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domingo, 4 de dezembro de 2016

Consumidores criticam proposta de limitar uso da internet fixa - Quem quiser opinar sobre o assunto deve acessar a plataforma Diálogo Anatel, por meio do site www.anatel.gov.br/dialogo.

Arquivo/Agência Brasil
A possibilidade de as operadoras de banda larga limitarem o uso de internet fixa está sendo debatida na internet, em uma consulta pública feita pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

A consulta, que está no ar há 15 dias, já recebeu mais de 1,8 mil contribuições e mais de 12,6 mil pessoas se inscreveram para acompanhar o sistema da Anatel.

Nas mensagens já postadas, a maioria dos usuários critica fortemente a proposta de limitar o uso de internet fixa.

Alguns citam possíveis dificuldades que terão com a medida, como no mercado de trabalho ou com a educação à distância.

Também há muitas críticas em relação ao serviço prestado pelas operadoras atualmente. 

Alguns usuários sugerem que, se houver uma franquia, que ela seja de tamanho suficiente para o uso mensal e com preços razoáveis.
Segundo a Anatel, o objetivo da consulta à sociedade é colher subsídios técnicos que servirão para fundamentar a decisão da agência sobre as franquias de dados na banda larga fixa. 


“Com isso, busca-se ampliar a transparência e fortalecer os mecanismos de participação social no processo regulatório”, informou a Anatel. 

Além das contribuições por meio do site, a Anatel encaminhou questões a entidades representativas dos diversos setores envolvidos. 

Quem quiser opinar sobre o assunto deve acessar a plataforma Diálogo Anatel, por meio do site www.anatel.gov.br/dialogo. 

Antes da opinião, é preciso fazer um cadastro com dados básicos, como nome e email. As sugestões podem ser encaminhadas até o dia 11 de janeiro.

A possibilidade de as operadoras de internet fixa adotarem uma franquia de dados, ou seja, um limite máximo de uso mensal, vem sendo discutida desde abril, quando algumas empresas começaram a oferecer pacotes nesses moldes. 

Inicialmente, a Anatel disse que a regulamentação da agência permite a oferta desse tipo de plano, mas depois o órgão regulador decidiu proibir a prática por tempo indeterminado.

A franquia de consumo de internet já é adotada por empresas que oferecem banda larga móvel. Algumas reduzem a velocidade depois que o limite é ultrapassado, outras cortam o acesso à internet, dando ao consumidor a opção de contratar um pacote de dados maior.

Enquanto a decisão final sobre o assunto não for tomada, com o julgamento do processo administrativo pelo Conselho Diretor da Anatel, as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem toda a franquia contratada, mesmo se isso estiver previsto no contrato.
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Edição: Armando Cardoso

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Cerca de 900 jornalistas de 14 países cobrirão velório coletivo da Chapecoense

Cerca de 900 profissionais de imprensa de 14 países se credenciaram para trabalhar na cobertura do velório coletivo das vítimas do acidente aéreo da última terça-feira (29), na Arena Condá, em Chapecó (SC). 

Além disso, segundo a administração da Chapecoense, outros 800 pedidos de credenciamento foram feitos por e-mail. 

A cerimônia acontece amanhã de manhã, quando os corpos das vítimas devem chegar a Chapecó.

O entorno da Arena Condá, estádio do clube catarinense, está lotado de veículos de imprensa e carros com equipamentos para transmissão de som e imagens. 

As principais empresas de comunicação de Santa Catarina, com sede em Florianópolis, enviaram os âncoras dos telejornais para transmitirem os programas direto do estádio da Chapecoense.

O portão que dá acesso às arquibancadas e ao gramado é compartilhado por jornalistas e moradores da região que vêm até a Arena Condá para prestar homenagens aos integrantes da delegação da Chapecoense que morreram no acidente. 

Nessa área comum, os profissionais de imprensa coletam boa parte dos depoimentos dos torcedores que são publicados e transmitidos para todo o mundo.

Amanhã, durante a cerimônia, os jornalistas terão acesso limitado ao gramado, onde os corpos serão velados. A intenção dos organizadores é permitir aos familiares e amigos das vítimas que tenham a privacidade respeitada.

Emoção
Desde os primeiros dias após a tragédia, jornalistas de vários países acompanham de perto a comoção e a tristeza que tomou conta da cidade catarinense. Nas entrevistas coletivas, as perguntas dos profissionais brasileiros se intercalam com indagações em vários idiomas, especialmente em espanhol e francês.

O correspondente da Televisión Española (TVE) no Rio de Janeiro, Marcos López, manifestou sua emoção de fazer essa cobertura desde quarta-feira. 

“Eu fui jornalista esportivo durante muito tempo, então essa tragédia me atingiu de uma forma horrível. Durante a homenagem aqui na Arena Condá, na noite de quarta-feira, eu chorei muito enquanto trabalhava”, contou
López disse ter ficado impressionado com a relação íntima que existe entre a Chapecoense e os moradores de Chapecó:

 “Como é uma cidade pequena, eu vi que as pessoas conheciam os jogadores. Não é como em São Paulo ou no Rio, onde os atletas são estrelas inacessíveis. Aqui, eles eram parte da família”.

O jornalista apontou a necessidade de tomar cuidado para não aumentar os fatos. “Isso já é uma tragédia. O jornalista não pode ir além disso para fazer sensacionalismo. 
As imagens falam por si, não se pode ir além disso”, afirmou López.

