Poá - Gian Lopes chega a Brasília e busca apoio na luta pelo ISS Confederação Nacional dos Municípios chamou o prefeito para conversar sobre o repasse do imposto à cidade

Já com uma reunião marcada para hoje, em Brasília, a comitiva de políticos e moradores de Poá que segue até Brasília para tentar reverter a crise do Imposto Sobre Serviços (ISS) deixou a cidade na manhã de ontem em três ônibus. 
O grupo chegou ao Distrito Federal nesta madrugada e hoje o prefeito Gian Lopes (PR), ao lado do vice-prefeito Marcos Ribeiro da Costa (PDT), o Marquinhos Indaiá, e de secretários municipais, deve se reunir com a direção da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) para discutir sobre a perda que Poá terá na arrecadação de tributo, que agora terá nova distribuição nacional. 


Cerca de 120 pessoas foram a Brasília.
Conforme o Grupo Mogi News apurou, um grupo de vereadores, juntamente com o presidente do Legislativo, Welson Lopes (PR), também seguiu para o Distrito Federal na noite de ontem, sendo alguns de avião. 
Os integrantes da caravana passaram a noite acampados na frente da CMN.
A expectativa da comitiva é conseguir apoio do órgão para que Poá consiga manter sua arrecadação de ISS ou então que seja prorrogado o efeito da lei que autoriza a modificação na forma como o tributo é repassado para os municípios. 
"Vamos até a Confederação Nacional dos Municípios porque foi ela que colocou essa lei e forçou para que os senadores fizessem essa derrubada do veto já dado anteriormente pelo presidente Michel Temer. Vamos lá reivindicar para que eles revejam essa lei e também cobrar que os deputados ajudem nossa cidade", explicou Gian Lopes, em um vídeo compartilhado em sua rede social.
A reportagem procurou a CMN para questionar quem receberá a comitiva, mas não recebeu retorno
Após a reunião, o grupo deve seguir até o Congresso Nacional, onde deve pedir apoio aos deputados federais. 
A expectativa é que a caravana retorne para Poá amanhã.
Lei
Com a aprovação da lei que altera a distribuição do ISS, o Banco Itaú, que possui uma sede para operações específicas de leasing no município, deixará de recolher seus impostos, cerca de 
R$ 140 milhões por ano e, consequentemente, a Prefeitura calcula que poderá perder cerca de 40% de sua receita.
http://www.portalnews.com.br                                                                                                           Cibelli Marthos                        

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