Cofundador brasileiro do Facebook investe R$ 80 mi na Yalochat, startup de IA


Javier Mata, CEO da Yalochat: Brasil é uma das prioridades da 
empresa de inteligência artificialFoto: Yalochat/Divulgação



Manuela Tecchio, do CNN Brasil Business, em São Paulo
20 de agosto de 2020


A Yalochat, startup que oferece inteligência artificial para atendimento ao cliente via WhatsApp, coleta de dados e outras soluções de vendas online, vai receber US$ 15 milhões (ou R$ 82 milhões) do fundo B Capital Group numa segunda rodada de investimentos. Esse aporte foi liderado pelo brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook e um dos sócios do B Capital Group. Esta é a primeira vez que o fundo investe na América Latina.

Entre os serviços oferecidos pela statup estão os robôs de atendimento ao cliente, interface para que vendedores humanos possam entrar em contato com consumidores, coleta e montagem de base de dados e disparo de publicidade. Tudo isso em aplicativos de conversa, como o WhatsApp. 

No ano passado, a Yalochat já havia recebido um aporte de US$ 10 milhões da Sierra Venture, que participa também dessa segunda rodada de investimentos, totalizando a captação em US$ 25 milhões. A empresa não revelou qual a porcentagem de participação dos fundos.

O aporte chega num momento de aquecimento do negócio. Durante a pandemia, gigantes do varejo como Walmart, Amazon, Unilever, Nike, PepsiCo e Burger King passaram a usar ou continuaram investindo na plataforma como forma de alcançar a seus clientes, agora, isolados em casa.

Mesmo as grandes companhias, como essas, precisaram se adaptar (mais rápido) para manter as portas abertas. “Essa transformação digital ia acontecer inevitavelmente. O que a pandemia fez foi apenas acelerar um processo que aconteceria pelos próximos cinco ou dez anos para poucos meses”, afirma o guatemalteco Javier Mata, fundador e CEO da Yalochat, ao CNN Brasil Business.

Ainda entre as clientes, a Coca-Cola no Brasil aderiu aos serviços da plataforma para atender, no início, a 2 mil distribuidoras, que rapidamente se transformaram em 350 mil lojas. Da mesma forma, a varejista Walmart desenvolveu um sistema em que os vendedores, trabalhando de casa, atendiam aos clientes por WhatsApp, oferecendo uma espécie de consultoria e mantendo seus empregos.

Focada em mercados emergentes, a Yalo tem suas maiores operações no Brasil e na Índia. A razão para isso é o uso massivo de aplicativos de conversa nos dois países e em outras regiões de atuação da startup, como México, Espanha, Colômbia e algumas nações da América Central.

Um levantamento da Mobile Time no início do ano mostrou que o WhatsApp está instalado em 99% dos smartphones brasileiros.

Com o aporte, a startup pretende investir ainda mais nesses mercados e desenvolver o que importa: o produto. “Queremos continuar desenvolvendo a nossa plataforma que funciona de um jeito simples e conecta empresas com seus consumidores", diz.

O grande segredo do sucesso da startup, para Mata, se deve ao fato de “ir aonde o cliente está” e, ao invés de pedir para que o consumidor baixe um e mais outro aplicativo, permitir que ele faça tudo que precisa dentro da plataforma com a qual está acostumado. Neste caso, o WhatsApp.

“Já estamos processando pagamentos através da plataforma, o que facilita muito a vida dos usuários e a das empresas. Muitas grandes companhias investiram milhões de dólares para tentar fazer isso e esses projetos enormes nem viram a luz do dia. Acho que a grande vantagem que oferecemos é eliminar essa complexidade”, diz Mata.

Como segunda prioridade para os investimentos, o CEO coloca a expansão para países da Europa e outras praças na qual a presença da plataforma ainda é pequena. Mas, primeiro, focará no crescimento de raízes na América Latina e seus pares emergentes.

Mesmo as grandes companhias, como essas, precisaram se adaptar (mais rápido) para manter as portas abertas. “Essa transformação digital ia acontecer inevitavelmente. O que a pandemia fez foi apenas acelerar um processo que aconteceria pelos próximos cinco ou dez anos para poucos meses”, afirma o guatemalteco Javier Mata, fundador e CEO da Yalochat, ao CNN Brasil Business.

Ainda entre as clientes, a Coca-Cola no Brasil aderiu aos serviços da plataforma para atender, no início, a 2 mil distribuidoras, que rapidamente se transformaram em 350 mil lojas. Da mesma forma, a varejista Walmart desenvolveu um sistema em que os vendedores, trabalhando de casa, atendiam aos clientes por WhatsApp, oferecendo uma espécie de consultoria e mantendo seus empregos.

Focada em mercados emergentes, a Yalo tem suas maiores operações no Brasil e na Índia. A razão para isso é o uso massivo de aplicativos de conversa nos dois países e em outras regiões de atuação da startup, como México, Espanha, Colômbia e algumas nações da América Central.

Um levantamento da Mobile Time no início do ano mostrou que o WhatsApp está instalado em 99% dos smartphones brasileiros.

Com o aporte, a startup pretende investir ainda mais nesses mercados e desenvolver o que importa: o produto. “Queremos continuar desenvolvendo a nossa plataforma que funciona de um jeito simples e conecta empresas com seus consumidores", diz.

O grande segredo do sucesso da startup, para Mata, se deve ao fato de “ir aonde o cliente está” e, ao invés de pedir para que o consumidor baixe um e mais outro aplicativo, permitir que ele faça tudo que precisa dentro da plataforma com a qual está acostumado. Neste caso, o WhatsApp.

“Já estamos processando pagamentos através da plataforma, o que facilita muito a vida dos usuários e a das empresas. Muitas grandes companhias investiram milhões de dólares para tentar fazer isso e esses projetos enormes nem viram a luz do dia. Acho que a grande vantagem que oferecemos é eliminar essa complexidade”, diz Mata.

Como segunda prioridade para os investimentos, o CEO coloca a expansão para países da Europa e outras praças na qual a presença da plataforma ainda é pequena. Mas, primeiro, focará no crescimento de raízes na América Latina e seus pares emergentes.

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