 🐪

 


Charges do Jota Camelo 🐪

 


BOLSONARO: ÚLTIMO CARNAVAL SOLTO!



"VOU ENTRAR EM CAMPO USANDO MEU EXÉRCITO", DIZ O GOLPISTA BOLSONARO

 


"Quem oferece o outro lado a Bolsonaro está depredando a democracia", diz Reinaldo Azevedo

Jornalista critica veículos de comunicação que minimizam os crimes de Jair Bolsonaro



Jornalista Reinaldo Azevedo e ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro
Jornalista Reinaldo Azevedo e ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / Reuters)

247 – O jornalista Reinaldo Azevedo, renomado comentarista político, expressou forte crítica contra veículos de comunicação que, em sua opinião, minimizam os crimes atribuídos ao presidente Jair Bolsonaro, contribuindo para a depredação da democracia brasileira. É o que faz, por exemplo, a Folha de S. Paulo.

"Ainda vou escrever mais longa e detidamente a respeito. Sugerir que as tentativas de Bolsonaro de abolir o estado de direito e de dar golpe se resumem a minutas disso ou daquilo corresponde atuar como auxiliar da defesa. Por óbvio, não se vai encontrar 'a prova' de que ele encomendou os textos. Isso é besteira", destacou Azevedo.


O jornalista argumenta que ao longo de quatro anos, as provas de que Bolsonaro incidiu nos Artigo 359-L e 359-M do Código Penal foram sendo produzidas. Ele ressalta momentos emblemáticos, como a reunião que veio a público, onde Bolsonaro, segundo Azevedo, explicita os crimes e revela o dolo, a intenção.

"Aquela reunião serviu para confirmar que tudo o que veio antes era intencional", pontua Azevedo. Ele acrescenta que afirmar que as imputações são polêmicas é trabalho da defesa ou de "spin doctors", questionando se estes atuam por ideologia ou pela conta bancária.


Azevedo destaca que a reunião em questão serviu para provar o dolo da convocação dos embaixadores, anunciada por Bolsonaro como um dos atos preparatórios do golpe.

O jornalista compara o "outroladismo" atual com a situação na Alemanha pré-nazista, sugerindo que dar espaço a golpistas para explicar seu ponto de vista não é isenção, mas sim depredação das instituições democráticas.


"Essa gente perdeu a mão. Oferece gostosamente 'o outro lado' para golpistas. Não é isenção. É depredação das instituições", concluiu Reinaldo Azevedo em suas declarações. Confira:

https://www.brasil247.com/midia/quem-oferece-o-outro-lado-a-bolsonaro-esta-depredando-a-democracia-diz-reinaldo-azevedo

MINECRAFT ✔️ SOBREVIVENDO APENAS EM UM BLOCO

 


Biden chama Netanyahu de imbecil após nova ofensiva genocida contra o povo palestino

 A brutalidade sem limites de Israel torna cada vez mais delicada a posição de Joe Biden 

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que está tentando fazer com que Israel concorde com um cessar-fogo, mas que Netanyahu está “dando-lhe o inferno” e é impossível lidar com isso. 

Biden chamou Netanyahu de "imbecil", segundo a NBC News. O canal televisivo dá a informação baseado em depoimento de cinco pessoas familiarizadas com os comentários de Biden em pelo menos três casos recentes. 

Mais de 50 bombardeios foram registrados em Rafah, onde mais de 1,5 milhão de palestinos se encontram refugiados em Rafah. Israel realizou na noite deste domingo (11) , ataques por ar, terra e mar, num verdadeiro holocausto em busca da solução final. Mais de 100 pessoas foram assassinadas em ataques aéreos e marítimos israelenses em Rafah durante a noite.


https://www.brasil247.com/mundo/biden-chama-netanyahu-de-imbecil-apos-nova-ofensiva-genocida-contra-o-povo-palestino


A reunião golpista de Bolsonaro

 


SP amanhece com sol entre nuvens e temperatura em elevação

☀️⛅🌤️🌥️

12/02/2024 06:17 - Segunda-feira

A segunda-feira (12) terá predomínio de sol forte e calor. 

