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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Inflação no ano é de 2,5%, o menor resultado acumulado desde 1998

A inflação - medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - voltou a desacelerar, fechando novembro em 0,28%, resultado 0,14 ponto percentual abaixo do 0,42% registrado em outubro. 

Com isso, no acumulado - janeiro a novembro - a inflação chegou a 2,5%, o menor resultado acumulado nos primeiros 11 meses desde 1998, quando a taxa ficou em 1,32%.  

É também um resultado bem abaixo dos 5,97% em igual período do ano passado.

Os dados do IPCA – a inflação oficial do país – foram divulgados hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Assim, a inflação acumulada de janeiro a novembro ficou em 2,5%. Já o resultado acumulado nos últimos 12 meses ficou em 2,8%, superando os 2,7% dos 12 meses imediatamente anteriores. 

Em novembro do ano passado, o IPCA foi de 0,18%.

Alimentos têm deflação
Apesar da desaceleração entre outubro e novembro deste ano, o IBGE apurou que apenas os grupos Alimentação e Bebidas, com deflação de 0,38%, e Artigos de Residência, com inflação negativa de 0,45%, fecharam novembro com preços em queda.

Entre os demais grupos, os que mais pressionaram a taxa para cima foram Habitação, que, ao subir de 1,27% em relação a outubro, contribuiu com 0,2 ponto percentual de impacto para a taxa global; e Transportes, que, com a alta de 0,52%, respondeu por 0,09 ponto percentual na taxa de novembro.

Os preços dos produtos alimentícios, que respondem por 25% das despesas das famílias, continuam sendo decisivos para as seguidas quedas nas taxas de inflação e encerraram novembro com os custos menores pelo sétimo mês consecutivo.

Influenciados pela excelente safra de grãos, a maior da história, os preços dos alimentos caíram - na passagem de outubro para novembro - 0,14 ponto percentual, passando de 0,42% para 0,28%, com 13 dos 16 subgrupos apresentando redução de preços. 

As principais quedas foram verificadas em cereais, leguminosas e oleaginosas, com deflação de 2,71%, farinhas e massas e açúcar e derivados (-2,11%) e frutas (-2,09), respectivamente.

“A safra de 2017 foi muito boa e contribuiu para a redução dos preços dos alimentos. Esse efeito vem diminuindo, nos últimos dois meses, porém, em certos produtos ainda é sentido. Por exemplo, a terceira safra do feijão, conhecida como feijão de inverno, influenciou a queda no preço do produto em novembro”, disse o gerente do IPCA do IBGE, Fernando Gonçalves.

Nos últimos 12 meses, a variação acumulada do grupo alimentos é negativa em 2,32% e, no ano, a deflação está em 2,4%, a menor desde a implantação do Plano Real em 1994.

Habitação, com variação de 1,27% e impacto de 0,2 ponto percentual na taxa global, foi o grupo de maior impacto, uma vez que a energia elétrica, ao subir em média 4,21%, contribuiu com 0,15 ponto percentual para a variação positiva do mês.

“Em novembro, vigorou a bandeira tarifária vermelha patamar 2, já com a cobrança adicional do novo valor de R$ 5 a cada 100 Kwh consumidos. Em outubro, a bandeira tarifária vigente também era a vermelha patamar 2, porém, o adicional era de R$ 3,50 a cada 100 Kwh consumidos”, ressaltou o IBGE.

Ainda no grupo Habitação, o preço do gás de botijão subiu 1,57%, mais uma vez influenciado pelo reajuste nas refinarias de, em média, 4,5% no gás de cozinha vendido em botijões de 13kg.

Inflação em Goiânia é a maior do país
Entre as 13 regiões do país envolvidas na pesquisa, cinco encerraram novembro com taxas maiores que a média nacional de 0,28%, com destaque para Goiânia que registrou a maior inflação do país, com alta de 0,96%, seguida de São Paulo (0,58%), Porto Alegre (0,55%), Campo Grande (0,5%) e Brasília 0,46%.

