Carta de Dilma é lida no plenário do Senado e não convence oposição
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) leu hoje (16), no plenário do Senado, a carta da presidenta
afastada Dilma Rousseff aos senadores e ao povo brasileiro.
No documento, Dilma faz um apelo para que os senadores não a condenem injustamente no processo de impeachment e volta a propor um plebiscito para que a população se manifeste sobre a realização de novas eleições no país.
A senadora leu a íntegra do documento aos colegas que estavam presentes na sessão de hoje e encaminhou o documento para que ele conste nos anais do Senado, pela “lucidez política, clareza, e coragem na defesa da democracia” do texto, segundo ela.
Para o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), a carta de Dilma foi extemporânea e não terá peso suficiente para mudar o rumo do processo.
“É uma carta frágil politicamente, inexistente juridicamente, de uma pessoa que teve todas as oportunidades de dialogar com o povo brasileiro, com o Congresso Nacional.
Não o fez e agora vem com uma proposta de diálogo completamente fora de prazo, fora de qualquer propósito.
O que o Congresso Nacional fará é dar sequência ao processo e puni-la exemplarmente pelos crimes de responsabilidade que foram praticados”, disse o tucano.
Já o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), ressaltou a importância que a carta pode ter para mudar votos de senadores que ainda não estão convencidos e reafirmar os votos daqueles que já estão a favor da presidenta.
“Estamos centrados em mostrar aos senadores que não há um crime de responsabilidade e que, portanto, esse processo de impedimento acaba se transformando em um processo de ruptura com a democracia brasileira.”
No documento, Dilma faz um apelo para que os senadores não a condenem injustamente no processo de impeachment e volta a propor um plebiscito para que a população se manifeste sobre a realização de novas eleições no país.
A senadora leu a íntegra do documento aos colegas que estavam presentes na sessão de hoje e encaminhou o documento para que ele conste nos anais do Senado, pela “lucidez política, clareza, e coragem na defesa da democracia” do texto, segundo ela.
Para o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), a carta de Dilma foi extemporânea e não terá peso suficiente para mudar o rumo do processo.
“É uma carta frágil politicamente, inexistente juridicamente, de uma pessoa que teve todas as oportunidades de dialogar com o povo brasileiro, com o Congresso Nacional.
Não o fez e agora vem com uma proposta de diálogo completamente fora de prazo, fora de qualquer propósito.
O que o Congresso Nacional fará é dar sequência ao processo e puni-la exemplarmente pelos crimes de responsabilidade que foram praticados”, disse o tucano.
Uma das principais
vozes de oposição à Dilma, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que a
carta da presidenta afastada demonstra que ela está “desconectada da
realidade brasileira” e que tenta se eximir da responsabilidade pela
crise.
“Ela trata do momento de crise que o país enfrenta
como se não fosse ela a responsável por tudo isso.
É também uma afronta
ao Supremo Tribunal Federal, ao Tribunal de Contas da União e ao
Congresso Nacional, que estão apenas exercendo suas funções”, criticou o
senador.
Já o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), ressaltou a importância que a carta pode ter para mudar votos de senadores que ainda não estão convencidos e reafirmar os votos daqueles que já estão a favor da presidenta.
“Estamos centrados em mostrar aos senadores que não há um crime de responsabilidade e que, portanto, esse processo de impedimento acaba se transformando em um processo de ruptura com a democracia brasileira.”
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço