Carlos Marun: ‘Marcelo Bretas é um aprendiz de Mussolini’ - Para o ex-ministro, o habeas corpus de Michel Temer será concedido rapidamente. “É um absurdo que não soma nada neste momento para o país”, disse. “Tenho dúvidas se o grande objetivo disso não é atrapalhar o país”, afirmou Marun. “Isso é um atentado à democracia, ao estado de direito.”

Andre Dusek/Estadão Conteúdo
O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo Carlos Marun criticou a prisão do ex-presidente Michel Temernesta quinta-feira (21), e afirmou que o juiz Marcelo Bretas, que expediu o mandado de prisão, quer transformar o judiciário em uma ditadura. 
  • Por Jovem Pan
“Ele é o líder de uma organização que tenta fazer o judiciário se tornar uma ditadura nesse país”, afirmou em entrevista a Jovem Pan.
Marun afirmou que o juiz é um “aprendiz de Mussolini” e “sabotador da nação”. “[A prisão de Temer] É um absurdo que derruba a bolsa, faz o dólar subir, torna mais difícil o processo político”, disse. “Isso está me lembrando o 17 de maio, quando conseguiram levar ao chão a Reforma da Previdência”, continuou.
Para o ex-ministro, o habeas corpus de Michel Temer será concedido rapidamente. “É um absurdo que não soma nada neste momento para o país”, disse. “Tenho dúvidas se o grande objetivo disso não é atrapalhar o país”, afirmou Marun. “Isso é um atentado à democracia, ao estado de direito.”
Ele ainda declarou que coloca as mãos no fogo por Temer. “É um homem honrado. Convivi com sua simplicidade, você não vê absurdos e abusos praticados pelo ex-presidente”, disse, ainda afirmando que o emebedista tem um patrimônio compatível à renda das últimas cinco décadas.
A prisão de Michel Temer foi cumprida na manhã desta quinta-feira após mandado expedido pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, e diz respeito à investigação de desvios na Eletronuclear. A ação desta quinta foi batizada de Operação Descontaminação.
Foram expedidos no total oito mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 26 de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná e no Distrito Federal.
A investigação decorre de elementos colhidos nas Operações Radioatividade, Pripyat e Irmandade deflagradas pela PF anteriormente e, notadamente, em razão de colaboração premiada firmada pela Polícia Federal. Os mandados foram expedidos pela 7° Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

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