'Overwatch', 'Street Fighter V'... Veja os 10 games mais esperados de 2016 Exclusivos 'Uncharted 4', 'Gears 4' e 'The Legend of Zelda' saem este ano. Anunciados há anos, 'Final Fantasy XV' e 'The Division' também chegam.

2015 foi um ano de conclusões no mundo dos videogames. 

Afinal, finalmente jogamos algumas das produções mais faladas nos últimos tempos, como "Metal Gear Solid V: The Phantom Pain", "The Witcher 3: Wild Hunt" e, é claro, "Fallout 4", que em tempo recorde se transformou de eterno boato em um disco de verdade nas prateleiras.

Mas e este ano, tá favorável? Para te situar nessa complicada equação em que o tempo livre sempre é inversamente proporcional à quantidade de bons jogos, o G1 elegeu seus 10 games mais esperados de 2016.

Vale lembrar que todos os games dessa lista tem PREVISÃO DE LANÇAMENTO para 2016. Ou seja, podem (e vão) rolar imprevistos. Vem com a gente.



Bruno Araujo
Do G1, em São Paulo

'OVERWATCH'
 
Desenvolvedora: Blizzard
Plataformas: PlayStation 4, Xbox One, PC
Data: Outono (entre março e junho)

Vamos falar a verdade? A Blizzard só vai na boa. E apesar de ser a estreia da empresa no concorrido universo dos games de tiro, "Overwatch" não é por acaso. Acredite: ele tem tudo para ser um dos jogos mais influentes e populares do ano.

Além de carregar na veia a filosofia de "fácil de aprender, difícil de dominar", que a cada dia se prova mais divertida e convidativa, "Overwatch" tem um elenco de personagens carismático e representativo – uma decisão sábia em meio a exigências cada vez maiores em relação ao papel das mulheres e de minorias na cultura pop.

E com tantos jogos multiplayer ainda sendo lançados lotados de problemas de conexão, toma aí toda a experiência da Blizzard em trabalhar universos online gigantes ("World of Warcraft", lembra?) e fomentar uma comunidade vibrante de jogadores.
'Overwatch' é a estreia da Blizzard em games de tiro (Foto: Divulgação/Blizzard)'Overwatch' é a estreia da Blizzard em games de tiro (Foto: Divulgação/Blizzard)
Some a isso uma releitura turbinada das classes de "Team Fortress 2", um dos games mais jogados no PC mesmo após quase 10 anos, e você tem uma boa estrutura para o sucesso. Não estranhe se a fórmula de "Overwatch", que também inclui a venda de roupas bônus para os personagens, dê o empurrão final que os jogos de tiro precisam para figurar no alto escalão dos eSports, atualmente dominado por "League of Legends" e outros MOBAs.
G1 jogou: 'Overwatch' é game de tiro divertido, competitivo e viciante

'STREET FIGHTER V'
Desenvolvedora: Capcom
Plataformas: PlayStation 4, PC
Data: 16 de fevereiro

Se "Overwatch" é a esperança dos "shooters" de virar gente grande nos esportes eletrônicos, "Street Fighter V" quer fazer o mesmo pelos games de luta. A nova edição do jogo que começou com tudo isso lá na década de 1990 é a pedra fundamental da Capcom para um cenário forte, altamente competitivo e sim, mais popular.

Tá, existem games de luta bem mais difíceis de jogar do que "Street Fighter". Mas em uma jogada que lembra à própria Blizzard (olha aí o "fácil de aprender, difícil de dominar"), a Capcom meio que zerou o passaporte da diversão para esse quinto episódio, deixando-o mais acessível aos novatos.
Isso acontece principalmente com a inclusão das V-Triggers e a simplificação de alguns movimentos. Leia mais sobre aqui. A mudança deve ajudar muita gente (jogadores, "streamers" e "youtubers" inclusos) a dar uma chance a "SF V", ao invés de tratá-lo como um jogo distante, que eles não sabem jogar.

