"O Conselho da ONU está sob os escombros de Gaza", lamenta Mauro Vieira
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Chanceler Mauro Vieira criticou em reunião do Conselho de Segurança sobre a guerra em Gaza os interesses autocentrados de membros permanentes
O ministro brasileiro também afirmou que cirurgias são realizadas em Gaza sem anestesia, e que mais de 3 mil crianças palestinas já tiveram suas vidas ceifadas na guerra. Também criticou a escassez de recursos humanitários.
Em referência aos ataques de Israel, ele afirmou que "o direito e o dever de proteger a população de um Estado não podem e não devem vir à custa de vidas de civis nem de destruição da infraestrutura civil".
Vieira finalizou seu discurso defendendo um "cessar das hostilidades" para criar as condições para um "cessar-fogo total, duradouro e respeitado e para a retomada de um processo de paz credível".
Em 7 de outubro, o Hamas realizou um inesperado ataque em larga escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza.
Em resposta, Israel lançou ataques retaliatórios e impôs um bloqueio completo na Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de residentes.
Desde então, o bloqueio foi amenizado para permitir a entrada de caminhões com ajuda humanitária no enclave.
O Ministério da Saúde de Gaza afirmou no último domingo que o número de mortos entre os palestinos em ataques de Israel ultrapassou 8.000, sendo a maioria mulheres e menores de idade. Mais de 1.400 pessoas morreram do lado israelense.