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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

‘The Economist’ diz que julgamento de Bolsonaro é ‘lição de democracia’ para os EUA

 


‘The Economist’ diz que julgamento de Bolsonaro é ‘lição de democracia’ para os EUA

Bolsonaro é chamado de "polarizador" e "Trump dos trópicos" e, segundo a revista, ele e "seus associados, provavelmente, serão considerados culpados" pelo STF
 28/08/2025 | 10h33

A revista britânica “The Economist”, em sua edição desta semana, traz na capa uma imagem do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL). A edição dá destaque ao julgamento do brasileiro, que começa na terça-feira que vem, no dia 2 de setembro. A publicação chega às bancas nesta quinta-feira (28).

Ao divulgar a nova edição nas redes sociais, a revista afirmou que o julgamento é uma “lição de democracia” para os Estados Unidos. “O Brasil oferece uma lição de democracia para uma América que está se tornando mais corrupta, protecionista e autoritária”.

Na capa, Bolsonaro foi retratado com o rosto pintado com as cores do Brasil e com um chapéu igual ao que usava o ‘viking do Capitólio’, um dos apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a invasão ao Congresso americano em 2021.

Bolsonaro

Capa da revista britânica “The Economist”. (Foto: Reprodução)

Bolsonaro é chamado de “polarizador” e “Trump dos trópicos” e, segundo a revista, ele e “seus associados, provavelmente, serão considerados culpados” pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A “The Economist” ainda afirma que “o golpe fracassou por incompetência, e não por intenção”.

“Isso torna o Brasil um caso de teste para a recuperação de países de uma febre populista”, diz a reportagem, enumerando exemplos de outros países como os EUA, Reino Unido e Polônia.

Entre os argumentos apresentados para justificar a manchete (“O que o Brasil pode ensinar para a América), a revista enumera ações recentes do governo Donald Trump. São citadas as medidas tomadas contra o Brasil em defesa de Bolsonaro, além da tentativa de interferência no Fed e as ameaças a cidades controladas por adversários democratas.

“Isso nos remete a uma era sombria e passada, em que os Estados Unidos, habitualmente, desestabilizavam os países latino-americanos. Felizmente, a interferência do Sr. Trump provavelmente sairá pela culatra. (…) Ao contrário de seus pares nos Estados Unidos, muitos dos políticos tradicionais do Brasil, de todos os partidos, querem seguir as regras e progredir por meio de reformas. Essas são as marcas da maturidade política. Pelo menos temporariamente, o papel do adulto democrático do hemisfério ocidental se deslocou para o sul”, diz.

Jair Bolsonaro

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início do mês, quando investigadores e o tribunal identificaram o que seria um risco de fuga. Ele só deixou o local no último dia 16, para realizar exames médicos. O boletim divulgado na ocasião informou que ele segue com tratamento para hipertensão arterial e refluxo e medidas preventivas de broncoaspiração.

55% ACHAM PRISÃO JUSTA bOLSONARO

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início do mês

O ex-presidente é réu pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

O julgamento começa na próxima semana, com previsão de durar até o dia 12 de setembro. 

https://iclnoticias.com.br/the-economist-retrata-bolsonaro-como-extremista/

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Memes do golpe

 


@brunnosarttori

Como será que eles conseguiram gravar esse vídeo com o Bolsonaro se ele tá em prisão domiciliar?

♬ som original - Brunno Sarttori

Lula reconduz Gonet na PGR uma semana antes do julgamento de Bolsonaro

 


Juliana Dal Piva

Formada pela UFSC com mestrado no CPDOC da FGV-Rio. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. É apresentadora do podcast "A vida secreta do Jair" e autora do livro "O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro", da editora Zahar, finalista do prêmio Jabuti de 2023.

Colunistas ICL

Lula reconduz Gonet na PGR uma semana antes do julgamento de Bolsonaro

Decisão foi tomada a menos de uma semana do julgamento de Bolsonaro pela tentativa de golpe
 27/08/2025 |

Nesta quarta-feira (27), o presidente Lula assinou a recondução de Paulo Gonet ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). O procurador-geral, que já ocupa o cargo desde 2023, terá mais um mandato na chefia do Ministério Público Federal por mais dois anos. A decisão do presidente se dá uma semana antes do início do julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de estado em 2022.