Laura Matsuda, a nova brasileira de 'Street Fighter V', encara o veterano Ryu (Foto: Divulgação/Capcom)Laura Matsuda, a nova brasileira de 'Street Fighter V', encara o veterano Ryu (Foto: Divulgação/Capcom)
 
Por outro lado, o cenário competitivo gira em torno de desempenhos em alto nível. E se a Capcom ajuda a começar a jogar, ela também sabe tornar mais complexo de dominar – vide a inclusão de V-Triggers únicas para cada um dos 16 lutadores, por exemplo.

A oportunidade de renovação tá aí. Agora cabe à empresa japonesa entregar e sustentar as ferramentas online que engrossam esse caldo, como o ranking mundial de jogadores, a ferramenta de replays e as partidas sem lag entre PS4 e PC. E então "Street Fighter V" pode garantir mais um nocaute para a série.

G1 jogou: 'Street Fighter V' é mais agressivo, frenético e fácil de jogar

'THE LEGEND OF ZELDA'
Desenvolvedora: Nintendo
Plataforma: Wii U
Data: 2016

"The Legend of Zelda" é um patrimônio dos videogames. Uma daquelas séries que não têm só uma legião de fãs ou milhões de dólares em vendas. Mas que influenciou praticamente tudo que conhecemos hoje como um game de aventura, dos calabouços temáticos aos chefes enormes e até à forma como usamos a mira nesse tipo de jogo.

Não é à toa que o próximo capítulo da jornada do herói Link, o primeiro em um mundo aberto, é um dos games mais cobiçados da Nintendo desde seu anúncio em 2013.

'The Legend of Zelda' para Wii U será o primeiro da série em um mundo aberto (Foto: Divulgação/Nintendo) 
'The Legend of Zelda' para Wii U será o primeiro da série em um mundo aberto (Foto: Divulgação/Nintendo)
Pouco se sabe sobre a natureza desse novo "Zelda", na verdade. Ele foi adiado algumas vezes, não apareceu na E3 2015 e tem em 2016 uma vaga data de lançamento.

Mas como os jogos da série sempre foram lineares, ou seja, com uma ordem correta para serem completados, ver essa lógica sendo subvertida por um mundo aberto já é motivo suficiente para ficar ansioso. Isso e o visual absolutamente estonteante de Link e das criaturas que habitam esse novo mundo.

'UNCHARTED 4: A THIEF'S END'
Desenvolvedora: Naughty Dog
Plataforma: PlayStation 4
Data: 26 de abril

Todo carnaval tem seu fim. Mas o caçador de tesouros Nathan Drake ainda tem gás para botar seu bloco na rua, uma última vez, em "Uncharted 4: A Thief's End", nesse que promete ser um desfile de despedida em grande estilo do maior ícone recente do PlayStation.

Se o Xbox 360 tinha "Gears of War", o PS3 tinha "Uncharted".

 E se a série da Naughty Dog não conseguiu repetir o sucesso do multiplayer de seu rival, ela passou a ditar as regras de como desenrolar um game de ação cinematográfico, mas original; excitante, mas sem perder o bom humor. E essa fórmula volta com força total em "A Thief's End".
Não tenha dúvidas: a provável aventura final do carismático Nathan Drake será o maior lançamento dos consoles da Sony até agora. O game conta com a melhor tecnologia que o PlayStation 4 já viu para criar animações faciais detalhadíssimas e ainda mais dramáticas, mapas maiores e com múltiplas rotas e até opções de falas para os diálogos.

'Uncharted 4: A Thief's End' promete contar o fim da história do ladrão Nathan Drake, herói da série (Foto: Divulgação/Sony) 
 
'Uncharted 4: A Thief's End' deve contar o fim da história do caçador de tesouros Nathan Drake, herói da série (Foto: Divulgação/Sony)
Na trama, após o retorno do seu irmão Sam, Drake deixa a aposentadoria e embarca numa jornada mundial atrás de um tesouro de piratas. O que será que ele irá encontrar no X riscado no mapa? É o que todos os fãs querem saber e irão descobrir, finalmente, em abril.

