Bolsonaro é aconselhado a silenciar sobre guerra na Ucrânia
Nonato Viegas
Publicada em 27/02/2022
Auxiliares de Jair Bolsonaro, entre os quais o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), orientaram o presidente a fugir dos discussões com os demais pré-candidatos sobre o posicionamento do país em relação ao ataque da Rússia à Ucrânia.
Nos últimos dias, o ex-presidente Lula, o governador João Doria e o ex-ministro Sergio Moro deram entrevistas e publicaram em suas redes sociais declarações atacando o presidente por sua dificuldade em se posicionar contra a Rússia - e por não ter elaborado um plano de resgate de brasileiros na Ucrânia.
Bolsonaro deve, na avaliação dos auxiliares, limitar-se a divulgar as ações do Itamaraty para ajudar os brasileiros no país.
Ele tem seguido o conselho.
Neste domingo, publicou imagens de brasileiros chegando na embaixada do Brasil na Romênia, depois de fugirem de Kiev.
No comboio, integram dois uruguaios que também receberão auxílio.
Há outra razão para aliados pedirem silêncio a Bolsonaro: evitar problemas diplomáticos.
É melhor, dizem, que o presidente só repita as informações do Itamaraty.
Ou que consulte a diplomacia antes de dar qualquer opinião.
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