Outras oito capitais fecharam com taxas menores do que média global de 0,28%. No Rio de Janeiro e no Recife, o IPCA fechou em 0,26% e, em Belém, em 0,05%.

Outras cinco regiões tiveram inflação negativa, com as taxas variando entre -0,03% de Vitória e -0,26% de Salvador – que ficou com a menor inflação do país e um resultado 0,54 ponto percentual menor que a média nacional de 0,28%.

O IPCA é calculado pelo IBGE junto às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Goiânia, de Campo Grande e de Brasília.

(*) Texto e título alterados às 10h12 para correção e acréscimo de informações

 Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Edição: Kleber Sampaio

Preço dos imóveis tem nova queda real, Infomoney

 
No acumulado dos últimos 12 meses, o índice mostra recuo no preço médio (-0,41%) dos imóveis residenciais. As maiores quedas nos preços ocorreram em Rio de Janeiro (-4,28%), Fortaleza (-3,38%) e Niterói (-3,21%)
Entre outubro e novembro, o preço dos imóveis no Brasil teve leve elevação, de 0,03%. Mas, considerando a inflação esperada de 0,38% para novembro, isso significa uma queda real de 0,35% nos valores mês a mês, de acordo com o índice Fipezap.
Em novembro, o valor o valor médio de venda dos imóveis residenciais nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.632 por metro quadrado. As cidades mais caras para comprar imóveis foram Rio de Janeiro (R$ 9.835), São Paulo (R$ 8.736) e Distrito Federal (R$ 8.256).
O índice acompanha os valores de venda de imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras. Oito dessas cidades apresentaram recuo no último mês, com destaque para Rio de Janeiro (-0,37%), Contagem (-0,32%) e Santos (-0,27%). As maiores variações para cima ocorreram em Belo Horizonte (+0,54%), Florianópolis (+0,48%) e Vitória (+0,42%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o índice mostra recuo no preço médio (-0,41%) dos imóveis residenciais. As maiores quedas nos preços ocorreram em Rio de Janeiro (-4,28%), Fortaleza (-3,38%) e Niterói (-3,21%).
 
 http://observadordomercado.blogspot.com.br/-
(Portal Infomoney - Imóveis - Notícia - 05/12/2107)

Banco Central reduziu a taxa básica de juros para 7% e sinalizando uma nova queda em fevereiro e talvez em março. O IPCA de novembro veio abaixo do esperado. A inflação está rodando abaixo do piso da meta.


Demo Day no Polo Digital surpreende investidores - Mogi das Cruzes

Foto: Guilherme Berti/PMMC
Investidores e empresários estiveram na Arena de Eventos do Polo Digital de Mogi das Cruzes, em César de Souza, para acompanhar na manhã de ontem, o Demo Day, uma apresentação de sete startups, que mais se destacaram ao longo do ano. 
Os empreendedores utilizaram o formato "pitch", modelo de apresentação rápido que demonstra todo o potencial do negócio e tema do programa de treinamento, realizado pelo Polo Digital, entre os meses de agosto e dezembro deste ano.
As startups Na Rota Kids, Combo Food, My Village, Orça Fácil, 77 Drive, Bike Pacer e Gourmetizze foram avaliadas por uma banca de sete investidores, que avaliaram os projetos em quatro quesitos: equipe, produto, avaliação de mercado e modelo de negócios. 
Participaram do evento, Roberto Sekiya, subsecretário de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e Sergio Gromik, gerente regional do Sebrae-SP.
Interessado em atuar no segmento como investidor, Vicente Gomes, fundador da InterMaster Consultores, empresa especializada em consultoria de Gestão, se surpreendeu com a qualidade dos projetos. Uma das startups que mais a atraíram o interesse dos investidores foi Na Rota Kids, uma plataforma de hospedagem infantil para pais que não têm com quem deixar os filhos fora do horário escolar. 
"Foi fantástico, o Polo Digital é uma referência para mim, estou desde o início do programa. A partir do evento de hoje teremos uma segunda reunião com possíveis investidores", disse a CEO da startup, Grazielly Silva.
O Polo Digital de Mogi das Cruzes já conta com mais de um mil inscritos. Para ser um membro do Polo Digital é preciso fazer sua inscrição no site www.polodigital.pmmc.com.br
Podem se inscrever empreendedores ou pessoas com ideias. A sede do Polo Digital fica na Av. João XXIII, 1160, em César de Souza.

