Bolsonaro diz a crianças que há muitas pessoas más no Brasil, porém o bem vence o mal

O presidente Jair Bolsonaro disse a crianças que o aguardavam na porta do Palácio da Alvorada, em Brasília, neste sábado (18), que “há gente ruim no Brasil”, mas que o “bem sempre vence o mal”. Bolsonaro tirou fotos com um grupo de uma escola da capital, que fazia um passeio cívico pela cidade.

O presidente ficou cerca de 15 minutos conversando com as crianças e se deixando fotografar, mas não quis responder perguntas da imprensa sobre o texto compartilhado por ele ontem no WhatsApp que diz que o Brasil fora de conchavos é “ingovernável”.
Em tom professoral – e próximo às câmaras e profissionais da imprensa – Bolsonaro passou o recado às crianças. “Meu sonho de ser presidente é para ajudar o Brasil. Tem muita gente ruim no Brasil, sabia? Mas o bem sempre vence o mal”, afirmou. “Uma coisa muito importante é a verdade.”
Nesta manhã, Bolsonaro recebeu o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que chegou por volta de 9h40 ao palácio, onde permaneceu por menos de duas horas. 
Heleno chegou dirigindo o próprio carro, acompanhou a sessão de fotos do presidente e, ao ser perguntado sobre o texto compartilhado no WhatsApp, disse “nada a comentar”.
A primeira-dama, Michele Bolsonaro, também acompanhou o marido no rápido encontro com as crianças. 
Vestindo camisa da seleção brasileira com o número 17 e o nome Bolsonaro grafados, short e chinelo, o presidente abraçou várias crianças enquanto perguntava: “Eu sou um cara legal? Você gosta de mim?”.
Ele questionou ainda o que elas gostariam que ele fizesse para o Brasil e disse para que obedecessem “primeiro papai e mamãe” e depois as professoras “que ensinam coisas importantes, como português e tabuada”.
A maior parte do grupo era formada por crianças de 4 a 12 anos da Escola Classe do SRIA, uma escola pública de Brasília, que fazia um passeio cívico visitando pontos turísticos pela cidade. 
Na conversa, Bolsonaro disse que iria até a escola para hastear a bandeira e cantar o hino nacional. 
“Ele está querendo ir, disse que a assessora vai marcar”, relatou a vice-diretora da escola, Cárita Alessandra Sá, responsável pelas 108 crianças que foram ao local em dois ônibus.
*Com Estadão Conteúdo

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