'GEARS OF WAR 4'
Desenvolvedora: The Coalition
Plataforma: Xbox One
Data: 3º trimestre

"Gears of War" é a segunda franquia mais importante do Xbox. E se "Halo" tá tranquilo e estreou com sucesso uma nova aventura no ano passado (leia aqui nossas impressões de "Halo 5"), não há mais tempo para mais nada. Este é o ano de voltar a serrar monstros que saem debaixo da terra como se não houvesse amanhã.

Para um jogo dessa importância, e com data de lançamento para o final de 2016, "Gears of War 4" foi mostrado há pouquíssimo tempo, na E3 2015. A metralhadora "lancer" estava lá, as escondidinhas atrás de paredes e muretas também. Mas o primeiro trailer do game mostrou uma nova dupla de protagonistas, mais jovem, e não deu pistas do brutamonte Marcus Fenix e de seu Delta Squad – ou do que restou dele (sdds, Dom).

E por enquanto foi isso. Preocupação? Óbvio. Mas se "Gears 4" perde sua previsão de chegada inicial, o Xbox One pode ficar em maus lençóis sem um título fortíssimo para o final do ano.

Trailer de 'Gears of War 4' mostrou nova dupla de protagonistas, mas não há confirmação se personagens antigos retornam (Foto: Divulgação/Microsoft) 
 
Trailer de 'Gears of War 4' mostrou nova dupla de protagonistas, mas não há confirmação se personagens antigos retornam (Foto: Divulgação/Microsoft)
A expectativa é que a Microsoft ~abra o jogo~ na E3 deste ano e fale do que pretende fazer em termos de modos multiplayer – o aspecto mais forte da série – e de novas mecânicas para o próximo combate contra a ameaça dos "locusts".

'TOM CLANCY'S THE DIVISION'
Desenvolvedora: Massive Entertainment
Plataformas: PlayStation 4, Xbox One, PC
Data: 8 de março

"Destiny" é um dos maiores mistérios do videogame moderno. Ok, a expansão "O rei dos possuídos" corrigiu problemas, fato, mas mesmo assim: como as pessoas conseguem jogar tanto um game em que aparentemente há tão pouco a ser feito? É a variedade de armas? O desafio das "raids"? Puts, deve ser a dança do Carlton.

Ninguém sabe direito, nem mesmo "The Division", novo jogo com a assinatura do finado escritor Tom Clancy. O que ele sabe é que ele quer uma fatia dessa disposição dos jogadores, ah, isso sim.
"The Division" segue à risca os dogmas de "Destiny". Você também entra em um mundo permanentemente online, se organiza em equipes e parte junto com os colegas para cumprir missões contra a máquina, coletar equipamentos e enfrentar outras pessoas.

A fantasia espacial do jogo da Bungie, porém, sai de cena e dá lugar a uma Nova York devastada por uma praga – um cenário que, se peca em originalidade, pode ser capaz de oferecer uma experiência mais integrada do que sua musa inspiradora. Isso sem contar a facilidade de expandir o mapa de Manhattan para os outros distritos da cidade

'The Division' tenta imitar sucesso de 'Destiny', mas com roupagem moderna e em Nova York (Foto: Divulgação/Ubisoft)'The Division' tenta imitar sucesso de 'Destiny', mas com roupagem 
moderna e em Nova York (Foto: Divulgação/Ubisoft)
 