Alto Tietê - Apenas 20% das indústrias vão conceder férias coletivas - Levantamento indica que, com retomada da produção, 80% das fábricas vão trabalhar sem folga no final de ano

Com melhor nível de atividade desde fevereiro de 2014 e retomada dos índices de produção e emprego, a indústria do Alto Tietê deverá funcionar a todo vapor neste final de ano. 
 
 
Pesquisa de amostragem da Diretoria Regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) mostra que aproximadamente 80% das empresas vão manter a rotina de trabalho, enquanto as outras 20% planejam conceder férias coletivas aos funcionários.
 
A pesquisa revela, pelo segundo ano consecutivo, redução no número de indústrias que vão dar férias coletivas neste período do ano. 
 
Em 2015, quase metade das empresas (47%) liberaram os funcionários. 
 
Em 2016, esse número caiu para 30% e, agora em 2017, baixou para 20%. 
 
Entre as indústrias que vão interromper as atividades, o período de férias coletivas também deverá ser menor. 
 
A maioria planeja liberar os funcionários de 24 de dezembro a 2 de janeiro.
 
"Temos duas situações que precisam ser avaliadas. A primeira é que as empresas estão operando com número reduzido de funcionários e a maioria, em razão do período difícil que tivemos, já gastaram banco de horas e férias coletivas e não tem margem para usar esse recurso agora", pondera José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê.
 
Além disso, o dirigente ressalta que momento atual do mercado motiva a continuidade das atividades mesmo neste período de final de ano. 
 
"A demanda está reagindo e, com o quadro enxuto de trabalhadores, muitas empresas não podem ficar vários dias paradas, caso contrário, perdem o ritmo de produção necessário para manter os negócios. Esse aspecto é positivo, pois confirma o processo de recuperação do setor, o qual esperamos que se consolide em 2018", avalia Caseiro.
 
A área de abrangência do Ciesp Alto Tietê engloba oito municípios - Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano -, onde estão instaladas 2.150 indústrias, responsáveis por cerca de 30% dos empregos formais da região.
http://www.portalnews.com.br/                                                                      

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Atacadista abre 180 vagas de emprego em Suzano; veja lista - Seleção é feita por meio do programa "Suzano Mais Emprego", da Prefeitura. Interessados devem comparecer à unidade a partir de terça-feira (12).

O programa “Suzano Mais Emprego” vai fazer, a partir de terça-feira (12), a seleção para 180 vagas de trabalho em um atacadista que deve se instalar na cidade no começo de 2018. As oportunidades foram captadas a partir de uma parceria da Prefeitura de Suzano, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, com a empresa.
Os interessados devem levar um currículo ao Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), que fica no Centro Unificado de Serviços (Centrus), a partir das 8h de terça-feira. O PAT fica na Avenida Paulo Portela, 210, no Centro.
As oportunidades serão para as funções de assistente, auxiliar, encarregado, vendedor, cozinheiro, repositor, operador, fiscal, oficial, açougueiro, operador de caixa, entre outros. O salário será oferecido conforme o piso de cada categoria.
Há cargos que exigem ensino fundamental e outros médio ou superior. Em algumas funções será necessária experiência e outras não. Já os benefícios abrangem convênio farmácia, assistência funeral e seguro de vida (após seis meses de experiência). A alimentação será oferecida em restaurante do próprio empreendimento.
A contratação está prevista para ocorrer no primeiro bimestre de 2018, quando o Tenda Atacado deve começar a funcionar. Mais informações podem ser obtidas no próprio PAT ou no telefone 4742-7107.

