Bolsonaro entra no ar antes da hora e militar aparece orientando-o a atacar vacinação infantil
Na live semanal, Bolsonaro voltou a falar dos efeitos adversos da vacina da Pfizer em crianças e a desestimular a imunização do público infantil
Durante a transmissão, Bolsonaro voltou a atacar a vacinação de crianças e disse que ela não será obrigatória.
“A vacina [para crianças] será de forma não obrigatória. Então ninguém é obrigado e vacinar o teu filho. Se não é obrigatória, nenhum prefeito ou governador – que existem alguns aí com essa ideia – poderá impedir o garoto ou a garota de se matricular na escola por falta de vacina”, afirmou.
Bolsonaro voltou a falar dos efeitos adversos da vacina da Pfizer em crianças, a desestimular a imunização do público infantil e também falou, mais uma vez, que sua filha Laura não será vacinada:
“Eu adianto a minha posição: a minha filha de 11 anos não será vacinada. Se você quiser seguir o meu exemplo, tudo bem. Se não quer, tudo bem, um direito teu”.
Segundo o Estatuto da Criança e Adolescente, “é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”.
Em caso de descumprimento, os pais podem ser multados de três a 20 salários mínimos ou R$ 3.300 a R$ 22 mil.
Os responsáveis também podem ser acusados de negligência e até responder por homicídio doloso, quando não há intenção de matar, se ficar provado que a criança morreu por não tomar vacina.
O Brasil registrou 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos em decorrência do coronavírus desde o início da pandemia até o dia 6 de dezembro.
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