Daniel Isaia - Enviado Especial
Edição: Lidia Neves

Crédito imobiliário com recursos da poupança cai 22,4%

No ano até outubro, 164,1 mil imóveis foram financiados, um recuo de 45,6% em relação a igual período de 2015, quando 301,5 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. Em 12 meses, o crédito imobiliário financiou a aquisição e a construção de 204,1 mil imóveis, redução de 48%



Os financiamentos imobiliários concedidos com recursos da caderneta de poupança pelos agentes financeiros no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) caíram 22,4% em outubro na comparação com outubro de 2015, para um total de R$ 3,6 bilhões. Nesse tipo de comparação, é o 11º mês de retração para o setor, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em relação a setembro, no entanto, houve alta de 15,6% nas operações de crédito imobiliário.



No ano, até outubro, os financiamentos imobiliários chegaram a R$ 37,2 bilhões, o que representa uma queda de 44,2% em relação a igual período do ano passado. No acumulado de 12 meses, R$ 46,1 bilhões foram destinados para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança — retração de 46,6% em relação aos 12 meses precedentes.



Em outubro, 16,1 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção, o que correspondeu a uma queda de 21,3% sobre outubro de 2015. Em relação a setembro, mês possivelmente impactado pela greve dos bancos, a alta foi de 31,3%.



No ano até outubro, 164,1 mil imóveis foram financiados, um recuo de 45,6% em relação a igual período de 2015, quando 301,5 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. Em 12 meses, o crédito imobiliário financiou a aquisição e a construção de 204,1 mil imóveis, redução de 48%.


O cenário de queda de financiamento imobiliário segue o de perdas de recursos da poupança. Em outubro, os saques nas cadernetas de poupança mais uma vez superaram os depósitos, com perda líquida de R$ 1,77 bilhão. Em 2016, a captação líquida da poupança foi negativa em R$ 42,8 bilhões. O valor, contudo, é inferior à perda líquida de R$ 54 bilhões registrada em igual período do ano passado.


(Valor Online - Finanças - 28/11/2016)
http://observadordomercado.blogspot.com.br/

Preço dos imóveis tem queda real de mais de 6% em novembro

Os preços dos imóveis tiveram queda real de 6,25% nos últimos 12 meses terminados em novembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1) pela pesquisa FipeZap. Enquanto os valores anunciados subiram 0,45%, a inflação esperada para o período é de 7,15%.

O índice é calculado com base nos preços anunciados, excluindo os descontos da negociação.*
Entre outubro e novembro, os preços tiveram leve alta de 0,07%, também menor que a inflação esperada, de 0,33%. No acumulado do ano, os preços têm alta de 0,45%, ante inflação esperada de 6,13%.

Os números mostram que o valor dos imóveis não está conseguindo acompanhar a alta geral dos preços. Em 11 dos últimos 12 meses a variação dos preços dos imóveis foi inferior à da inflação.

*Nota do blog - http://observadordomercado.blogspot.com.br/

Vendas de material de construção crescem 5,5% em novembro

As vendas de material de construção cresceram 5,5% em novembro na comparação com outubro e 6% ante o mesmo mês do ano passado. 

Os dados são da pesquisa mensal da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), que ouviu 530 lojistas das cinco regiões do país, entre os dias 25 a 30 de novembro.

O levantamento, feito com o apoio da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, Instituto Crisotila Brasil, Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica e Sindicato Indústria Artefatos de Metais Não Ferrosos de São Paulo, revelou que as regiões Sul e Nordeste tiveram os melhores resultados do mês, seguidas pelo Norte.

Já Centro-Oeste e Sudeste apresentaram vendas pouco superiores ao mês passado.

O mesmo desempenho não deve ser esperado para este mês, segundo o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. “A retomada não deve se repetir em dezembro, pois o consumidor não quer obras em casa a partir do dia 23, por causa da proximidade com o Natal. 

Então, podemos fechar os números de 2016, e provavelmente fecharemos o ano com queda de 8% sobre 2015”, destacou. Conz afirmou que o faturamento do setor, no ano passado, foi de R$ 115 bilhões, uma queda de 5,8% comparada a 2014.

Desde que a associação iniciou o acompanhamento anual da série histórica do varejo, em 1994, esta é a primeira vez que o setor registra retração em dois anos seguidos. 

Apesar disso, as perspectivas para 2017 são positivas. 

"Os impactos do lançamento do Cartão Reforma e da retomada do Construcard devem começar a serem sentidos já no início do ano. 

A maior oferta de crédito e os juros menores devem influenciar positivamente as nossas vendas”, disse o presidente da Anamaco.

Conz informou ainda que a entidade projeta um crescimento de 3% no primeiro semestre. “Já para o segundo semestre de 2017, prevemos 6% e, para o ano que vem, a expectativa é de 5% de crescimento sobre 2016”.

De acordo com o levantamento, aproximadamente 39% dos lojistas entrevistados pretendem fazer investimentos nos próximos 12 meses e 11% devem contratar funcionários em dezembro. 
Já o otimismo com relação às ações do governo nos próximos meses recuou de 55% para 50%.

Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil
Edição: Maria Claudia

Qual melhor aplicação? É preciso comparar rendimentos entre VGBL e o da Taxa Selic. Caso a taxa de administração seja muito alta a primeira solução seria sacar o dinheiro e aplicar em Tesouro Direto ou transferir esses dinheiro para outro VGBL de taxa mais baixa.



Moralmente, Renan não poderia continuar no Senado, mas as questões morais no país estão muito em baixa. É também surpreendente que não esteja na lei que candidatos à presidência e vice-presidência não possam ser réus.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Renan Calheiros vira réu no STF por desvio de dinheiro público Presidente do Senado é acusado de destinar parte da verba de gabinete para uma locadora de veículos que não teria prestado o serviço, segundo a PGR.

Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (1º) abrir uma ação penal e tornar réu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo crime de peculato (desvio de dinheiro público). 
A decisão não significa que o senador seja culpado, conclusão que só poderá ser feita ao final do processo, após coleta de novas provas, depoimento de testemunhas e manifestações da defesa.

O peemedebista é acusado de destinar parte da verba indenizatória do Senado (destinada a despesas de gabinete) para uma locadora de veículos que, segundo a PGR, não prestou os serviços. 

No total, o senador pagou R$ 44,8 mil à Costa Dourada Veículos, de Maceió, entre janeiro e julho de 2005. Em agosto daquele ano, a empresa emprestou R$ 178,1 mil ao senador. 
Em nota à imprensa (leia a íntegra ao final desta reportagem), Renan afirmou que "a aceitação da denúncia, ainda que parcial, não antecipa juízo de condenação"
"Na instrução, o senador comprovará, como já comprovou, com documentos periciados, sua inocência quanto a única denúncia aceita", acrescentou. 
Também em nota, o PMDB disse que respeita a decisão do STF e "entende que o resultado de hoje mostra que o processo está apenas começando. Assim como para qualquer pessoa, cabe agora o direito à ampla defesa". 
Sessão
Na sessão desta quinta, os ministros analisam uma denúncia de 2013 na qual Renan é acusado de prestar informações falsas ao Senado em 2007, ao tentar comprovar ter recursos suficientes para pagar a pensão de uma filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. À época, havia a suspeita de que a despesa era paga por um lobista da construtora Mendes Júnior. 
No julgamento, porém, a maioria dos ministros rejeitou outras duas acusações contra Renan relacionadas a esse caso: de falsidade ideológica e uso de documento falso, cujas penas são de até 5 anos. 

Restou a acusação de peculato (desvio), cuja punição varia de 2 a 12 anos de prisão.
Votaram para rejeitar todas as acusações os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. 

A favor da abertura da ação penal pelo crime de peculato votaram o relator, Edson Fachin, e os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Marco Aurélio, Celso de Mello e a presidente do STF, Cármen Lúcia. 
A decisão não obriga Renan a se afastar da presidência do Senado. Ao analisar a questão no mês passado, a maioria dos ministros votou para impedir que um réu integre a linha sucessória da Presidência da República, mas a decisão final foi adiada a pedido do ministro Dias Toffoli.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante audiência com o juiz federal Sérgio Moro nesta quinta-feira (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)  
Julgamento
Relator do caso, o ministro Edson Fachin entendeu haver indícios suficientes de desvio de recursos públicos e estranhou que os pagamentos tenham sido feitos em espécie. 
“Chama a atenção de movimentação de quantia nada desprezível em espécie. É certo que não é proibido pagar em dinheiro, contudo a alegada opção não pode ser sumariamente desprezada”, disse.

Quanto aos crimes de falsidade ideológica e documento falso, Fachin entendeu que parte das imputações, relativas a documentos particulares, já havia prescrito. 

Isso ocorre quando se passa muito tempo após o suposto cometimento do crime – no caso, junho de 2007 – e a lei extingue a punição.

O ministro também considerou que a PGR não especificou que documentos apresentados ao Senado ao Renan continham dados falsos. 

Entre os papéis enviados, havia notas fiscais e comprovantes de transporte de gado que provariam a obtenção de renda. Mas, para Fachin, embora revelem informações diferentes, a acusação não aponta o que está certo e errado. 
“Para imputar a falsidade ideológica, cumpria ao Ministério Público, que não fez aqui o que devia, demonstrar e apontar qual informação específica do documento está em desacordo com a verdade, não bastando dizer que estava em desconformidade com outros o documentos”, afirmou o ministro. 

Renan se defende de caso sobre pensão e diz que ação é 'excesso'
Defesa
Em defesa de Renan, o advogado Aristides Junqueira afirmou da tribuna que a acusação de peculato não se sustenta, já que a empresa sequer foi investigada.
"Cadê o elemento da conduta do denunciado? Hora nenhuma se fala em dolo [intenção de cometer crime]. Por exemplo, com relação ao peculato, porque o Ministério Público denuncia apenas o senador e não o coautor que é o que expediu as notas fiscais?", questionou o advogado.
No processo, a defesa também questionou a consistência das demais acusações, relativas à suposta falsidade de documentos apresentados por Renan para comprovar sua renda. A denúncia apontava incompatibilidade entre notas fiscais de venda e comprovantes de transporte de gado.
"Todas as operações comerciais e financeiras do noticiado foram devidamente registradas e contabilizadas. Não há um único centavo que tenha transitado nas contas bancárias do noticiado que não seja resultante dos subsídios parlamentares, verba indenizatória, venda de imóveis, empréstimos financeiros e venda de gado", disse a defesa no processo.

Nota
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada por Renan Calheiros após a decisão do STF:

NOTA PÚBLICA

O Senador Renan Calheiros recebeu com tranquilidade a decisão do STF e permanece confiante na Justiça. A aceitação da denúncia, ainda que parcial, não antecipa juízo de condenação. Ao contrário, o debate entre os ministros evidenciou divisão e dúvidas quanto a consistência dos indícios do Ministério Público, qualificados como precários por vários deles, inclusive por alguns que aceitaram a denúncia. Não há prova contra o Senador, nem mesmo probabilidades, apenas suposição.

Na instrução, o Senador comprovará, como já comprovou, com documentos periciados, sua inocência quanto a única denúncia aceita. Os serviços foram prestados e pagos em espécie, o que é legal. O Senador lembra que a legislação obriga o Ministério Público a comprovar, o que não fez em 9 anos com todos sigilos quebrados. A investigação está recheada de falhas.

