Nvidia deve se tornar a empresa mais valiosa da história
Nvidia deve se tornar a empresa mais valiosa da história
Valorização robusta nos últimos meses
- As ações da empresa subiram mais de 68% desde abril, em parte pela expectativa de acordos comerciais que amenizem as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.
- A valorização reflete o otimismo de Wall Street com o potencial transformador da IA generativa — que depende fortemente do hardware da Nvidia — e o crescimento acelerado dos lucros da empresa.
- A relação preço/lucro da empresa está hoje em torno de 32 vezes o lucro projetado, abaixo da média de cinco anos, devido a previsões de receita cada vez maiores.
- Desde 2021, a Nvidia viu seu valor disparar de US$ 500 bilhões para quase US$ 4 trilhões, superando os mercados acionários inteiros do Reino Unido, Canadá e México.
Empresa nasceu com outra proposta, mas mudou por IA
Cofundada por Jensen Huang em 1993, a empresa evoluiu de fornecedora de placas gráficas para videogames a gigante do setor de semicondutores voltada à IA.
A corrida tecnológica entre Microsoft, Amazon, Meta, Alphabet e outras, todas investindo pesadamente em data centers e infraestrutura de IA, tem alimentado a demanda por chips da Nvidia. Juntas, essas gigantes representam 28% do S&P 500.
Contudo, alguns analistas alertam que o entusiasmo pode ser exagerado.
Kim Forrest, da Bokeh Capital Partners, afirma que os grandes modelos de linguagem atuais “provavelmente não corresponderão às expectativas” — ainda que o mercado continue apostando alto no avanço da IA como a próxima grande revolução tecnológica.
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.