Vagas

  • Açougueiro – 8
  • Ajudante Geral – 5
  • Assistente de Frente de Caixa – 6
  • Assistente de Recursos Humanos (RH) – 1
  • Assistente de Tesouraria – 1
  • Assistente Gerência – 1
  • Assistente Operacional – 1
  • Assistente Prevenção de Perda – 1
  • Auxiliar Administrativo de Custos – 1
  • Auxiliar de Açougueiro – 5
  • Auxiliar de Cozinha – 5
  • Auxiliar de Manutenção – 1
  • Auxiliar de Prevenção de Perdas – 6
  • Cartazista – 1
  • Conferente – 7
  • Cozinheiro – 1
  • Encarregado de Bazar – 1
  • Encarregado de Frente de Caixa – 1
  • Encarregado de Horti-Fruti – 1
  • Encarregado de Mercearia – 2
  • Encarregado de Perecíveis – 2
  • Encarregado de Prevenção de Perdas – 1
  • Encarregado de Recebimento – 1
  • Fiscal de Loja – 10
  • Líder de Mercearia – 2
  • Líder de Perecíveis – 2
  • Oficial de Manutenção – 1
  • Operador de Caixa – 30
  • Operador de Paleteira – 7
  • Repositor Bazar – 5
  • Repositor Horti-Fruti - 5
  • Repositor Mercearia – 30
  • Repositor Perecíveis – 30
  • Técnico de Informática – 1
  • Vendedor Televendas – 1
  • Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano 

Sistema tributário brasileiro é considerado o pior do mundo Na vida das empresas, as dificuldades são com a infraestrutura ruim e os tributos. A questão tributária é a segunda maior queixa de empresários. A simplificação dos procedimentos facilitaria a vida dos empreendedores.


Itaquaquecetuba - Hoje o TRE julgou improcedente a ação que pedia a minha cassação e do Mário Charutinho. Os desembargadores entenderam por unanimidade, 7 votos a 0, que não cometemos nenhum tipo de crime durante a eleição do ano passado. Fizemos uma campanha limpa e humilde, a população aprovou e fui eleito com mais de 100 mil votos, tentaram a todo custo me derrubar com base em mentiras, denegriram a minha imagem durante todo ano de 2017, eu fiquei calado e aguardei a Justiça, porque sabia que ela tomaria a decisão correta e mostraria que eu não cometi nenhum crime, essa decisão não muda minha rotina de trabalho, vou continuar fazendo o meu melhor pela cidade. Nossa administração é pautada pela responsabilidade e transparência, temos consciência das dificuldades enfrentadas, mas 2018 será um ano muito melhor, com investimentos e obras, recapeamentos, pavimentações, melhoria na iluminação pública e a tão esperada licitação do transporte, não vamos parar de trabalhar, vamos seguir em frente!

Custo de vida sobe na cidade de São Paulo, segundo o Dieese - Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil O índice do custo de vida da cidade de São Paulo sofreu uma variação de 0,15% entre os meses de outubro e novembro. No ano, a variação acumulada foi 2,16%. Já entre os meses de dezembro do ano passado e novembro deste ano, o índice variou 2,29%. O dado foi divulgado hoje (07) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os grupos que contribuíram para o aumento no custo de vida foram os de saúde (aumento de 1,34% no mês), transporte (1,04%), recreação (0,51%), educação e leitura (0,05%) e despesas diversas (0,03%). Já os grupos vestuário (-1,23%), equipamento doméstico (-1,04%), habitação (-0,30%), alimentação (-0,29%) e despesas pessoais (-0,04%) apresentaram recuo no mês.