Já faz tempo que acompanhamos o game produzido pela Ubis
oft. Ele foi anunciado na E3 2013 e, mesmo depois desses anos todos, ainda impressiona com efeitos climáticos dinâmicos, tiroteios empolgantes e a possibilidade de desbravar com os parças as ruelas abandonadas de Nova York. Agora que o dia finalmente está perto, é torcer para que "The Division" seja um divisor de águas e não afunde na linha de chegada.
G1 jogou: 'The Division' tem alianças e traições em uma Nova York devastada

'DOOM'
Desenvolvedora: Id Software
Plataformas: PlayStation 4, Xbox One, PC
Data: 13 de maio

Nós já vimos a série "Doom" ressurgir uma vez e não foi aquilo que podemos chamar de consenso. Muita gente gostou do clima de terror e dos sustos de "Doom 3", mas muita gente ODIOU ter de equipar uma lanterna SEPARADA do resto das armas para poder enxergar UM PALMO na sua frente. Num game em que você precisa MIRAR E ATIRAR.

Bom, acho que você entendeu em que categoria eu me encaixo. Mas a boa notícia é que "Doom" está de volta e, desta vez, com um enfoque no mínimo correto naquela brutalidade moleque, naquela brutalidade marota. Aquele banho de sangue virtual que arrepiava os pelos da nuca de mamãe e de vovó, é verdade, mas que ajudava a botar no mundo a arte de ver videogames em 1ª pessoa.

Chamada apenas de "Doom", essa sequência é literalmente uma visão do inferno. Monstros vêm de todos os cantos da tela e você não tem muito tempo ou espaço para tirar o dedo do gatilho. É atire primeiro e pense depois, no melhor sentido da expressão, com a adição de alguns recursos que não ofendem a tradição da série e a ajudam a se integrar ao cenário moderno de jogos.
Um deles é o pulo duplo, com sua bem-vinda verticalidade. E o outro é a inclusão de golpes de misericórdia. Ou seja, não basta poder esmirilhar demônios com um tiro bem dado de BFG, a arma mais famosa de "Doom". Você pode derrubar o inimigo, chegar perto, arrancar sua pata e bater com ela no rosto da criatura. Acho que precisamos falar sobre humilhação.

Clássico 'Doom' ressurge em versão alucinada e ultraviolenta (Foto: Divulgação/Bethesda)Clássico 'Doom' ressurge em versão alucinada e ultraviolenta (Foto: Divulgação/Bethesda)
A Id Software também promete um modo multiplayer "old school", com batalhas em arenas, e um impressionante criador de fases chamado Snapmap. Ôôô, o Doomzinho voltooou.

'FINAL FANTASY XV'
Desenvolvedora: Square Enix
Plataformas: PlayStation 4, Xbox One
Data: 2016

Se você gosta de RPGs, de "Final Fantasy" mais especificamente, já deve estar acostumado a grandes números. Seja na hora das batalhas, nos milhares de dano do seu Bahamut, ou no próprio nome de cada jogo.
Mas "Final Fantasy XV" quis radicalizar essa lógica. É praticamente um RPG gonzo. Porque o game um dia conhecido como "Final Fantasy Versus 13" deve ver a luz do dia após quase DEZ ANOS desde seu anúncio.

Assim como o "The Legend of Zelda" do Wii U, "FF XV" é o primeiro game da série em um mundo aberto. E não é só isso. O jogo também abre mão do tradicional combate em turnos por batalhas em tempo real, como em "Kingdom Hearts".

Neste novo episódio você é Noctis, herdeiro do reino de Lucis, e precisa recuperar sua terra das garras do império de Niflheim. E para isso você reúne a galera, sobe em cima de um carrão preto e 
sai atrás de uns tais de cristais (sempre eles).

Cena dos combates em tempo real de 'Final Fantasy XV' (Foto: Divulgação/Square Enix) 
 
Cena dos combates em tempo real de 'Final Fantasy XV' (Foto: 
 
Divulgação/Square Enix)
Apesar de não ter o mesmo prestígio que tinha em seu ciclo de vida do PlayStation 2, com os capítulos X e XII, "Final Fantasy" é outra série que seria imortal na academia de letras dos videogames.