A decisão do STF, ao receber parcialmente a denúncia, também ajuda a implodir inverdades que perduraram por anos e foram se transformando, entre elas a de corrupção, de que o Senador recorreu a uma empreiteira para pagar suas despesas. Ou seja, o Senador respondeu publicamente por uma década sobre crime inexistente, sequer objeto da denúncia.

Assessoria de Imprensa
Presidência Senado Federal

Janot diz estar 'estupefato' com a Câmara e critica Renan Calheiros Em vídeo gravado na China, o procurador-geral da República disse que não quer crer que um chefe de poder possa tentar usar abuso de autoridade para aprovar um projeto de lei que puna esse abuso.


Após debate com Moro, senadores apresentam substitutivo a projeto

Um grupo de sete senadores independentes apresentou hoje (1º) no Senado um substitutivo ao projeto de lei sobre o Abuso de Autoridade. 

O assunto foi discutido esta tarde, em sessão temática no plenário da Casa, com a participação do juiz Sérgio Moro, que comanda as investigações e processos da Operação Lava Jato, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.

O objetivo do novo texto, segundo eles, é afastar a possibilidade de que o projeto permita a perseguição a juízes e promotores envolvidos em investigações de corrupção. 

Um dos principais pontos do substitutivo é a especificação de que um juiz não poderá ser punido por erro de convicção, ou seja, por proferir uma sentença da qual esteja convicto e agindo de boa fé, ainda que posteriormente a mesma seja reformada.

Assinam o substitutivo os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Cristovam Buarque (PPS-DF), Lasier Martins (PDT-RS), José Reguffe (Sem Partido-DF), João Capiberibe (PSB-PB), Elmano Ferrer (PTB-PI) e Álvaro Dias (PV-PR).

Para os parlamentares, este não é melhor momento de o Senado discutir o tema, porque o país está enfrentando uma ofensiva contra a corrupção. 

No entanto, se isso for feito, eles pretendem garantir a salvaguarda a juízes, promotores e delegados envolvidos na Operação Lava Jato.

“Abuso de autoridade acontece no Brasil há muito tempo. 

Acontece contra pobres, pretos, os mais fracos e nunca o Congresso quis debater esse projeto”, disse o senador Randolfe Rodrigues.
Segundo ele, é importante registrar que ninguém está acima da lei.

 “Tanto o projeto do jeito que está, no plenário do Senado, quanto o que veio da Câmara intitulado de Dez Medidas Contra a Corrupção, no nosso entender só tem um objetivo: intimidar a atuação do Ministério Público e de magistrados. Por isso nós estamos apresentando o substitutivo”, afirmou.

O substitutivo mantém a punição penal comum aos membros do Ministério Público e da magistratura quando ficar caracterizado o dolo nas suas ações.

E também traz a tipificação do crime de “carteirada”, quando uma autoridade se vale de sua condição para obter alguma vantagem.
 
Mariana Jungman - Repórter da Agência Brasil
Edição: Augusto Queiroz

Odebrecht assina acordo de leniência e pagará R$ 6,8 bilhões em multas

A Odebrecht, maior empreiteira do país, assinou hoje (1º) um acordo de leniência, uma espécie de delação premiada de empresas, com a força-tarefa da Operação Lava Jato. 

No acordo, além de revelar práticas ilícitas cometidas por funcionários e diretores, a empresa compromete-se a pagar uma multa, cujo valor gira em torno de R$ 6,8 bilhões.

Em comunicado oficial, a Odebrecht pediu desculpas ao país e admitiu ter cometido “práticas impróprias” em sua atividade empresarial. 

“Desculpe, a Odebrecht errou”, diz o título do comunicado público. 

“Foi um grande erro, uma violação dos nossos próprios princípios, uma agressão a valores consagrados de honestidade e ética”, diz o comunicado da empreiteira acusada pelo Ministério Público Federal de participar do cartel que fraudava contratos da Petrobras.

No documento, a Odebrecht pede ainda desculpas por não ter se retratado publicamente antes. “Não importa se cedemos a pressões externas. 

Tampouco se há vícios que precisam ser combatidos ou corrigidos no relacionamento entre empresas privadas e o setor público. 

O que mais importa é que reconhecemos nosso envolvimento, fomos coniventes com tais práticas e não as combatemos como deveríamos”.

Pelas regras para assinatura do acordo de leniência, as empresas ficam obrigadas a colaborar com o Poder Público nas investigações, apresentando provas inéditas e suficientes para a condenação de outros envolvidos em práticas ilícitas. 

Em contrapartida, as companhias podem continuar assinando contratos com o Poder Público, têm a extinção da ação punitiva da administração pública, ou redução da penalidade que lhe seria imposta.

Para o futuro, a Odebrecht disse, em nota, firmar compromisso em combater e não tolerar a corrupção em qualquer forma, inclusive extorsão e suborno. 


Compromete-se, ainda, “dizer não” a oportunidades de negócio que estejam atrelados a práticas ilícita, a adotar princípios éticos, íntegros e transparentes no relacionamento com agentes públicos e privados e “jamais invocar condições culturais ou usuais do mercado como justificativa para ações indevidas”.
Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli

Judiciário do Alto Tietê faz protesto contra Congresso Nacional Juristas de Suzano e Ferraz avaliam postura do Congresso. Ato envolveu diversos fóruns do Estado de São Paulo.

Vários fóruns do País fizeram protestos nesta quinta-feira (1º) e, inclusive alguns da região. Isso porque o Congresso Nacional fez alterações no pacote anticorrupção. Uma delas passando a criminalizar juízes e promotores que possam denunciar e analisar atos de corrupção.

