Ex-ministros que tentam reeleição ao Congresso aumentam patrimônio em até 77%

 



Arte/Metrópoles

Quatro ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) que tentarão a reeleição para o Congresso Nacional neste ano declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aumento de patrimônio desde 2018.

Flávia Arruda (PL-DF), Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), Osmar Terra (MDB-RS) e Tereza Cristina (PP-MS) são candidatos ao Legislativo. Flávia e Tereza atualmente são deputadas, mas buscam permanecer no Parlamento concorrendo ao Senado Federal. Os demais ex-ministros, também deputados, buscam reeleição ao mesmo cargo que ocupam hoje.

Segundo levantamento feito pelo Metrópoles, com base em informações prestadas pelos candidatos à Justiça Eleitoral, a maior variação de valores foi apresentada por Osmar Terra, que teve aumento de 77,49% entre 2018 e 2022.

Fotografia colorida de Tereza Cristina

Tereza Cristina, ex-chefe do Ministério da Agricultura, lançou sua candidatura para concorrer a uma vaga no Senado pelo estado do Mato Grosso do SulDivulgação/MAPA

Fotografia colorida de urna

Deslize para o lado para mais detalhesAgência Brasil

Fotografia colorida da Esplanada

Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022Igo Estrela/Metrópoles

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Fotografia colorida de Damares Alves

Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito FederalIgo Estrela/Metrópoles

Jair Bolsonaro e Flávia Arruda

Flávia Arruda (PL), que comandava a Secretaria de Governo, deixou o cargo para concorrer às eleições como senadora pelo DF Divulgação

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Fotografia colorida de Gilson Machado

Ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PSC), também vai disputar as eleições de 2022 para o cargo de senador em Pernambuco (PE) Gustavo Moreno/Metrópoles

Fotografia colorida de João Roma, ministro da Cidadania

Outro nome que deixou o primeiro escalão o cargo foi João Roma (Republicanos). Ele saiu do Ministério da Cidadania para concorrer ao governo da Bahia (BA)Ministério da Cidadania/Divulgação

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Fotografia colorida de Marcos Pontes

Ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes (PL) saiu do governo para se candidatar ao Senado por São PauloIgo Estrela/Metrópoles

Fotografia colorida de Onyx Lorenzoni

Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro do Trabalho e Previdência, também deixou o governo Bolsonaro para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul (RS) Hugo Barreto/Metrópoles

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Fotografia colorida de Rogério Marinho

Ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL) é candidato ao governo do RN Igo Estrela/Metrópoles

Fotografia colorida de Tarcísio Freitas

Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (Republicanos) disputará o governo de SPColuna Guilherme Amado/Metrópoles

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Fotografia colorida de Tereza Cristina

Tereza Cristina, ex-chefe do Ministério da Agricultura, lançou sua candidatura para concorrer a uma vaga no Senado pelo estado do Mato Grosso do SulDivulgação/MAPA

Fotografia colorida de urna

Deslize para o lado para mais detalhesAgência Brasil

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Quando eleito, em 2018, o patrimônio do parlamentar era de R$ 48.938,68. Em 2022, foram declarados à Justiça Eleitoral R$ 217.395,56 em bens, o que representa crescimento quatro vezes maior do que o declarado no primeiro ano.

O emedebista comandou o Ministério da Cidadania por pouco mais de um ano. Depois de deixar o primeiro escalão de Bolsonaro, Osmar Terra reassumiu as atividades parlamentares.

Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo e acusado de estar envolvido em esquema de candidaturas laranjas nas eleições de 2018, declarou patrimônio de R$ 1.196.659,60 para concorrer ao pleito deste ano – aumento de 35,39% em relação há quatro anos, quando registrou R$ 773.125,00 na Justiça Eleitoral.

Procurado, o candidato afirmou que a diferença nos valores declarados “está relacionada com uma herança recebida”. Ele ressaltou que, de acordo com a legislação, a variação “não configura como aumento de patrimônio”.

Abaixo, veja a diferença de patrimônio de ex-ministros entre 2018 e 2022:

Carla Sena/Arte - Metrópoles

patrimônio de ex-ministros do governo bolsonaro

Indicada para o governo pelo Centrão, a ex-ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda tenta conquistar uma vaga no Senado Federal nas eleições deste ano. Quando eleita deputada federal, em 2018, declarou um total de R$ 774.926,00 em patrimônio. Neste ano, o aumento foi de 25,82%, chegando ao valor de R$ 1.044.707,89 em bens declarados.

Já Tereza Cristina, assim como Flávia Arruda, tenta uma vaga no Senado para continuar no parlamento. Quando a campanha de Jair Bolsonaro ainda definia quem comporia a chapa da reeleição como vice, a ex-ministra da Agricultura chegou a ser cotada. Ela, no entanto, expressou ao atual chefe do Executivo federal o desejo de se lançar senadora pelo estado do Mato Grosso do Sul.

A candidata foi a ex-ministra que menos registrou crescimento em bens declarados à Justiça Eleitoral – 9,12% entre 2018 e 2022. No primeiro ano, Tereza Cristina tinha patrimônio de R$ 5.160.215,36. Atualmente, o montante é de R$ 5.677.99

Veja a relação completa 

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Metrópoles entrou em contato com Flávia Arruda, Osmar Terra e Tereza Cristina, mas não teve retorno dos candidatos até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações. 

https://www.metropoles.com/brasil/eleicoes-2022/ex-ministros-que-tentam-reeleicao-ao-congresso-aumentam-patrimonio-em-ate-77


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