Pintor chinês que viveu em Mogi supera Picasso em leilões







Ele viveu em Mogi das Cruzes entre 1953 e 1970, antes que sua propriedade, numa região próxima de Taiaçupeba, fosse inundada para a construção de uma das barragens do Sistema Alto Tietê. 

As águas encobriram aquele que foi um dos espaços de grande inspiração para Chang Daí- chien, um dos mais importantes artistas chineses, cuja história está sendo redescoberta para um livro, pelo jornalista mogiano Guilherme Gorgulho. 

O pintor, velho amigo do médico Nobolo Mori, é atualmente um dos mais reverenciados astros da pintura de todo o mundo, a ponto de o insuspeito jornal americano The New York Times haver noticiado, dias atrás, que durante o ano passado, Dai-chien conseguiu superar outro célebre astro da pintura, o espanhol Pablo Picasso, em volume de vendas de suas obras em leilões realizados por todo o mundo. 

As vendas de Zhang Daqian, como é conhecido no Exterior, produziram US$ 354,8 milhões em ofertas de leilões em 2016, US$ 31 milhões a mais que Picasso, que figurou em segundo lugar, segundo o informativo francês Artprice, citado pelo jornal. Na semana passada, em uma oferta da Christie, especializada em leilões de artes, em Hong Kong, a obra de 1965 de Daí-chien, Templos Antigos em Meio a Nuvens, em técnica de “tinta espirrada”, ou splashed ink, que tem como característica a tinta salpicada sobre a tela, foi vendida a um comprador, que fez, por telefone, um lance de US$ 102,5 milhões, em dólares de Hong Kong com taxas, o que equivale a US$ 13,2 milhões americanos. Foi o sexto maior preço de leilão para o artista que o jornal apresenta como “fértil, muito viajado e imitado. 

O trabalho, em particular, pertenceu à prestigiosa Coleção Mei Yun Tang, compilada a partir da década de 1940, pelo fotógrafo Kao Ling-mei e sua esposa, Jan Yun-bor. Dias mais tarde, ainda em Hong Kong, a Christie liderou um outro leilão no valor de cerca de US$20 milhões pela obra de outro colega de Daí-chien, o pintor modernista Zao Wou Ki, que passou grande parte de sua jornada de trabalho na França. 

Chang Dai-chien, também modernista da China, faleceu em 1983.
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Meus avós foram vizinhos do professor.Até hoje moro do lado onde foi a sua magnífica propriedade(hoje tomada pela represa do Rio Jundiaí).
Um dia descobri o encantador jardim chinês tomado pelo bambual, e ouvi a história do professor através de minha avó.
Quase todos os dias fazíamos uma expedição ao sítio,com um lago pontilhado de abrigos cobertos em suas margens, uma gigantesca mansão e uma outra casa de dois andares em estilo chinês!Por essa época o professor já estava em seus últimos anos.Sua propriedade foi tomada pelas águas 6 anos após sua morte.

Seca em represa revela vestígios de sítio de pintor renomado em Mogi

Detalhes do jardim alagado de Chang Dai-Chien aparecem pela 1ª vez.Represas do Alto Tietê têm nível mais baixo dos últimos anos.

Vida e obra

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