Alto Tietê - Número de empresas abertas cresce nas cidades da região

Índice foi 16,4% superior ao mesmo período do ano passado; fechamentos também diminuíram no Alto Tietê

Daniel Carvalho

Superintendente do Sebrae, Bruno Caetano, apresentou os dados ontem durante evento na Câmara

Luana Nogueira 
De Mogi

O índice de abertura de novas empresas no Alto Tietê no primeiro trimestre de 2015 foi 16,4% superior ao mesmo período de 2014. De janeiro a março desse ano houve ainda uma queda de 20,7% no número de empresas que fecharam as portas em comparação com os três primeiros meses de 2014. As informações foram divulgadas ontem pelo superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, durante reunião da Comissão Especial de Vereadores do Desenvolvimento Econômico na Câmara Municipal.

De acordo com os dados divulgados pelo escritório regional do Sebrae, de janeiro a março, o Alto Tietê registrou 4.420 empresas abertas enquanto no mesmo período de 2014, esse número era de 3.795 negócios. Em relação às empresas que fecharam as portas, no primeiro trimestre de 2015, 330 empresários deixaram o negócio. Enquanto no mesmo período de 2014, 416 empresas deixaram de existir.

O surgimento de novas empresas na região é justificado pelo ambiente, perfil empresarial e a demanda. No entanto, Caetano informou que muitas pessoas que perderam o emprego estão procurando os escritórios do Sebrae para obter informações. "Esse caminho é possível, mas para que o sonho não vire pesadelo, é preciso buscar orientação, pois administrar uma empresa envolve desafios diferentes dos de empregado. Esse é um bom momento e existem muitas oportunidades de negócios, mas as pessoas têm que se preparar", orientou.

   

O superintendente destacou que mesmo no momento de crise é possível abrir sua própria empresa e obter sucesso. "Temos exemplos de negócios que faturaram alto explorando em momento de crise. Com a baixa oferta de energia, por exemplo, muitas empresas que desenvolveram mecanismos para economia de energia estão faturando. O mesmo ocorre com aquelas que desenvolveram produtos para economizar água. As oportunidades existem", orientou.