A rotina de trabalho do juiz Alberto Gentil de Almeida Pedroso do Fórum de Suzano mudou nessa quinta-feira.Ele e outros colegas participaram de um ato coordenado entre vários fóruns do Estado de São Paulo. Isso por causa da forma como o projeto anticorrupção foi conduzido pelos deputados. As medidas propostas pelo Ministério Público Federal quase todas foram alteradas. 

Uma delas passando a criminalizar juízes e promotores que possam denunciar e analisar atos de corrupção.

 “A ideia do legislativo de punir o magistrado no exercício de atual típica, que é o ato do juiz de conduzir o processo e julgamento, é sem dúvida preocupante por afronta da independência do judiciário, que é garantia da constituição ”, disse.

As alterações e votações não nominais foram conduzidas na calada da noite de terça pela Câmara, mesmo dia da tragédia com o avião que levava o time da chapecoense para Colômbia. Para o MP, não só a criminalização de quem julga os processos traz consequências negativas para o povo, mas também a mudança de várias medidas que poderiam inibir a corrupção.

 “O congresso perdeu uma grande oportunidade de avançar no combate à corrupção. O projeto que tinha como objetivo acelerar o processo, permitindo que aqueles corruptos fossem punidos, o congresso tirou as principais medidas” disse o promotor do Ministério Público Marcel Del Bianco Cestaro.

Em Ferraz de Vasconcelos o protesto foi marcado para o início da noite no Fórum da cidade. “Espero que o Senado rejeite essa emenda do abuso de autoridade. E que se não rejeitar, o presidente vete” disse o juiz André Forato Anhê.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

30% das indústrias planejam parar neste final de ano - Alto Tietê - Neste final de ano, deve ser menor o número de indústrias que vão conceder férias coletivas aos trabalhadores na região do Alto Tietê em relação ao ano passado

Ciesp mostra que menos empresas optaram por férias coletivas.
O tempo também será menor entre as que vão interromper as atividades. 

Neste final de ano, deve ser menor o número de indústrias que vão conceder férias coletivas aos trabalhadores na região do Alto Tietê em relação ao ano passado. 

Pesquisa de amostragem realizada pela diretoria regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) aponta que 30% das fábricas planejam reduzir, ou mesmo suspender, as atividades entre dezembro e janeiro, enquanto a maioria – 70% delas – vão manter ativa a produção. 

Em 2015, foram concedidas férias coletivas aos trabalhadores em quase metade (47%) das empresas.

Além do número inferior de indústrias que planejam parar neste final de ano, a duração das férias coletivas também deverá ser menor do que a registrada em 2015. A pesquisa do Ciesp revela que as fábricas planejam parar por 10 dias, entre 24 de dezembro e 2 de janeiro.

Para o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro, esse planejamento das empresas sobre as férias coletivas indica duas situações, que decorrem do período difícil pelo qual o setor industrial passa. 

A primeira é que as empresas já estão operando com quadros enxutos de trabalhadores para manter um nível mínimo, e necessário, de produção que não permite paradas.

Outro ponto é que muitas estão sem verba para custear as férias coletivas ou já utilizaram desse recurso trabalhista ao longo do ano, em meses mais críticos.

“Infelizmente, esse número menor de empresas dando férias coletivas não significa que a produção industrial está em alta. 


Até ocorreu uma ligeira recuperação em alguns setores, mas até o momento os indicadores apontam que a indústria vai terminar 2016 com um desempenho pior do que 2015”, avalia Caseiro.

 “Na maioria dos casos, as fábricas já não podem se dar ao luxo de conceder férias coletivas aos trabalhadores, enquanto outras já conseguiram manter um planejamento mínimo ao longo do ano e vão parar, por exemplo, para manutenção. 

Portanto, é uma situação muito particular de cada empresa”, acrescenta o diretor do Ciesp Alto Tietê.

Segundo a pesquisa, 70% das indústrias do Alto Tietê planejam manter as atividades neste final de ano, contra 53% de 2015.

Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

 

Distração com celular é uma das principais causas de acidente nos EUA; veja

A distração, que inclui o uso do smartphone ao volante, é responsável por quase seis em cada dez acidentes de carro envolvendo adolescentes americanos, segundo a Fundação AAA para Segurança no Trânsito. O índice, como aponta a instituição sem fins lucrativos, é quatro vezes maior do que as estimativas dos relatórios policiais.
Foram analisados seis segundos de cerca de 1.700 vídeos que flagram motoristas adolescentes antes de acidentes moderados ou graves. Os resultados mostraram que a distração é responsável por 58% de todos os acidentes estudados. Já o NHTSA --departamento de Trânsito dos Estados Unidos--  estima que a distração seja responsável por 14% de todos os acidentes envolvendo motorista adolescente.
"O acesso a vídeos de acidentes nos permitiu compreender melhor os momentos que antecederam a um impacto", disse Peter Kissinger, presidente da Fundação AAA para Segurança no Trânsito. "A análise em profundidade fornece provas irrefutáveis de que os motoristas adolescentes estão distraídos em uma porcentagem muito maior do que era previsto."
A forma mais comuns de distração, segundo o levantamento, é a interação com passageiros, que é responsável por 15% dos acidentes. O uso do dispositivo móvel aparece em segundo lugar, com 12%.   

