Ex-auxiliar de Bolsonaro, pivô de crise de Lula com militares, assume nova posição de destaque no Exército


Mauro Cid foi nomeado para liderar instruções de treinamento do Exército

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(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

247 — O tenente-coronel Mauro Cid, que já foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve sua nomeação suspensa para o comando de um batalhão há cerca de um mês. 

No entanto, Cid foi realocado na estrutura do Exército para uma posição na direção do Coter (Comando de Operações Terrestres do Exército), informou a Folha de S.Paulo.

Como chefe do Preparo da Força Terrestre, ele será responsável por definir as instruções gerais dadas aos treinamentos militares e auxiliar no preparo de GLOs (Garantias da Lei e da Ordem) com exercícios para habilitar as tropas para a atuação nessas operações. 

Embora a função seja administrativa e ligada à burocracia do Coter, ela é de grande importância para garantir a eficácia e segurança das operações militares.

O ex-assessor de Bolsonaro ocuparia no 1º Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia, no qual seria responsável pelo comando da tropa. Agora, o tenente-coronel não terá autoridade sobre uma tropa específica, mas em vez disso, sua responsabilidade será estabelecer diretrizes e definir instruções gerais para os treinamentos militares em todo o Exército, auxiliando no preparo de GLOs.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu demitir o ex-comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, depois que o militar se recusou em exonerar o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro do posto de comando sensível em Goiânia.

Segundo a Folha, a nova ocupação pode ser provisória, pois ele pretende se inscrever para o processo seletivo interno do Exército para assumir em 2024 o comando de outro batalhão.

Cid e Bolsonaro são investigados por associar vacinas contra Covid ao falso risco de desenvolver o vírus da Aids. O militar ainda está no epicentro de um novo escândalo de corrupção do governo de Jair Bolsonaro. A mando do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) investiga a participação do militar em um suposto esquema de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto. Além de bancar gastos da ex-família presidencial, o esquema pode ter sido usado para financiar os atos de terrorismo em Brasília do dia 8 de janeiro. 

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