Pesquisadores formam força-tarefa para desvendar o vírus da zika Eles querem descobrir se o vírus da zika, que têm preocupado o mundo, passou por mutações. Pesquisadores são da USP, Unesp e Unicamp.
Pesquisadores de três universidades - a USP, a Unicamp e a Unesp -
formaram uma força-tarefa para desvendar o vírus da zika.
Eles querem descobrir se esse vírus, que têm preocupado o mundo, passou por mutações.
Os pesquisadores vão analisar amostras de sangue, urina e saliva de pacientes com sintomas da doença.
Eles querem mapear as informações genéticas do vírus da zika que circula no Brasil e, a partir daí, fazer comparações com os que estão em circulação no mundo e com as informações genéticas dos primeiros vírus da zika.
Na década de 1940, quando o vírus foi identificado na África, não havia relação com a microcefalia.
Essa relação só apareceu mais de 50 anos depois, quando o vírus apareceu na Ásia.
O que os cientistas querem saber é se houve uma mutação do vírus ao longo desses anos.
O que provocou essa mutação: se ela é natural ou se houve interferência de outros agentes e a relação disso tudo com a microcefalia.
Os pesquisadores também vão estudar se o vírus da zika sofreu alguma mudança genética ao entrar em contato com um organismo que já tinha anticorpos para a dengue, por exemplo.
A produção de uma vacina contra a doença precisa de todos esses dados.
Além disso, os pesquisadores vão poder mapear direitinho como o vírus da zika age no organismo.
“Isso é tão importante porque até agora nós não temos ainda confirmação de 100% se o zika está causando esse problema de microcefalia. Nós vamos inocular em animais de experimentação para ver como ocorre a patogenia do vírus.
O que que acontece na placenta, como é que ele chega até o cérebro e assim por diante”, diz Clarice Arns, pesquisadora Unicamp.
O primeiro resultado prático dessa força-tarefa já vai poder ser visto na semana que vem.

Casos suspeitos da doença vão poder ser analisados em testes rápidos, com resultado seguro em cinco horas.
“Estamos tentando reunir o máximo de informações possível pra que a gente consiga lidar o mais forte e breve possível com esse problema que está acontecendo no Brasil”, destaca Matheus Martini, pesquisador Unicamp.
Eles querem descobrir se esse vírus, que têm preocupado o mundo, passou por mutações.
Os pesquisadores vão analisar amostras de sangue, urina e saliva de pacientes com sintomas da doença.
Eles querem mapear as informações genéticas do vírus da zika que circula no Brasil e, a partir daí, fazer comparações com os que estão em circulação no mundo e com as informações genéticas dos primeiros vírus da zika.
Na década de 1940, quando o vírus foi identificado na África, não havia relação com a microcefalia.
Essa relação só apareceu mais de 50 anos depois, quando o vírus apareceu na Ásia.
O que os cientistas querem saber é se houve uma mutação do vírus ao longo desses anos.
O que provocou essa mutação: se ela é natural ou se houve interferência de outros agentes e a relação disso tudo com a microcefalia.
Os pesquisadores também vão estudar se o vírus da zika sofreu alguma mudança genética ao entrar em contato com um organismo que já tinha anticorpos para a dengue, por exemplo.
A produção de uma vacina contra a doença precisa de todos esses dados.
Além disso, os pesquisadores vão poder mapear direitinho como o vírus da zika age no organismo.
“Isso é tão importante porque até agora nós não temos ainda confirmação de 100% se o zika está causando esse problema de microcefalia. Nós vamos inocular em animais de experimentação para ver como ocorre a patogenia do vírus.
O que que acontece na placenta, como é que ele chega até o cérebro e assim por diante”, diz Clarice Arns, pesquisadora Unicamp.
O primeiro resultado prático dessa força-tarefa já vai poder ser visto na semana que vem.
Casos suspeitos da doença vão poder ser analisados em testes rápidos, com resultado seguro em cinco horas.
“Estamos tentando reunir o máximo de informações possível pra que a gente consiga lidar o mais forte e breve possível com esse problema que está acontecendo no Brasil”, destaca Matheus Martini, pesquisador Unicamp.