Os pesquisadores descobriram que os motoristas que usavam o smartphone antes dos acidentes --seja para fazer ligações ou mandar mensagens-- passaram em média quatro dos seis segundos sem olhar para a estrada. Também foram medidos os tempos de reação diante das colisões traseiras. Os adolescentes que interagiam com o dispositivo não reagiram mais da metade do tempo antes do impacto.
Os adolescentes, segundo dados nacionais, são responsáveis pela maioria dos acidentes de trânsito nos Estados Unidos. Em 2013, 963 mil motoristas com idades entre 16 e 19 estiveram envolvidos em acidentes. Esses acidentes resultaram em 383 mil feridos e 2.865 mortes.
http://tecnologia.uol.com.br/

Maioria dos ministros do STF vota a favor de tornar Renan réu por peculato Seis ministros do STF aceitaram denúncia por desvio de dinheiro público. Inquérito virou ação penal. Presidente do Senado teria usado dinheiro de empreiteira para pagar pensão da filha. Fachin, Barroso, Teori, Rosa Weber, Fux e Marco Aurélio votaram a favor.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Gird - Polícia Civil cria Grupo de Intervenção Rápida no Estado Curso que começou em abril, foi realizado e academia em Mogi das Cruzes. Equipe irá auxiliar operações da Polícia Civil na Grande São Paulo.

Policiais civis de várias regiões participaram nesta terça-feria (29) de uma atividade, em Mogi das Cruzes, que marcou o começo do "Grupo de Intervenção Rápida". 
Do G1 
Mogi das Cruzes e Suzano
São policiais especializados em gerenciamento de crises.

Foram mais de 300 horas de treinamento intenso, desde o mês de abril e a maior parte das atividades foi feita na Academia da Polícia Civil, em Jundiapeba

Esses policiais foram selecionados e capacitados para agir em casos de urgência.

“Foram passados para o grupo técnicas de uso de equipamentos de transposição de obstáculo, de tiro, de rapel, de tiro de precisão. 

Tiros com diversas plataformas de armas disponíveis na polícia como pistola, calibre 12, fuzil de assalto, fuzil de sniper, explosivos e armas não letais. 

Tudo isso para preparar o policial para trabalhar numa missão mais tática” disse o delegado do Garra de São Bernardo do Campo, Rui Silveira Neto.

A equipe é formada por 56 policiais. Eles vão atuar em todo o Estado de São Paulo, dependendo da necessidade.

O grupo está apto a trabalhar prontamente em casos que vão desde cumprimento de prisão até gerenciamento de crises e resgate de reféns.

Mas isso só quando forem chamados. 

“Esse grupo foi criado no intuito de auxiliar as investigações de grande porte. 

São os policiais preparados para incursões, invadirem locais onde se encontram bandidos. 

Precisávamos de policiais mais treinados com armas longas para auxiliar as unidades policiais do Demacro, na Grande são Paulo  ” disse o diretor do Departamento de Polícia, Albano Davi Fernandes

Até hoje só existia um Grupo de Operações Especiais, o Goe, que desde a década de 90 atuava em momentos de crise. 

Ele continua existindo, mas agora o Gird - Grupo de Intervenção Rápida do Demacro, assume com a responsabilidade de agilizar os atendimentos.

Na região do Alto Tietê, foram selecionados quatro policiais civis para fazerem parte do grupo especial. Eles vão continuar suas atividades do dia a dia normalmente, se juntando ao grupo quando chamados. 

“Já realizamos várias ações e a equipe é importante para nos apoiar nas execuções das prisões” disse Marcos Batalha, delegado seccional de Mogi das Cruzes.

A LARVA DA MELÂNCIA - Animação, desenhos.


domingo, 27 de novembro de 2016

Temer admite que demorou a tirar Geddel do cargo O presidente sugeriu que ele deixasse o cargo na terça-feira, mas o ministro da Secretaria de Governo só caiu por causa do depoimento de Calero à Polícia Federal e a informação de que havia gravado Temer, Geddel, Padilha e um auxiliar.




Kennedy Alencar

Campanha de Hillary vai participar de recontagem de votos

A equipe que comandou a campanha para presidente dos Estados Unidos da ex-candidata pelo Partido Democrata, Hillary Clinton, informou ontem (26) à noite que pretende apoiar o esforço iniciado pelo Partido Verde de solicitar a recontagem de votos dados pelos eleitores no estado norte-americano de Wisconsin. 

O pedido de recontagem foi feito oficialmente na última sexta-feira (25), duas horas antes do encerramento do prazo, pela ex-candidata do Partido Verde, Jill Stein. Funcionários eleitorais de Wisconsin devem iniciar a recontagem nas próximas horas.

As eleições para a presidência dos Estados Unidos foram realizadas em 8 de novembro de 2016 com a vitória do candidato do Partido Republicano, Donald Trump

A contagem dos votos porém ainda não foi concluída.

Com a adesão, Hillary Clinton quebra o silêncio que sua equipe de campanha tinha imposto inicialmente sobre o assunto.

Ao anunciar que iria acompanhar o assunto, o advogado da campanha de Hillary, Marc Elias, informou que os que apoiaram a candidata do Partido Democrata querem ver um processo "justo" para todos os que entraram na corrida eleitoral.

"Não tínhamos descoberto nenhuma evidência de pirataria ou tentativas externas de alterar a tecnologia de votação, [e por isso] não tínhamos planejado exercer essa opção [de solicitar a recontagem]", disse Marc Elias, ao explicar porque a equipe de Hillary Clinton demorou em apoiar a decisão do Partido Verde. 

O advogado acrescentou que, agora, a equipe "vai participar" do acompanhamento da recontagem, "para que ela seja justa para todos".

O comitê de campanha de Jill Stein está levantando fundos entre os seus eleitores para tentar arrecadar US$ 7 milhões para cobrir as despesas necessárias para a recontagem de votos. Até ontem (26), o Partido Verde já tinha arrecadado US$ 5,9 milhões.

Reação de Trump
O presidente eleito, Donald Trump, criticou o pedido do Partido Verde. Em mensagem pelas redes sociais, Trump considerou a iniciativa como "um embuste do Partido Verde para uma eleição que já foi resolvida".