Depois da publicação no Diário Oficial da União, Gonet ainda precisa da aprovação do Senado. O PGR foi informado da decisão quando estava no Palácio do Planalto conversando com Lula. A medida veio sem surpresas. O atual mandato de Gonet termina em dezembro e o Planalto faz articulações com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), responsável pela sabatina no Senado, para a aprovação do nome de Gonet.

A recondução vem como resposta a uma série de ataques ao estado brasileiro para tentar parar o julgamento no STF da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

PGR pede monitoramento de Bolsonaro

pgr

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro acontece em menos de uma semana (Foto: Ton Molina/STF)

Nesta semana, antes da recondução, Paulo Gonet havia pedido ao Supremo Tribunal Federal, o reforço do monitoramento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele defendeu que equipes da Polícia Federal monitorem Bolsonaro em tempo integral para evitar qualquer chance de fuga.

A iniciativa foi tomada após o diretor-geral da PF relatar ao STF que havia risco de fuga de Bolsonaro, inclusive com possibilidade de tentar refúgio na embaixada dos Estados Unidos em Brasília. Junto a isso, havia um um rascunho, de fevereiro de 2024, de um pedido de asilo à Argentina no celular do ex-presidente. 

https://iclnoticias.com.br/lula-reconduz-gonet-a-pgr-uma-semana-antes-do-julgamento-de-bolsonaro/

Plano de Moraes é mandar Bolsonaro cumprir pena na Papuda

 

Plano de Moraes é mandar Bolsonaro cumprir pena na Papuda

Segundo fontes do Judiciário próximas a Moraes, ministro pretende ordenar que Bolsonaro cumpra pena em cela especial na Papuda, em Brasília

 atualizado 

Jair Bolsonaro - O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, na manhã desta terça-feira (10/6) o segundo dia de interrogatório dos réus acusados de tentativa de golpe de Estado para manutenção do ex-presidente Jair Bolsonaro no poder

O ministro do STF Alexandre de Moraes planeja ordenar que Jair Bolsonaro cumpra a pena no Complexo da Papuda, em Brasília, caso seja condenado no inquérito do golpe. 

O julgamento do ex-presidente no âmbito da ação golpista está marcado para começar na terça-feira (2/9) e seguir até o dia 12 de setembro, na Primeira Turma do Supremo. 

Inicialmente, especulou-se que Bolsonaro poderia cumprir pena em uma unidade do Exército — o ex-presidente é militar da reserva — ou em uma sala na superintendência da Polícia Federal. 

Fontes graduadas do Judiciário próximas a Moraes garantem, porém, que o ministro já indicou que, inicialmente, ordenará que Bolsonaro cumpra a pena em uma cela especial na Papuda. 

Segundo essas fontes, a sala que chegou a ser preparada pela PF em Brasília seria apenas para o caso de Moraes decretar a prisão preventiva de Bolsonaro em regime fechado antes do julgamento.

Integrantes da cúpula da Polícia Federal admitem que, a rigor, o Código de Processo Penal prevê que autoridades fiquem reclusas em unidades especiais apenas em casos de prisão cautelar. 

O plano do ministro do Supremo, de acordo com aliados, é também mandar para a Papuda outros condenados no inquérito do golpe, criando o que aliados do ministro chamam de “ala golpista”.

“Só um milagre ou uma crise grave de saúde tiram Bolsonaro da Papuda após o julgamento definitivo”, disse à coluna um ministro com acesso direto a Moraes.

Desde o início de agosto, Bolsonaro está detido em prisão domiciliar, por ordem de Moraes. A decisão, no entanto, não se enquadrou como prisão preventiva, embora, na prática, funcione como tal. 

De acordo com fontes do Alto Comando do Exército, apesar de Bolsonaro ser capitão da reserva, não há obrigação de ele ser preso em unidade militar. A decisão, segundo a Força, cabe ao juiz do caso.

Outros ex-presidentes tiveram tratamento diferente

Outros ex-presidentes presos tiveram tratamento diferenciado quando presos. Lula, por exemplo, ficou detido em uma sala da superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Michel Temer (MDB), por sua vez, ficou preso inicialmente na sede da PF em São Paulo. Depois, foi transferido para o Comando de Policiamento de Choque, da Polícia Militar. 

