Prefeituras da região prometem revitalizar parques abandonados


Dat
Dat visitou as áreas públicas de lazer de Ferraz, Suzano e Itaquá e ouviu reclamações dos frequentadores
Bras Santos
Da Região
Erick Paiatto
A entrada no Max Feffer pela avenida Paulista, no Jardim Monte Cristo, em Suzano, está deteriorada
Em várias prefeituras da região não faltam planos, projetos e promessas para transformar parques públicos praticamente abandonados em espaços qualificados para a prática de esportes, atividades culturais e convivência social. 

Especialmente nas cidades que estão sob o comando de novos prefeitos eleitos em 2012, as propostas para revitalização são arrojadas, mas os problemas identificados nestes locais pela reportagem do Dat não são poucos.

Os usuários, como sempre, reclamaram da falta de segurança, de limpeza e de investimentos. 

Em resposta às críticas e aos protestos, os prefeitos novatos e secretários municipais prometem transformar unidades de conservação deterioradas, como é o caso do Parque Ecológico de Itaquaquecetuba, em novos "parques do Ibirapuera", que é considerado um dos cartões postais de São Paulo.

 O "tour" do Dat em alguns parques da região deixou bem claro que tais espaços, e por consequência os seus usuários, sofrem com a falta de políticas públicas permanentes. 

Em várias cidades, os parques são submetidos às ações do governante do momento, que geralmente que tenta apagar o que o antecessor fez, planejou e prometeu. Isso, aliado à pouca cobrança dos usuários, resulta na falta de equipamentos públicos, de um calendário de atividades, de limpeza, de segurança e de investimentos. 

O Parque Municipal Max Feffer, em Suzano, que foi instalado em 2003 pelo então prefeito Estevam Galvão de Oliveira (DEM), é um bom exemplo da falta de um projeto a longo prazo e de gestão profissional. 

O governo do ex-prefeito Marcelo Candido (PT) conseguiu muito dinheiro do governo federal, mas mesmo assim o chamado "esqueleto" do ginásio de esportes, instalado no local há mais de 15 anos, não foi concluído. 

O governo do prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB) ainda não tem uma estratégia definida e viável para equipar o parque. 

A situação de abandono foi constatada na última quarta-feira pela reportagem, que flagrou um adolescente urinando ao lado da entrada (portaria da avenida Brasil) por volta das 13 horas. Nesse mesmo horário um casal usava um banco instalado atrás do Centro de Formação de Atletas para o início de um ato sexual.


Realidades

No Max Feffer, no Parque Ecológico de Itaquá, no Parque Nosso Recanto, em Ferraz de Vasconcelos, os cenários de abandono e as reclamações dos poucos e corajosos frequentadores praticamente se repetiram. "Nem dá para chamar isso aqui de parque. 

Parece mais um depósito de lixo", comentou uma moradora de Ferraz que preferiu não se manifestar. Questionadas sobre os problemas, várias prefeituras prometeram reverter a situação.

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