Os termômetros oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33°C. 

Entre o meio e o fim da tarde, a combinação de temperaturas elevadas com a entrada da brisa marítima favorece a formação de áreas de instabilidade que provocam chuva isolada com até forte intensidade, porém curta duração.

Tendência para os próximos dias:


O sol brilha forte e as temperaturas continuam elevadas nos próximos dias de Carnaval.


Na terça-feira (13), o cenário se repete, porém a aproximação de uma frente fria provoca aumento de nuvens e potencial para pancadas de chuva a partir do fim da tarde. 

Há expectativa de chuva moderada a forte, acompanhada de trovoadas e rajadas de vento. 

O tempo permanece instável no período da noite com potencial para formação de alagamentos. 

Os termômetros oscilam entre 22°C na madrugada e 33°C à tarde. 

https://www.cgesp.org/v3/noticias.jsp?id=47865

Charges do Miguel Paiva

 


General do Alto Comando que aderiu à trama golpista era visitante assíduo de Mauro Cid na prisão


Investigações apontam que o general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira acionaria tropa para prender o ministro Alexandre de Moraes

General Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira
General Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira (Foto: Divulgação/Exército)

247 - O general de quatro estrelas Theophilo Gaspar de Oliveira foi uma das visitas mais assíduas de Mauro Cid no batalhão do Exército em Goiânia, de acordo com a colunista do Globo Malu Gaspar, após a prisão do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Um dos 16 militares alvos de busca e apreensão na última quinta-feira, o general de quatro estrelas Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira fazia parte do Alto Comando do Exército até novembro do ano passado. 

Ele era comandante de Operações Terrestres (Coter) e, segundo a Polícia Federal, caberia a ele acionar uma tropa de elite para prender o ministro Alexandre de Moraes.


De acordo com a PF cabia ao general o “emprego do Comando de Operações Especiais (Copesp)”, os chamados “kids pretos”. 

O efetivo desse grupo é treinado em operações de contrainteligência, insurreição e guerrilha e seria acionado para prender autoridades durante a tentativa de golpe de Estado, segundo a PF. 

O plano seria executado no fim de 2022 antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

https://www.brasil247.com/brasil/general-do-alto-comando-que-aderiu-a-trama-golpista-era-visitante-assiduo-de-mauro-cid-na-prisao?tbref=hp

Governadores de direita se calam após operação que comprovou golpismo de Bolsonaro


Ex-presidente deve ser denunciado por atentar contra o estado democrático de direito

Jair Bolsonaro em reunião ministerial
Jair Bolsonaro em reunião ministerial (Foto: Reprodução)

247 – Os principais governadores de direita evitaram fazer comentários públicos após a recente operação da Polícia Federal que revelou as tentativas de golpe por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. 

De acordo com reportagem do Globo, Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Ratinho Júnior (Paraná), Romeu Zema (Minas Gerais) e Tarcísio de Freitas (São Paulo) mantiveram-se em silêncio, enquanto compartilhavam eventos ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas semanas. 

As interações incluíram cerimônias de inauguração de obras e parcerias, refletindo uma tentativa de equilibrar suas relações políticas.

Apesar das tentativas de manter uma postura neutra, o silêncio dos governadores contrasta com o posicionamento de alguns membros de seus partidos, que têm defendido a tese de perseguição contra Bolsonaro. 

Enquanto Cláudio Castro e Romeu Zema não responderam às solicitações de comentário, Tarcísio de Freitas está atualmente de férias na Europa. Ratinho Júnior foi o único a emitir uma declaração, embora tenha evitado mencionar diretamente Bolsonaro, enfatizando a importância das instituições democráticas. 

A operação da PF também resultou no afastamento de um dos colaboradores do governo paulista, o major Angelo Martins Denicoli, que foi alvo das investigações.

https://www.brasil247.com/brasil/governadores-de-direita-se-calam-apos-operacao-que-comprovou-golpismo-de-bolsonaro?tbref=hp

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