Já Fernando Collor de Mello, que foi preso em abril de 2025, chegou a ser enviado primeiro para um presídio comum em Maceió (AL) e só depois foi autorizado a ir para prisão domiciliar.

https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/plano-de-moraes-e-mandar-bolsonaro-cumprir-pena-na-papuda


Presidente Lula assina o decreto da TV 3.0 no Palácio do Planalto

 


BOLSONARO ESTÁ PRESO EM BRASÍLIA OBSERVADO POR FORTE POLICIAMENTO - ICL NOTÍCIAS 2

 


Chegamos ao México já em reunião de trabalho para avançar nas parcerias comerciais entre as empresas brasileiras e mexicanas! 🇧🇷 🇲🇽

 


Compreensível 😂😂😂😂

 


Até quando?

 


Charges do Clayton

Dino manda PF investigar R$ 695 milhões em ‘emendas Pix’…


Governo Lula supera marco de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada em 2025

 


Governo Lula supera marco de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada em 2025

Total de vínculos empregatícios formais ativos no país atinge recorde

Conteúdo postado por:

247 - O Brasil acumulou, nos sete primeiros meses de 2025, mais de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada. 

Apenas em julho foram gerados 129.775 postos de trabalho formais e, com isso, o país chegou a 1.347.807 novos vínculos no ano.

Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 

Com os indicadores de julho, o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, número conhecido como estoque, chegou a 48,5 milhões, um número recorde na série histórica. 

 Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br

https://www.brasil247.com/economia/governo-lula-supera-marco-de-1-34-milhao-de-novos-empregos-com-carteira-assinada-em-2025-l484mbjl

Tarcisio vende terras de SP por 10% do valor

 O valor total das áreas chega a R$ 9,6 bilhões, mas apenas R$ 1,9 bilhão será arrecadado com as vendas — um desconto médio de 80%. Se o modelo anterior, estabelecido pela Lei nº 4.925/1985, ainda estivesse em vigor, o retorno para o estado seria de pelo menos R$ 4,8 bilhões.

Fonte: Brasil de Fato



Papa Leão faz "forte apelo" por fim de "terror, destruição e morte" em Gaza

Papa Leão faz "forte apelo" por fim de "terror, destruição e morte" em Gaza

Leão XIV disse que a lei internacional exige "proibições contra punição coletiva, uso indiscriminado da força e o deslocamento forçado da população"

Papa Leão XIV (Foto: Reuters/Stoyan Nenov)

Conteúdo postado por:
Guilherme Paladino

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Leão fez um "forte apelo" à comunidade global nesta quarta-feira para pôr fim ao conflito de quase dois anos entre Israel e o Hamas, pedindo um cessar-fogo permanente, a libertação dos reféns mantidos em Gaza e o fornecimento de ajuda humanitária.

"Mais uma vez, faço um forte apelo ... para que se possa pôr fim ao conflito na Terra Santa, que tem causado tanto terror, destruição e morte", disse o pontífice em sua audiência semanal no Vaticano. 

"Imploro que todos os reféns sejam libertados, que um cessar-fogo permanente seja alcançado, que a entrada segura de ajuda humanitária seja facilitada e que a lei humanitária internacional seja totalmente respeitada", afirmou ele.

O papa não citou o nome de Israel ou do grupo militante palestino Hamas, mas disse que a lei internacional exige "a obrigação de proteger civis, proibições contra punição coletiva, uso indiscriminado da força e o deslocamento forçado da população". 

Leão, o primeiro papa dos EUA, foi eleito pelos cardeais do mundo em maio para substituir o falecido papa Francisco. Ele tem demonstrado um estilo diferente de seu antecessor, geralmente preferindo falar a partir de comentários cuidadosamente preparados e raramente de improviso.

Ele também tem sido mais cauteloso em relação ao conflito entre Israel e Hamas do que Francisco, que sugeriu que a comunidade global estudasse se a campanha militar de Israel em Gaza constituía um genocídio do povo palestino, provocando críticas das autoridades israelenses.

Leão já havia pedido que Israel permitisse a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza.

O conflito entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023, quando homens armados liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas, principalmente civis, de acordo com os registros israelenses, e fazendo 251 reféns. 

Desde então, a ofensiva militar de Israel contra o Hamas matou pelo menos 62.000 palestinos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br. 
https://www.brasil247.com/mundo/papa-leao-faz-forte-apelo-por-fim-de-terror-destruicao-e-morte-em-gaza

ICL ao vivo

 


Dossiês ilegais sobre antifascistas feitos por Bolsonaro começam a ser liberados



Por Julinho Bittencourt

Escrito en POLÍTICA el 27/8/2025 · 08:07 hs

Servidores da segurança pública e professores universitários foram alvos de investigações secretas feitas na época do então ministro da Justiça André Mendonça 

Servidores da segurança pública e professores universitários que foram alvos do dossiê secreto produzido no ministério da Justiça durante o governo Jair Bolsonaro (PL) começaram a receber os registros da investigação considerada ilegal. Ao todo, 77 pessoas solicitaram as informações por meio da Lei de Acesso à Informação.

