Na noite da quarta-feira (23), o Corpo de Bombeiros registrou 51 ocorrências por queda de árvores, uma das principais causas diretas da falta de luz, e 13 alagamentos. Dois voos que desceriam no Aeroporto de Congonhas também precisaram ser encaminhados para outros aeroportos devido à falta de visibilidade. 
No bairro da Barra Funda, na Zona Oeste paulistana, parte do teto da Unidade Básica de Saúde (UBS) Boracea chegou a despencar durante o temporal. Os serviços do local foram retomados normalmente na manhã de hoje. 
Desde o início do mês de outubro, a falta de energia é tema constante no cotidiano paulistano. No dia 11 deste mês, também após uma tempestade, um apagão atingiu mais de dois milhões de clientes da distribuidora Enel. Em algumas localidades, a crise chegou a durar sete dias. 
Para os próximos dias, a previsão é de pancadas de chuva, ventos de até 70 quilômetros por hora e potencial para queda de árvores, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE).   
A Defesa Civil do estado de São Paulo publicou algumas orientações de segurança para este fim de semana:  
• Evite lugares abertos, como praias, campos de futebol e estacionamentos 
• Evite ficar perto de objetos altos e isolados, como árvores, postes, caixas d’água e quiosques 
• No momento da chuva mantenha distância de aparelhos e objetos ligados à rede elétrica, como geladeiras, fogões e TVs 
• Evite tomar banho durante a tempestade 
• Em caso de ventos fortes, tenha cuidado com a queda de árvores, postes, fios e semáforos 
• Não desafie a força das águas, não tente transpor uma enxurrada ou andar em áreas alagadas 
• Se estiver em uma área de encosta, observe sinais de movimentação do solo, como rachaduras nas paredes, árvores e postes inclinados, e água lamacenta 
• Se um fio energizado cair sobre o veículo, permaneça dentro do carro e ligue para o serviço de emergência 
 
Edição: Nathallia Fonseca 
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