 Vale ficar ligado no barulho que esse episódio irá causar quando finalmente chegar.

'QUANTUM BREAK'
Desenvolvedora: Remedy
Plataforma: Xbox One, PC
Data: 5 de abril

Tempo é um assunto que interessa os finlandeses da Remedy. Primeiro, em "Max Payne", você encarnava o Neo que existe dentro de você para colocar tudo em câmera lenta e desviar de balas. Depois, em "Alan Wake", você via a realidade colidindo com a ficção em uma história de terror surrealista.

 E agora, em "Quantum Break", você consegue manipular tudo isso, soltar poderes cronológicos sobre seus inimigos e ainda fazer um intervalo para assistir a uma sériezinha... dentro do próprio jogo!

Tá na cara: se a mão da Remedy estiver afiada, nós faremos várias expressões de "WTF" durante "Quantum Break". E essa sensação deve ser reforçada pela união do que parece ser esse competente game de tiro em 3ª pessoa com cenas gravadas por atores de verdade, tipo Aidan Gillen ("Game of thrones") e Shawn Ashmore ("X-Men: Dias de um futuro esquecido"), que aparecem em formato de episódios entre um trecho e outro do jogo.

'Quantum Break' conta sua história de manipulação do tempo em um game de ação com cenas em formato de série (Foto: Divulgação/Microsoft) 
 
'Quantum Break' conta sua história de manipulação do tempo em um game de ação com cenas em formato de série (Foto: Divulgação/Microsoft)
 
Confesso que fiquei chateado por "Quantum Break" não levar o nome do seu protagonista. Essa era uma tradição interessante da Remedy, que deixava os jogadores próximos dos rapazes ralando ali na tela. Mas é muito difícil não ficar empolgado com uma aventura no tempo, ainda mais quando ela parece oferecer algo mais.


'THE LAST GUARDIAN'
Desenvolvedora: Team Ico
Plataforma: PlayStation 4
Data: 2016

Não é porque 2015 foi capaz de parir títulos como "Metal Gear Solid V" e "Fallout 4" que a indústria de videogames conseguiu se ver livre de todos os seus dramas. Ainda vamos precisar de algumas sessões ao divã neste ano, já que a chama da esperança ressurgiu na E3 do ano passado e o projeto "The Last Guardian" ganhou nova data de lançamento: um belíssimo (e infelizmente vago) 2016.

Falar do terceiro game do estúdio japonês Team Ico, criador de "Ico" e do absoluto "Shadow of the Colossus", daqui a pouco vai lembrar a sensação do seu pai te contando da seleção brasileira da Copa de 1982: você não viu jogar, mas sabe que foi um time belíssimo e uma oportunidade perdida. Como é preciso manter a positividade, cá estamos.

Você assume o papel de um garoto que conta com a ajuda de uma fera alada para resolver quebra-cabeças em um mundo cheio de armadilhas. E é meio isso que se sabe já faz alguns anos.

'The Last Guardian' ressurgiu das cinzas na E3 2015 e agora tem lançamento previsto para 2016 (Foto: Divulgação/Sony) 
 
'The Last Guardian' ressurgiu das cinzas na E3 2015 e agora tem lançamento previsto para 2016 (Foto: Divulgação/Sony)
Toda a expectativa sobre o game reside no selo de qualidade Fumito Ueda, cabeça da Team Ico. É um peso e tanto, ainda mais se considerarmos que o game designer japonês não tem tantos títulos no portfólio. Mas quem mandou criar duas das experiências mais autorais e tocantes em termos de jogos eletrônicos?

Então faça suas preces para que os astros se alinhem e "The Last Guardian" finalmente veja a luz do dia em 2016. Para que todos possam regojizar mais essa obra-prima de Ueda, ou para que simplesmente toquemos a vida.

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