William Waack abraça o colonialismo de Israel e ataca Lula

 Gabriel Barbosa - 16/11/2023

 - O Cafezinho

O jornalista William Waack, do Estado de S. Paulo e da CNN, também lançou uma ofensiva contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem se destacado internacionalmente por sua firme defesa dos direitos humanos e sua posição contrária ao que descreve como genocídio perpetrado pelo estado de Israel na Faixa de Gaza contra […]

REPRODUÇÃO

O jornalista William Waack, do Estado de S. Paulo e da CNN, também lançou uma ofensiva contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem se destacado internacionalmente por sua firme defesa dos direitos humanos e sua posição contrária ao que descreve como genocídio perpetrado pelo estado de Israel na Faixa de Gaza contra o povo palestino.

Em um artigo publicado nesta quinta-feira, 16, Waack reproduz o discurso sionista da grande mídia e alega – usando um argumento moral que leva ao puro suco do senso comum – que Lula está prejudicando a política externa do Brasil ao condenar as ações tomadas pelo governo de extrema-direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, consideradas como terroristas.

“Ao desprezar esse tipo de sutileza, Lula perde a credibilidade de uma política externa que pretende defender princípios consagrados. Ela sofre fortemente com relativismos frente ao conceito de democracia, como ocorreu com a Venezuela, ou quando se denuncia como crime de guerra a morte de crianças em Gaza mas não quando a Rússia as deporta da Ucrânia”, diz o jornalista.

O jornalista tenta simplificar a questão ao insinuar que Lula está ganhando uma reputação favorável principalmente entre correntes ideológicas que veem o “mundo livre” como uma ficção imposta pela hegemonia dos Estados Unidos, na qual Israel desempenha um papel central no Oriente Médio. Neste sentido, o jornalista ignora o aspecto humanitário das últimas declarações de Lula.

Waack também menciona países como Irã e Rússia, que, segundo ele, estão dedicados a desafiar os Estados Unidos e suas alianças, como se a autoridade do Tio Sam fosse algo inquestionável. “Lula está assegurando uma boa reputação sobretudo junto a correntes ideológicas para as quais o tal ‘mundo livre’ não passa de uma ficção imposta pela hegemonia americana, da qual Israel é peça fundamental. Além de alguns países, como Irã e Rússia, dedicados a combater os Estados Unidos e suas alianças”, escreveu Waack. 

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