Bolsonaro tenta se livrar da condenação por tentativa de golpe de Estado com um argumento do tipo “fumou, mas não tragou”.
Em recurso ao STF, a defesa diz que ele desistiu da ruptura democrática após reunião com os chefes militares.
A estratégia é invocar a “desistência voluntária”, mas o procurador-geral da República já demoliu essa tese, lembrando que o golpe já estava em andamento quando o ex-presidente convocou a cúpula militar para tratar do tema.
No fim, Bolsonaro corre o risco de ser lembrado como piada política, assim como Bill Clinton, que disse ter “fumado, mas não tragado” maconha em 1992.
