Prefeito de São Sebastião diz que vai acionar Procon contra superfaturamento de frete aéreo e água a R$ 40 o litro


Cidade voltou a registrar chuvas na tarde desta terça-feira (21) com novos deslizamentos

Área atingida pelas chuvas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo
Área atingida pelas chuvas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo Divulgação/Prefeitura de São Sebastião

Pedro Duran da CNN

no Rio de Janeiro


A prefeitura de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, vai acionar o Procon depois de a CNN revelar que pilotos de helicóptero estavam cobrando até R$ 20 mil para tirar pessoas ilhadas da região atingida pelas chuvas.

Em entrevista à CNN, o prefeito Felipe Augusto (PSDB), chamou os agenciadores de viagens de “aproveitadores” e disse que eles estão querendo obter vantagem em meio à tragédia das pessoas.

“Nós vamos no meio dessas operações de serviço, já vou determinar o Procon que fiscalize com muito rigor, porque os aproveitadores eles estão fazendo um absurdo”, afirmou ele.

O prefeito ainda relatou que identificou a venda de outros itens superfaturados, como água potável, que se tornou escassa na região com o bloqueio de estradas por conta dos deslizamentos causados pelas chuvas. Felipe Augusto disse ainda que a prática está sendo registrada em estabelecimentos comerciais da cidade.

“São vendas, mercados, bares, diversas pessoas que tinham estoque”, relatou ele. “O que você imaginar está acontecendo”, completou o chefe do executivo municipal.

O artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor veda a prática de superfaturamento de itens. São dois trechos da lei que deixam clara a vedação ao aumento abusivo. O Código proíbe aos estabelecimentos comerciais “exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva” e “elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços”. Caso a fiscalização encontre irregularidades, os estabelecimentos podem ser multados e até interditados.

Procon

O ProconSP divulgou nota nesta terça-feira com alerta sobre a possibilidade de elevações indevidas e abusivas de preços de itens de primeira necessidade como alimentos, remédios, água e combustíveis, em função da situação de calamidade enfrentada em vários pontos da região.

Segundo o Diretor Executivo da Fundação ProconSP, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do Governo de SP, Wilton Ruas, possíveis abusos praticados sobre a população atingida, se devidamente comprovados, devem ser denunciados ao ProconSP, ou aos Procons Municipais, para o devido processo de investigação e possíveis punições aos maus comerciantes, que possam estar se aproveitando desse momento de exceção e extrema fragilidade do consumidor, para obtenção de vantagem indevida.

“Nos casos em que as pessoas identifiquem situações que possam ser enquadradas como abuso na relação de consumo, a orientação é solicitar a nota fiscal ou tentar registrar tal prática de alguma forma que permita a correta análise e investigação pelos órgãos competentes’, orienta o Procon.

As reclamações devem ser registradas no site www.procon.sp.gov.br, na página Espaço Consumidor.

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