Empresários que defenderam golpe têm contas e redes bloqueadas


Na Mira
Arte/Metrópoles


Mirelle Pinheiro

Carlos Carone

23/08/2022 9:43,atualizado 23/08/2022 11:45

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de contas bancárias e das redes sociais de empresários investigados por defenderem, pelo WhatsApp, um golpe de Estado. O magistrado também pediu a quebra de sigilo financeiro dos investigados e expediu mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram cumpridas pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (23/8).

O caso foi revelado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. As buscas são feitas nas residências dos suspeitos, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Ceará.

Confira os nomes dos alvos da PF: Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luciano Hang, da rede de lojas Havan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.

Guilherme Amado revelou que empresários apoiadores de Jair Bolsonaro passaram a defender abertamente um golpe de Estado, caso Lula seja eleito em outubro, derrotando o atual presidente. A possibilidade de ruptura democrática foi o ponto máximo de uma escalada de radicalismo que dá o tom do grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado no ano passado e cujas trocas de mensagens vêm sendo acompanhadas há meses pela coluna.

Veja os diálogos:

Reprodução




https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/na-mira-do-stf-empresarios-que-defenderam-golpe-tem-contas-bloqueadas

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