Uber - Sob pressão de investidores, CEO e fundador da Uber deixa o cargo definitivamente Em comunicado, executivo afirma que resolveu se afastar da empresa após pedido de investidores.

Travis Kalanick, presidente-executivo e fundador da Uber, durante Fórum Econômico Mundial, em Tianjin, na China. (Foto: Reuters/Shu Zhang)
 O  presidente-executivo e fundador da Uber, Travis Kalanick, renunciou ao seu cargo nesta terça-feira (20), após crescente pressão de investidores sobre sua liderança na empresa.
A saída de Kalanick é anunciada em um momento tumultuado para a maior empresa de serviços e viagem do mundo, que pôs em xeque a indústria do taxi e modificou as regras sobre transporte no mundo todo, sob o comando de Kalanick.
Na semana anterior, ele já havia anunciado que se afastaria por tempo indeterminado das suas atividades na companhia por causa do luto pela morte de sua mãe em um acidente de barco. “Perder de forma trágica um ente querido tem sido difícil para mim e eu preciso me despedir apropriadamente”, afirmou Travis Kalanick, CEO do Uber, sobre a perda da mãe.
"Eu amo a Uber mais do que qualquer coisa no mundo, e nesse momento difícil da minha vida pessoa, eu aceitei o pedido dos investidores para me afastar da empresa, de forma que a Uber possa voltar ao eixo em vez de ser prejudicada por outras questões", afirmou o executivo em um comunicado divulgado pelo jornal americano New York Times e confirmado por um porta-voz da empresa.
Kalanick, que fundou em 2009 o serviço de transporte urbano privado com motorista, que teve um grande sucesso, havia anunciado na semana passada que se afastava de seu cargo de forma temporária por motivos pessoais, em um momento no qual o grupo atravessa dificuldades financeiras.
"Travis sempre colocou o Uber em primeiro lugar", reagiu o conselho de administração do grupo em um comunicado.
"É uma decisão corajosa e um sinal de sua devoção e amor pelo Uber", completa a nota.
Nos últimos meses, o grupo americano registrou várias demissões, principalmente por acusações de assédio ou discriminação, mas também entre suspeitas de roubo de tecnologia.
Kalanick foi acusado, assim como seu braço direito Emil Michael, que pediu demissão na segunda-feira, de ter estimulado pessoalmente estas práticas na empresa.
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