A liberação atende a uma determinação do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento de um habeas data apresentado com apoio de entidades civis, entre elas a Rede Liberdade. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, a decisão, proferida em outubro de 2023, obrigou a pasta a detalhar não apenas os dados coletados, mas também os motivos que levaram à produção do material. 

O dossiê foi revelado em 2020 pelo UOL. Elaborado pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), reunia informações pessoais e sensíveis — como endereços, perfis em redes sociais e fotografias — de 579 servidores públicos e três docentes universitários, todos associados ao chamado “movimento antifascista”. À época, o ministério era chefiado por André Mendonça, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

Garantias constitucionais

Para Gonçalves, a iniciativa teve caráter político e violou garantias constitucionais de privacidade, liberdade de expressão e intimidade. Ele lembrou ainda que o STF já havia considerado inconstitucional a prática, em julgamento concluído em 2022. A relatora, ministra Cármen Lúcia, classificou o episódio como “afronta direta ao regime democrático”. Apenas Nunes Marques divergiu, sustentando que o monitoramento buscava prevenir distúrbios e preservar o patrimônio público. 

O Ministério da Justiça informou que não foi formalmente notificado da decisão do STJ. Segundo a pasta, eventual responsabilização de servidores só poderá ocorrer em processos judiciais de indenização ou em ações regressivas movidas pela União, desde que fique comprovado dolo ou culpa na elaboração do relatório. 

https://revistaforum.com.br/politica/2025/8/27/dossis-ilegais-sobre-antifascistas-feitos-por-bolsonaro-comeam-ser-liberados-186333.html

Internado no hospital Che Guevara, Suplicy é ovacionado ao participar online de ato por Renda Básica

 

Internado no hospital Che Guevara, Suplicy é ovacionado ao participar online de ato por Renda Básica


Por Plinio Teodoro
Escrito  POLÍTICA  27/8/2025 · 12:17 hs


“Com o coração apertado, me dirijo a vocês, pois infelizmente não poderei participar presencialmente", disse Suplicy que, aos 84 anos, terá que colocar um marca-passo.

Internado no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em Maricá (RJ), nesta terça-feira (26) em razão de uma arritmia cardíaca, o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), figura histórica do PT, deve passar por uma cirurgia para colocação de marca-passo.

Mesmo no hospital, Suplicy cumpriu a agenda prevista no Rio de Janeiro e participou do 24º Congresso da Rede Mundial de Renda Básica, sua principal bandeira política em toda a carreira.

“Com o coração apertado, me dirijo a vocês, pois infelizmente não poderei participar presencialmente. Preciso fazer um marca-passo para que as coisas caminhem melhor", disse, do leito do hospital, por videoconferência.

Nesta quarta-feira (27), Suplicy voltou a participar do evento para falar da Renda Básica da Cidadania.

Aos 84 anos, o deputado foi homenageado pelo ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e ovacionado pelos participantes.

"O atual Bolsa Família é um passo, como foi lembrado aqui, importante que o Brasil está em direção ao caminho da renda básica da cidadania", disse o ministro.


https://revistaforum.com.br/politica/2025/8/27/internado-no-hospital-che-guevara-suplicy-ovacionado-ao-participar-online-de-ato-por-renda-basica-186365.html

Escala 6x1, baixos salários e equilíbrio entre vida profissional e pessoal pesam na balança dos profissionais na hora de escolher um emprego. Especialista acredita que pandemia acelerou a mudança na forma como novas gerações veem o trabalho.



Comerciantes de Mogi das Cruzes enfrentam dificuldade na contratação de funcionários

Escala 6x1, baixos salários e equilíbrio entre vida profissional e pessoal pesam na balança dos profissionais na hora de escolher um emprego. Especialista acredita que pandemia acelerou a mudança na forma como novas gerações veem o trabalho.

Por Mariana Queiroz, g1 Mogi das Cruzes e Suzano – 27/08/2025


Salários mais altos, escalas menos desgastantes e maior equilíbrio entre vida pessoal e carreira têm pesado na escolha de empregos.

