30% das indústrias planejam parar neste final de ano - Alto Tietê - Neste final de ano, deve ser menor o número de indústrias que vão conceder férias coletivas aos trabalhadores na região do Alto Tietê em relação ao ano passado

Ciesp mostra que menos empresas optaram por férias coletivas.
O tempo também será menor entre as que vão interromper as atividades. 

Neste final de ano, deve ser menor o número de indústrias que vão conceder férias coletivas aos trabalhadores na região do Alto Tietê em relação ao ano passado. 

Pesquisa de amostragem realizada pela diretoria regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) aponta que 30% das fábricas planejam reduzir, ou mesmo suspender, as atividades entre dezembro e janeiro, enquanto a maioria – 70% delas – vão manter ativa a produção. 

Em 2015, foram concedidas férias coletivas aos trabalhadores em quase metade (47%) das empresas.

Além do número inferior de indústrias que planejam parar neste final de ano, a duração das férias coletivas também deverá ser menor do que a registrada em 2015. A pesquisa do Ciesp revela que as fábricas planejam parar por 10 dias, entre 24 de dezembro e 2 de janeiro.

Para o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro, esse planejamento das empresas sobre as férias coletivas indica duas situações, que decorrem do período difícil pelo qual o setor industrial passa. 

A primeira é que as empresas já estão operando com quadros enxutos de trabalhadores para manter um nível mínimo, e necessário, de produção que não permite paradas.

Outro ponto é que muitas estão sem verba para custear as férias coletivas ou já utilizaram desse recurso trabalhista ao longo do ano, em meses mais críticos.

“Infelizmente, esse número menor de empresas dando férias coletivas não significa que a produção industrial está em alta. 


Até ocorreu uma ligeira recuperação em alguns setores, mas até o momento os indicadores apontam que a indústria vai terminar 2016 com um desempenho pior do que 2015”, avalia Caseiro.

 “Na maioria dos casos, as fábricas já não podem se dar ao luxo de conceder férias coletivas aos trabalhadores, enquanto outras já conseguiram manter um planejamento mínimo ao longo do ano e vão parar, por exemplo, para manutenção. 

Portanto, é uma situação muito particular de cada empresa”, acrescenta o diretor do Ciesp Alto Tietê.

Segundo a pesquisa, 70% das indústrias do Alto Tietê planejam manter as atividades neste final de ano, contra 53% de 2015.

Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

 

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