Charges do Renato Aroeira - Megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão
A megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão deixou 64 mortos, entre eles quatro policiais, além de 15 feridos e 80 presos.
Segundo o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF, o saldo ultrapassa o do Jacarezinho, em 2021.
Enquanto corpos ainda eram recolhidos nas vielas, travou-se outra guerra política entre o governador Cláudio Castro e o governo federal.
O Rio sangra mais uma vez, entre o discurso de combate ao crime e a ausência de um plano real de paz.
A ação, que mobilizou 2,5 mil agentes, é considerada a mais letal da história do Rio.
Segundo o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF, o saldo ultrapassa o do Jacarezinho, em 2021.
Enquanto corpos ainda eram recolhidos nas vielas, travou-se outra guerra política entre o governador Cláudio Castro e o governo federal.
Brasília reagiu às críticas e enviou uma comitiva para discutir a crise da segurança.
O Rio sangra mais uma vez, entre o discurso de combate ao crime e a ausência de um plano real de paz.
POLÍTICA DE INSEGURANÇAchico.alencar
As cenas da Praça São Lucas, na Penha, são estarrecedoras. Imagens que ilustram a política de sangue de Castro. Com os corpos encontrados nessa madrugada, a chacina de ontem supera Carandiru. Essa “política de insegurança” não é de hoje e nunca resolveu o problema de segurança do Rio.
É necessário enfrentar o crime organizado com inteligência, atacando a rota de armas e drogas, rastreando o dinheiro. Uma política de segurança continuada só irá funcionar com políticas públicas integradas e ocupação social permanente, com projetos de cultura, educação e formação profissional para os jovens das comunidades historicamente desassistidas.
Fotos: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
As cenas da Praça São Lucas, na Penha, são estarrecedoras. Imagens que ilustram a política de sangue de Castro. Com os corpos encontrados nessa madrugada, a chacina de ontem supera Carandiru. Essa “política de insegurança” não é de hoje e nunca resolveu o problema de segurança do Rio.
É necessário enfrentar o crime organizado com inteligência, atacando a rota de armas e drogas, rastreando o dinheiro. Uma política de segurança continuada só irá funcionar com políticas públicas integradas e ocupação social permanente, com projetos de cultura, educação e formação profissional para os jovens das comunidades historicamente desassistidas.
Fotos: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