Os comerciantes de Mogi das Cruzes relatam que vagas permanecem abertas por meses, consequência de mudanças no mercado após a pandemia de Covid-19.

Segundo a recrutadora Aline Zaniboni, há pelo menos dois anos o setor enfrenta dificuldades. “A pandemia mudou tudo. Agora a prioridade para os profissionais é ter tempo de qualidade.”

Um dos principais entraves é a escala 6x1. 

“Tenho vaga em shopping há mais de três meses que não consigo preencher. Os candidatos dizem: não quero trabalhar de domingo, feriado, nem de segunda a sábado com apenas um dia de folga.”

Vagas em aberto

Rachid Sleiman, comerciante há 41 anos, está há seis meses com duas vagas abertas. “Em cinco anos, contratei apenas uma pessoa que permaneceu. Os outros saem em 15, 20, no máximo 30 dias, sem motivo definido.”

Uma padaria tradicional do Parque Monte Líbano deixou de abrir aos domingos por não encontrar funcionários.

De acordo com Valterli Martinez, presidente do Sincomércio, há de 30 a 50 vagas abertas no comércio do Alto Tietê. Em setembro, a expectativa é de 1,8 mil a 2,5 mil oportunidades temporárias, crescendo até dezembro com o Dia das Crianças, Black Friday e Natal.

“O comércio tem enfrentado dificuldades para preencher vagas, principalmente em funções ligadas ao atendimento, caixa e vendas. Essa realidade se intensificou no pós-pandemia, quando muitos migraram para outros setores ou para atividades autônomas”, afirma Martinez.

Para reduzir o problema, o Sincomércio criou um programa que conecta empresários e candidatos, oferecendo capacitação em parceria com Sebrae e Sesc.

Mudança de mentalidade

Paul Ferreira, professor da FGV, destaca que a pandemia acelerou a mudança na visão das novas gerações: “Antes, muitos acreditavam que era preciso se sacrificar no presente para ter sucesso no futuro. Hoje, a lógica é aproveitar o momento, mesmo que isso traga mais incertezas.”

Segundo ele, a construção de carreira deixou de ser prioridade. “Com a tecnologia, muitas profissões podem não existir em dez anos. Isso faz os profissionais questionarem se vale a pena se prender a uma trajetória longa.”

Essa mudança também atinge trabalhadores sem qualificação. “Esses trabalhos mais difíceis, com escala 6x1, sempre existiram, mas as pessoas não aceitam mais.”

Mais estudo, mais exigência

Aline Zaniboni acrescenta que o aumento da escolaridade influencia: “Onde os pais conseguem bancar a graduação, os jovens já saem da faculdade buscando cargos na área.”

Ela relata que a escassez atinge também a indústria. “Tenho cinco vagas para mecatrônica, escala 5x2, sem exigir experiência, apenas formação. Mesmo assim, recebo negativas. Os candidatos pedem acima de R$ 3 mil.”

Hoje, segundo ela, a estabilidade é buscada mais pelos empresários do que pelos trabalhadores. “Trocar de emprego por R$ 100 ou R$ 150 a mais no salário virou comum.”

Ferreira reforça: “O trabalho CLT não é mais tão importante. Os jovens buscam equilíbrio entre remuneração e vida pessoal, mesmo que assumam mais riscos no curto prazo.”

Mudança com resultado

Uma hamburgueria de Mogi das Cruzes conseguiu reduzir a rotatividade mudando a escala de 6x1 para 5x2.

Christopher Sousa, que começou como freelancer e hoje é gerente, destaca: “A mudança melhorou em 100% a parte mental. Agora tenho mais tempo com meu filho e esposa.”

O proprietário, Bruno Neris, afirma que apesar de custos maiores, o ganho em retenção compensou: “Rotatividade também sai caro. As empresas precisam se adaptar.”

Estratégias para manter talentos

Para Ferreira, o mercado aquecido dá mais opções aos profissionais. Ele aponta quatro medidas para retenção:

  1. Melhores pagamentos.

  2. Flexibilidade geográfica e de horários.

  3. Desenvolvimento de competências.

  4. Apoio ao crescimento dentro da empresa.

Ele lembra que modelos como a escala 4x3 têm custos altos, inviáveis para pequenas empresas, mas que o futuro dependerá de maior capacitação e adaptação.


