CGU pede a Moraes provas usadas contra Bolsonaro no caso das joias


CGU pede a Moraes provas usadas contra Bolsonaro no caso das joias

Paulo Cappelli

 atualizado 

Vinícius Schmidt/Metrópoles
CGU Ex-presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico Abin paralela -Militares - Metrópoles

Controladoria-Geral da União (CGU) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, o compartilhamento de provas no âmbito do inquérito das joias, que investiga Bolsonaro e aliados do ex-presidente. No documento, o órgão pede acesso a “áudios, mensagens, e-mails, fotos e vídeos encontrados nos celulares dos investigados”.

A petição é assinada pelo ministro-chefe da CGU, Vinícius Marques de Carvalho. Ele alegou que o material ainda não foi enviado pela Polícia Federal (PF) após o deferimento do compartilhamento dos autos por Moraes, em janeiro deste ano.


“Até o momento, esta Controladoria-Geral recebeu apenas os autos principais dos referidos processos, que não vieram acompanhados dos elementos de prova que compõem os relatórios e laudos emitidos pela Polícia Federal, tais como áudios e conversas extraídos de ferramentas de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, e-mails, registros fotográficos, filmagens, planilhas, termos de depoimento e de interrogatório, informações de transferências bancárias, dados de quebra de sigilo telemático, quebra de sigilo telefônico e quebra de sigilo de dados, dentre outros arquivos e documentos que sirvam para embasar as conclusões da autoridade policial”, afirmou o controlador-geral da União.


“Ressalto que tais elementos de prova são imprescindíveis para análise do caso, de modo a possibilitar a esta CGU – por intermédio da Corregedoria-Geral da União, na condição de Órgão Central do Sistema de Correição do Poder Executivo federal –, a adoção das providências cabíveis para a promoção da responsabilização administrativa dos agentes públicos federais envolvidos”, argumentou Vinícius Marques de Carvalho. O pedido da CGU foi encaminhado por Moraes à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise.

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