Itaquaquecetuba - Prefeitura vai reforçar pedido de Delegacia da Mulher para Itaquaquecetuba

O prefeito Dr. Mamoru Nakashima deve ir a
São Paulo nos próximos dias para uma audiência com o governador Geraldo
Alckmin.
O chefe do executivo de Itaquaquecetuba pretende reforçar o
pedido referente à implantação de uma Delegacia de Defesa da Mulher
(DDM) no município.
Mamoru acredita que instalação de uma
DDM na cidade será fundamental para coibir, e ajudar nas investigações
de caos de violência contra a mulher.
“Um município com o tamanho de
Itaquá precisa de uma Delegacia que atenda as mulheres, isso deve
reforçar a segurança e nos ajudar a combater a violência doméstica.
Além
disso, a instalação dessa delegacia pode ajudar inclusive a desafogar
as demandas que as demais delegacias do município possuem e
consequentemente deve dar agilidade a investigação dos casos para que as
providências sejam tomadas e a segurança reforçada em nosso município”,
ressaltou o prefeito de Itaquá.
Com objetivo de coibir a violência
contra a mulher em Itaquaquecetuba, a gestão municipal já vem estudando a
ampliação do trabalho da “Ronda Maria da Penha” e outras ações
preventivas de combate à violência doméstica, por meio de palestras,
rodas de conversa, orientações sobre o tema e os serviços de proteção
oferecidos na cidade.
Cerca de mil mulheres foram atendidas
pela “Ronda Maria da Penha” em 2016.
O projeto é desenvolvido com a
finalidade de buscar o fortalecimento das redes de prevenção à violência
doméstica e o enfrentamento às violências que compõem a realidade do
município, implementando a fiscalização e o acompanhamento das medidas
protetivas.
Recentemente, a Prefeitura divulgou um
levantamento que aponta que a maior parte dos casos de violência contra a
mulher em Itaquaquecetuba foi registrada no Marengo e Maragogipe.
Na
lista também aparece logo na sequencia os bairros Jardim São Paulo,
Jardim Itaquá, Jardim Joseli e Pequeno Coração, bem como Aracaré, Vila
Bartira, Vila Ercília, Califórnia, Jardim Luciana, Parque Piratininga,
Jardim Carolina, Vila Celeste e Jardim Paineira.
Dados da Secretaria de Políticas para
Mulheres e da Secretaria de Segurança Pública de Itaquá apontam que a
faixa etária predominante entre os agressores dessas vítimas está entre
os 31 e 40 anos de idade, apesar de ter casos envolvendo homens de 21 a
75 anos também.
Itaquaquecetuba conta também com a Rede
de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica de
Itaquaquecetuba.
O grupo é formado por representantes da Sala Rosa da
Delegacia Central, da própria Secretaria de Políticas para Mulheres, da
Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria de Desenvolvimento Social –
através dos seis Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e
do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) -,
da Defensoria Pública e do Poder Judiciário.
A Rede tem como foco de trabalho a
realização de ações preventivas como palestras e seminários na cidade
envolvendo o tema “Violência Doméstica”.
O trabalho inclui ainda a
integração dos serviços que prestam atendimento a mulher em situação de
violência.