Em um comunicado, Trump disse que "esta recontagem é apenas uma maneira [de a candidata pelo Partido Verde Jill Stein], que recebeu menos de um por cento do total de votos e não estava nem mesmo na cédula em muitos estados, de encher seus cofres com dinheiro, sendo que a maior parte [desse dinheiro] ela nunca vai gastar com isso".

Em postagem no Twitter, Trump também criticou a equipe de Hillary Clinton por aderir à recontagem. 

"A farsa do Partido Verde para encher seus cofres, pedindo uma [recontagem] impossível agora está sendo reforçada pelos Democratas, maus perdedores e desmoralizados".

A Comissão Eleitoral de Wisconsin confirmou que recebeu uma petição de recontagem de Jill Stein, bem como candidato independente Rocky De La Fuente, menos de duas horas antes do fim do prazo que terminava na sexta-feira.

Outros estados
A iniciativa de Jill Stein não deve se limitar ao estado de Wisconsin. Ela lançou uma campanha nacional para arrecadar fundos visando solicitar a recontagem dos resultados das eleições de 2016 também nos estados de Michigan e Pensilvânia.

O pedido de recontagem em Wisconsin é um fato incomum levando-se em conta o número de votos obtidos pelos candidatos (Jill Stein e Rocky De La Fuente) que solicitaram a recontagem. Jill Stein recebeu apenas 31.006 votos em Wisconsin.

Em seu anúncio inicial, Jill Stein falava em solicitar apenas auditoria no processo de contagem dos votos, uma tarefa menos árdua e menos cara do que uma recontagem completa. 

O estado de Wisconsin já estava inclusive iniciando uma auditoria, embora com abrangência limitada.

Agora, cada voto - de um total de 2.975.313, em 1.853 jurisdições - terá de ser novamente registrado até 13 de dezembro. 

Essa vai ser uma tarefa difícil de ser executada, de acordo com o chefe da Comissão de Eleições de Wisconsin, Michael Haas. 

"O processo de recontagem é muito detalhista, e esse prazo certamente desafiará alguns municípios a terminar em tempo", disse Haas em um comunicado. 

Antes que os votos sejam contados, as juntas de conselheiros de cada distrito irão examinar listas de pesquisas, pedidos de ausência, boletim de voto ausente rejeitado e cédulas provisórias para uma contagem adequada.
 
José Romildo - Correspondente da Agência Brasil 
Edição: Lílian Beraldo

'Não há a menor condição de levar adiante o projeto de anistia ao caixa 2', diz Temer Presidente da República convocou coletiva de imprensa ao lado dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia, para mostrar contrariedade do governo em relação ao assunto. Qualquer tentativa neste sentido será vetada, afirmou Temer.

O presidente Michel Temer afirmou que 'a voz das ruas será ouvida'. 

Temer afirmou em entrevista coletiva ao lado dos presidentes da Câmara e no Senado que há unanimidade entre os líderes do executivo e legislativo neste assunto. 

Ele afirmou que é impossível sancionar o projeto.


Em seguida, ao lado de Temer, Rodrigo Maia, voltou a afirmar que não se trata de uma anistia já que o crime ainda não é tipificado. Maia afirmou que debate dele com líderes sobre anistiar crimes 'nunca aconteceu'. 

Já Renan Calheiros, presidente do Senado, afirmou que essa matéria não é prioridade e que as matérias econômicas é que devem ser privilegiadas neste momento.


Ao falar sobre o episódio envolvendo o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o presidente disse que colocar gravador no bolso é 'uma indignidade absoluta'

Ele falou estar pensando em pedir que o Gabinete de Segurança Institucional grave publicamente todas as audiências. 
Ele disse ainda que, após o episódio com o ex-ministro Marcelo Calero, espera fazer 'uma limonada institucional'.


Temer comentou ainda a expectativa para a delação de executivos da Odebrecht e admitiu ser ingênuo dizer que não estaria preocupado com possíveis novas baixas no governo federal.

Temer anuncia 'ajustamento' com Congresso contra anistia a caixa 2 Ele deu entrevista conjunta com presidentes de Câmara e Senado. Objetivo foi conter eventual movimento por anistia de crimes eleitorais.

O presidente da República, Michel Temer, anunciou neste domingo (27) um "ajustamento institucional" com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a fim de impedir a tramitação no Congresso de qualquer medida que permita anistia a políticos que em eleições passadas tenham praticado caixa 2 (uso de recursos não declarados à Justiça Eleitoral).


Luciana Amaral 
Do G1, em Brasília
Os presidentes do Senado, Renan Calheiros; da República, Michel Temer; e da Câmara, Rodrigo Maia, durante entrevista no Palácio do Planalto (Foto: Luciana Amaral / G1)
O anúncio foi feito durante entrevista conjunta com Maia e Renan no Palácio do Planalto.

Na quinta-feira (24), a votação do projeto com medidas anticorrupção acabou adiada para esta terça-feira (29) após ter sido revelada uma articulação que previa a apresentação de uma emenda para anistiar quem tivesse feito uso de caixa 2 em eleições passadas. 

Nos bastidores da Câmara, chegou a circular um texto de uma emenda que previa livrar, em todas as esferas (cível, criminal e eleitoral) quem tivesse praticado caixa dois.

Segundo Temer, é preciso "ouvir a voz das ruas" em relação à anistia. "Estamos aqui para revelar que no tocante à anistia, há uma unanimidade daqueles dos poderes Legislativo e Executivo", afirmou. "Não há a menor condição de se patrocinar, de se levar adiante essa proposta", declarou.

