Judiciário do Alto Tietê faz protesto contra Congresso Nacional Juristas de Suzano e Ferraz avaliam postura do Congresso. Ato envolveu diversos fóruns do Estado de São Paulo.
Vários fóruns do País fizeram protestos nesta quinta-feira (1º) e,
inclusive alguns da região. Isso porque o Congresso Nacional fez
alterações no pacote anticorrupção. Uma delas passando a criminalizar
juízes e promotores que possam denunciar e analisar atos de corrupção.
A rotina de trabalho do juiz Alberto Gentil de Almeida Pedroso do Fórum de Suzano mudou nessa quinta-feira.Ele e outros colegas participaram de um ato coordenado entre vários fóruns do Estado de São Paulo. Isso por causa da forma como o projeto anticorrupção foi conduzido pelos deputados. As medidas propostas pelo Ministério Público Federal quase todas foram alteradas.
Uma delas passando a criminalizar juízes e promotores que possam denunciar e analisar atos de corrupção.
“A ideia do legislativo de punir o magistrado no exercício de atual típica, que é o ato do juiz de conduzir o processo e julgamento, é sem dúvida preocupante por afronta da independência do judiciário, que é garantia da constituição ”, disse.
As alterações e votações não nominais foram conduzidas na calada da noite de terça pela Câmara, mesmo dia da tragédia com o avião que levava o time da chapecoense para Colômbia. Para o MP, não só a criminalização de quem julga os processos traz consequências negativas para o povo, mas também a mudança de várias medidas que poderiam inibir a corrupção.
“O congresso perdeu uma grande oportunidade de avançar no combate à corrupção. O projeto que tinha como objetivo acelerar o processo, permitindo que aqueles corruptos fossem punidos, o congresso tirou as principais medidas” disse o promotor do Ministério Público Marcel Del Bianco Cestaro.
Em Ferraz de Vasconcelos o protesto foi marcado para o início da noite no Fórum da cidade. “Espero que o Senado rejeite essa emenda do abuso de autoridade. E que se não rejeitar, o presidente vete” disse o juiz André Forato Anhê.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
A rotina de trabalho do juiz Alberto Gentil de Almeida Pedroso do Fórum de Suzano mudou nessa quinta-feira.Ele e outros colegas participaram de um ato coordenado entre vários fóruns do Estado de São Paulo. Isso por causa da forma como o projeto anticorrupção foi conduzido pelos deputados. As medidas propostas pelo Ministério Público Federal quase todas foram alteradas.
Uma delas passando a criminalizar juízes e promotores que possam denunciar e analisar atos de corrupção.
“A ideia do legislativo de punir o magistrado no exercício de atual típica, que é o ato do juiz de conduzir o processo e julgamento, é sem dúvida preocupante por afronta da independência do judiciário, que é garantia da constituição ”, disse.
As alterações e votações não nominais foram conduzidas na calada da noite de terça pela Câmara, mesmo dia da tragédia com o avião que levava o time da chapecoense para Colômbia. Para o MP, não só a criminalização de quem julga os processos traz consequências negativas para o povo, mas também a mudança de várias medidas que poderiam inibir a corrupção.
“O congresso perdeu uma grande oportunidade de avançar no combate à corrupção. O projeto que tinha como objetivo acelerar o processo, permitindo que aqueles corruptos fossem punidos, o congresso tirou as principais medidas” disse o promotor do Ministério Público Marcel Del Bianco Cestaro.
Em Ferraz de Vasconcelos o protesto foi marcado para o início da noite no Fórum da cidade. “Espero que o Senado rejeite essa emenda do abuso de autoridade. E que se não rejeitar, o presidente vete” disse o juiz André Forato Anhê.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano