Padilha conta o que encontrou na sala ocupada pelo general Heleno no Planalto


Alexandre Padilha e Augusto Heleno. Créditos: Agência Brasil
POLÍTICA

Que o governo de Jair Bolsonaro era uma ode à bizarrice e ao que existe de mais macabro, isso todo mundo já sabe. 

No entanto, uma revelação feita pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, no programa Estudio i, da GloboNews, deixou a audiência perplexa.

Padilha e sua pasta foram ocupar o espaço onde funcionou, na gestão Bolsonaro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), chefiado pelo general da reserva Augusto Heleno.

 Na sala onde Heleno despachava, o atual ministro da SRI revelou que era mantido um painel com as fotos de todos os comandantes do extinto Serviço Nacional de Informação (SNI), órgão de espionagem e centro nervoso da repressão durante o regime de exceção que durou 21 anos (1964-1985).

Responsável por manter uma vigilância extrema em inúmeros setores da sociedade, principalmente dentro de universidades e sindicatos, o SNI funcionou com um aparato sinistro que se encarregava de centralizar os dados recebidos por espiões de vários pontos do país, para quem então a perseguição a quem fosse considerado uma “ameaça” tivesse início.

Além do “altar” para venerar os generais funestos que chefiaram o SNI, Padilha disse também que uma estante repleta de livros que enaltecem a Ditadura Militar estava na sala de Heleno. 

De acordo com o ministro, ele próprio solicitou a retirada material do local e o encaminhamento para o arquivo do Palácio do Planalto. 

https://revistaforum.com.br/politica/2023/5/11/padilha-conta-que-encontrou-na-sala-ocupada-pelo-general-heleno-no-planalto-135760.html

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