De acordo com o presidente, o objetivo da entrevista foi desestimular qualquer movimentação interna na Câmara dos Deputados com o objetivo de viabilizar uma proposta de anistia ao caixa 2. Segundo ele, "seria impossível ao presidente da República sancionar uma matéria dessa natureza".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, apontou uma "confusão de comunicação" em relação à suposta proposta de anistia ao caixa 2. "Nossa intenção nunca foi anistiar crimes, já que o projeto [de medidas anticorrupção] enviado pela sociedade tipifica os crimes", declarou Maia. "Estamos discutindo algo que não existe. 

Essa reunião é importante para esclarecer que a anistia nunca aconteceu e nunca foi assinada por nenhum parlamentar", complementou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, reiterou que uma eventual proposta de anistia ao caixa 2 não terá andamento no Congresso.

"Essa matéria não deve tramitar. Devemos fazer o ajuste fiscal e vamos votar as matérias necessárias para retomar o crescimento da economia. Todas as nossas forças estarão voltadas para votarmos essas pautas, inclusive a lei orçamentária. Até o fim do ano, vamos aprovar a lei orçamentária de 2017", afirmou Renan Calheiros.

Substituto de Geddel
Questionado pela TV Globo, o presidente Michel Temer afirmou que está "examinando com muito cuidado" o perfil do novo ocupante da Secretaria de Governo, em substituição a Geddel Vieira Lima, que pediu demissão. Segundo ele, é preciso alguém com "lisura absoluta" e com facilidade para conversar com os integrantes do Congresso.

'Não há a menor condição de levar adiante o projeto de anistia ao caixa 2', diz Temer Presidente da República convocou coletiva de imprensa ao lado dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia, para mostrar contrariedade do governo em relação ao assunto. Qualquer tentativa neste sentido será vetada, afirmou Temer.

Presidente do Senado, Renan Calheiros, discursa enquanto o presidente Michel Temer participa de jantar com senadores
Crédito: Beto Barata / PR

Temer diz que Fidel Castro foi um líder de convicções

O presidente Michel Temer se manifestou sobre o morte do líder cubano Fidel Castro, anunciada na madrugada deste sábado. 

Em Nota, Temer disse  que Fidel foi um líder de convicções e marcou a segunda metade do século 20 com a defesa firme das ideias em que acreditava... Já a ex-presidente Dilma Rousseff disse que Fidel Castro foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade sem fome nem exploração.

A morte de Fidel Castro provocou comemorações entre cubanos em Miami, nos Estados Unidos.Cerca de meia hora após o anúncio da morte pelo presidente Raúl Castro, era possível ouvir festejos vindos da região  conhecida como Pequena Havana. 


A política e o poder de Fidel Castro pairaram  ajudaram a moldar Miami e seus habitantes, uma vez que muitos dos moradores chegaram à cidade fugindo do regime socialista. 

O presidente Michel Temer vai discutir durante o fim de semana, em Brasília, a escolha do substituto do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Temer esteve, em São Paulo, nesta sexta-feira e conversou com secretário do Programa de Parceria de Investimentos, Moreira Franco. De acordo com assessoria da Presidência, não houve um convite a Moreira. Na manhã deste sábado, o presidente embarcará para Brasília e deve realizar reuniões no Palácio do Jaburu para tentar encontrar um nome para o lugar de Geddel.

Morte de Fidel marca fim de ciclo em que Cuba conseguiu ampliar a inclusão social, diz FHC De acordo com ex-presidente, cubano não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas.

Temer convoca entrevista coletiva para abafar crise política A fala será feita meio-dia ao lado dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. A convocação atípica num domingo tenta abafar a crise gerada com a saída do ministro Geddel Vieira Lima.

CIEE - Alto Tietê possui mais de 10 mil estudantes cadastrados no CIEE

O Alto Tietê conta com mais de 10 mil cadastros no Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). 

Alunos do Ensino Médio, cursos superiores e técnicos são candidatos a vagas de estágio por meio da plataforma. 

As áreas de Administração, Direito, Contabilidade são as mais procuradas pelos estudantes.

O supervisor de unidades de operação do CIEE na região, Marcelo Muniz Paixão, contou que o número de cadastros varia constantemente porque o sistema de contratações é rotativo e dinâmico. 

“Na região, são mais de 10 mil cadastros de estudantes efetuados. Este número varia de acordo com a disponibilidade das vagas e das contratações feitas.

Os alunos que se formam no Ensino Médio, técnico ou superior saem do banco de dados automaticamente, porque não estão vinculados a nenhuma instituição escolar. 

Também realizamos uma quantia considerável de cadastros diariamente. Para os estudantes que se formaram no Ensino Médio, há o programa de aprendiz”.

Marcelo complementa sobre a importância do estágio para os estudantes.

 “O estágio visa colocar em prática os ensinos obtidos na escola ou faculdade. 

As empresas querem a pró-atividade dos estudantes, buscam pessoas que saibam trabalhar em equipe e atentam-se a questão do comportamento e atitudes nos ambiente de serviço. Algumas entidades também exigem cursos de conhecimento específico, como inglês e informática”.

Mogi das Cruzes e Suzano são os municípios que costumam ofertar o maior número de vagas. “Geralmente, estas são as cidades que mais ofertam oportunidades, por conta do desenvolvimento industrial e no comércio. 

Contudo, é possível encontrar vagas nos demais municípios do Alto Tietê. Empresas de Guararema, dos setores alimentícios e de mecânica elétrica tem feito contratações, assim como os pólos industriais de Poá e Ferraz de Vasconcelos. 

Frequentemente há estágios nas áreas destinadas aos estudantes do Ensino Médio, bem como para os que cursam Administração, Direito, Contabilidade, Técnico em Mecânico e tantos outros cursos”. 

Segundo Marcelo, o fim do ano é propício para as contratações.

Memes do Pato arrependido

 


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