Por Por Mariana Queiroz, g1 Mogi das Cruzes e Suzano

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/concursos-e-emprego/noticia/2025/08/27/comerciantes-de-mogi-das-cruzes-enfrentam-dificuldade-na-contratacao-de-funcionarios.ghtml

Bolsonaro mandou Cid distribuir remédios de uso proibido durante pandemia da covid-19, diz jornal

 


Bolsonaro mandou Cid distribuir remédios de uso proibido durante pandemia da covid-19, diz jornal

Cid conseguiu obter carga de medicamentos e acertou diretamente com Jair Bolsonaro a entrega dos remédios para diversos aliados
 27/08/2025 


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ordenou ao tenente-coronel Mauro Cid, durante sua gestão, que distribuísse proxalutamida, medicamento de uso proibido no Brasil. O produto farmacêutico não tem registro na Anvisa e até hoje está apenas em fase de testes ao redor do mundo.

Segundo dados extraídos pela Polícia Federal do telefone celular de Mauro Cid usado em 2021 e revelados pelos jornalistas Aguirre Talento e Paula Ferreira, do “Estadão”, o então ajudante de ordens da Presidência da República conseguiu obter uma carga desse medicamento e acertou diretamente com Jair Bolsonaro a entrega do remédio para diversos aliados.

A proxalutamida é um anti-androgênio não-esteroidal produzido na China para testes no combate a determinados tipos de câncer. Em 2021, bolsonaristas começaram a defender, com base em informações falsas, o uso desse remédio para o combate à covid-19. O medicamento, até hoje, não é autorizado em órgãos de referência ao redor do mundo nem para o combate ao câncer, finalidade para a qual ela tem sido estudada.

A Anvisa chegou a autorizar a realização de estudos do uso do medicamento no tratamento da covid, mas a importação foi suspensa por causa da descoberta de irregularidades nesses estudos. Uma dessas irregularidades foi a importação de comprimidos em quantidade muito maior do que a autorizada nos estudos.

O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação na época sobre o caso e descobriu que essa importação em quantidade maior permitiu o desvio de cargas do medicamento. O inquérito sobre esse tema ainda está em andamento. Os diálogos revelam, pela primeira vez, que Bolsonaro e Mauro Cid também estavam envolvidos na distribuição irregular desse medicamento.

Cid Bolsonaro

Tenente-coronel Mauro Cid

Diálogos entre Bolsonaro e Mauro Cid

Em 4 de junho de 2021, Cid enviou ao presidente uma notícia relatando que o pastor R. R. Soares estava internado com covid-19 e sugere o envio do medicamento. “Proxalutamida?!? Podemos levar amanhã. O senhor dando luz verde, está no Rio”, afirmou Cid. Bolsonaro apenas respondeu: “Aguarde”. Não há comprovações sobre a entrega do medicamento. No dia 8 de junho, o pastor teve alta.

Em 13 de junho, Cid pede nova autorização para a entrega do medicamento. Não há informações sobre o destinatário dos remédios, no entanto. “Autorizado pela família! Posso mandar levar?”, perguntou a Bolsonaro. Mais tarde, Cid avisou que a entrega foi efetivada. “Missão cumprida!!! Medicamento!!!! Entregue à senhora Maria Luciana, esposa”, escreveu o tenente-coronel. Bolsonaro agradeceu: “Valeu”.

No dia 21 de junho, Cid enviou uma mensagem de áudio pedindo autorização para repassar o medicamento. “Um da minha turma, que é irmão da esposa do meu irmão, ele tá com corona entubado. Queria saber se eu podia mandar uma proxa pra ele tomar lá. Tem um voo hoje nove horas, que a gente pode mandar isso aí”, perguntou. “Mande a Proxalutamida”, respondeu o presidente da República.

Os diálogos fazem parte das provas sigilosas colhidas nas investigações da Polícia Federal contra eles, mas não foram objeto de investigação pela PF.

Pazuello defendeu medicamento

A operação também teve a participação do ex-ministro da Saúde, o atual deputado general Eduardo Pazuello (PL-RJ). Pazuello defendeu junto a Bolsonaro o uso da proxalutamida como um medicamento de combate aos sintomas da covid-19. Na época dos diálogos, ele já havia sido demitido do cargo de ministro da Saúde.

