No JN, Lula vai adotar tom "pacificador" e mostrar que pode "recuperar" o Brasil: "pronto para a final de campeonato"


Ouvida por Bela Megale, a campanha do ex-presidente avalia que a sabatina no Jornal Nacional, da TV Globo, é seu principal "espaço" na corrida eleitoral

Lula, William Bonner e Renata Vasconcellos
Lula, William Bonner e Renata Vasconcellos

247O ex-presidente Lula (PT), que será sabatinado nesta quinta-feira (24) no Jornal Nacional, da TV Globo, está "pronto para a final de campeonato", disseram aliados do petista a Bela Megale, do jornal O Globo, sobre o "estado de espírito" do petista para a entrevista.

A campanha de Lula avalia que a participação no JN é o "espaço" mais importante desta corrida eleitoral, dado o alcance do telejornal.


O ex-presidente adotará um tom "pacificador" em suas falas, mostrando que não tem mágoas ou rancores e que não busca qualquer tipo de vingança pela perseguição judicial e midiática que sofreu nos últimos anos.

A estratégia é focar na agenda negativa do governo Jair Bolsonaro (PL), como a volta da fome, do desemprego e da inflação

Lula quer se colocar como o nome capaz de "recuperar" o Brasil.

Questionados sobre um possível aceno de Lula aos evangélicos, setor no qual o ex-presidente encontra dificuldades, integrantes da campanha dizem que o plano é “não fazer recortes”, a menos que seja provocado.

O ex-presidente se preparou junto a seus advogados, Cristiano Zanin e Valeska Martins, para rebater perguntas sobre os processos e condenações na Lava Jato. 

Lula voltou a ser considerado inocente após o Supremo Tribunal Federal (STF) finalmente reconhecer que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial e que, portanto, o petista não teve direito a um julgamento justo.

Lula estudou outros temas com o apoio do ex-ministro e coordenador do plano de governo da chapa Lula-Alckmin, Aloizio Mercadante, e da presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). 

Responsáveis pela área de comunicação, o marqueteiro Sidonio Palmeira, o ex-ministro Franklin Martins, o ex-prefeito Edinho Silva, o deputado federal Rui Falcão, Ricardo Amaral e José Chrispiniano também tiveram "participação ativa" na prepação de Lula.

Para a campanha petista, Bolsonaro "não perdeu" em sua sabatina no telejornal, realizada na segunda-feira (22). O foco, portanto, é fazer com que Lula conquiste novos votos e viabilize uma vitória no primeiro turno, já que ele parece ter, segundo as pesquisas, atingido seu teto.

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