Eduardo Pazuello (PL-RJ). (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Em 8 de abril, Pazuello enviou a Cid uma mensagem que deveria ser encaminhada ao presidente. “Fala PR. Acho que o sr. podia falar hoje na live sobre a Proxalutamida. O senhor abriria o assunto com uma fala ‘preparada’ e depois o Hélio entraria com as questões técnicas/científicas!! Tem muito político tentando aparecer e já estão tentando puxar o protagonismo para eles!!”, escreveu.

Cid disse que iria verificar com o presidente. Horas depois, Pazuello enviou um texto dizendo que esse medicamento foi usado na crise do oxigênio em Manaus e teve bons resultados, sem ter nenhuma comprovação científica.

No dia seguinte, Pazuello e Cid trocam mensagens a respeito da obtenção de um pacote do medicamento. Pazuello perguntou: “E ae?”. Cid respondeu por áudio: “Em dez minutos vai estar comigo, general, o pacote”. Pazuello, também por áudio, pediu que Cid lhe telefonasse depois. “Quando você puder falar com calma, me ligue pra que a gente possa fazer um protocolo para o uso dessa medicação, tá bom? Vou te passar os contatos, etc, pra poder coordenar. Por favor, tô te esperando. Abraços”.

Mauro Cid perguntou a Pazuello se a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) tinha aprovado o uso do medicamento e se era possível determinar a sua compra pública. E disse que essa era uma pergunta de Bolsonaro. O general respondeu que a comissão havia pedido correções e ainda iria reavaliar o assunto. A suspensão do uso da substância inclusive para pesquisa foi motivadas por questões éticas verificadas pela Conep e pela expansão ilegal dos testes com a proxalutamida para o Rio Grande do Sul e o Amazonas, especificamente em Manaus.

Outras mensagens

Em mensagens enviadas ao tenente-coronel, um outro militar que fazia parte da equipe da Ajudância de Ordens perguntou a Cid sobre o medicamento. “Boa noite, Cid, tudo bem? Meu amigo, tentei ligar pra você só pra verificar o nome daquele remédio que o PR tem mandado aí pra algumas pessoas quando tão na merda. Então o cara tá entubado… tem enviado é aquela procto…bulatamida, aquele remédio lá de Manaus? É isso mesmo? Forte abraço”, perguntou, por mensagem de áudio, o capitão de corveta Jonathas Diniz Vieira Coelho.

Cid respondeu: “Proxalutamida. Tá. É meio levanta defunto. O negócio é que tem muitos familiares, principalmente médicos, que não querem deixar ministrar”. Diniz, então, pede mais detalhes. “Mas é aquele que nego, quando tá na merda, entubado já, tá conseguindo recuperar, é isso mesmo?”. Cid diz que sim e conta que estava “guardando” os comprimidos. “É esse mesmo, é esse mesmo. Tem aqui comigo, a gente tá guardando aqui pro pessoal mais próximo que precisar”, afirmou em mensagem de áudio.

A Pazuello, Cid avisou ter feito entregas do medicamento em Goiânia e pediu ao general para “fazer o acompanhamento”. “Força, general. Só pra passar pro senhor pro senhor ficar acompanhando, eu tô aqui em Goiânia e vim entregar o medicamento agora pro Uugton, é um empresário aqui dessas bandas sertanejas, e também pro irmão do Amado Batista. Tá, então já estamos com três pessoas pra fazer o acompanhamento aí. Força”.

Luciano Bivar. (Foto: Agência Câmara)

Os diálogos revelam, ainda, que Bolsonaro mandou Cid entregar o medicamento para a família do deputado Luciano Bivar, que presidiu o PSL, partido pelo qual ele se elegeu à Presidência da República. O irmão de Bivar estava internado com covid-19 e, por isso, foi enviado o remédio a ele.

Em conversa com Bivar, Cid afirmou: “Deputado, a medicação que o presidente enviou já tá indo. Seria interessante começar o mais rápido possível aí pra ver se a gente consegue reverter esse quadro o mais rápido possível”. Nos dias seguintes, Cid perguntou diversas vezes se o medicamento estava sendo ministrado. Bivar respondeu ter passado o nome do remédio para o médico, sem revelar a sua origem.

As mensagens no celular de Cid mencionam ainda o médico Flávio Cadegiani, que capitaneava a pesquisa irregular com a droga. Cadegiani é citado em um diálogo entre Mauro Cid e um interlocutor identificado como “Maj P Porto”. 

https://iclnoticias.com.br/bolsonaro-mandou-cid-distribuir-remedios/

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

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