Temer sanciona novo Fies e diz que medida é exemplo de educação para o século 21

 
Os ministros da Integração Nacional, Helder Barbalho, da Educação, Mendonça Filho, o presidente Michel Temer e o deputado Alex Canziani durante solenidade de sanção da Lei do Novo Fies (Wilson Dias/Agência Brasil)Wilson Dias/Agência Brasil

As novas regras para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foram sancionadas nesta quinta-feira (7) pelo presidente Michel Temer, em cerimônia no Palácio do Planalto. Temer classificou a medida como um exemplo da “educação do século 21”. “O Fies novo se reporta ao Fies antigo, mas é uma novidade.
 
É a educação do século 21, é trazer o país para o século 21”.

O presidente também destacou a utilização dos fundos constitucionais, utilizados apenas em políticas de desenvolvimento nacional, no Fies. “A primeira ideia que as pessoas tinham era que o desenvolvimento nacional se ancorava apenas na indústria, comércio e serviços, e não exatamente na educação. Em uma interpretação sistêmica, conseguimos revelar que seria possível a utilização do fundo constitucional na educação. Porque educação é desenvolvimento”.

Para o ministro da Educação, Mendonça Filho, as novas regras auxiliam o estudante a ingressar no ensino superior ao mesmo tempo que respeitam o ajuste fiscal preconizado pelo governo. “Precisamos levar em consideração a sustentabilidade também no aspecto econômico. Não adianta ter picos de crescimento, de oferta de crédito e logo mais a conta volta para o contribuinte. O Fies novo é um Fies que segura uma política pública dirigida aos mais pobres, preservando o equilíbrio fiscal”.
Entenda o novo Fies
O novo programa traz mudanças na taxa de juros, no prazo para pagamento do saldo devedor e amplia a faixa de renda para os interessados no financiamento.
As regras começam a valer para os contratos firmados a partir do primeiro semestre de 2018. O estudante que já tem contrato em andamento poderá migrar para as novas regras. De acordo com o Ministério da Educação, no total serão criadas 310 mil vagas para o próximo ano.
Uma das principais mudanças do novo Fies é a oferta de 100 mil vagas a juro zero para estudantes mais carentes. As demais vagas terão juros variáveis de acordo com o banco onde for fechado o financiamento. Atualmente, a taxa de juros é fixa em 6,5% ao ano.

Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, as taxas devem ficar bem menores que as praticadas hoje. “É possível financiar 100% do curso. As taxas de juros do Fies II serão determinadas pela política de crédito dos fundos constitucionais administrados pelos bancos regionais. Para cerca de 150 mil contratos [Fies II] você vai ter uma taxa de 3,5% no máximo, o que é um ganho enorme para jovens do nosso país”.
Fim da carência
Ficou estabelecido também o fim do prazo de carência de 18 meses, após a conclusão do curso, para que o estudante comece pagar o financiamento. O estudante deverá iniciar o pagamento no mês seguinte ao término do curso, desde que esteja empregado.

O prazo máximo para pagamento será de 14 anos.

O dinheiro será descontado diretamente do salário do empregado que tiver emprego formal, por meio do eSocial, sistema já utilizado atualmente pelas empresas para pagar contribuições e prestar informações ao governo. 

Caso o estudante não tenha renda, o saldo devedor poderá ser quitado em prestações mensais equivalentes ao pagamento mínimo do financiamento. O mesmo critério será utilizado para o estudante que perder o emprego e para quem desistir do curso.

Para ser financiado, o curso de graduação deve ter conceito maior ou igual a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ou ter autorização do MEC para funcionamento. Segundo Mendonça Filho, haverá cursos prioritários para financiamento. Cursos de formação de professores estão entre os priorizados.
Novas modalidades
Antes, o Fies era concedido apenas a quem tem renda familiar per capita de até três salários mínimos. O novo Fies tem novas modalidades destinadas também a estudantes com renda de até cinco salários. Os interessados devem ter nota mínima de 450 pontos e não podem zerar a redação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em uma ou mais edições desde 2010.

O novo Fies apresenta três modalidades. Na primeira, serão ofertadas as 100 mil vagas a juro real zero para estudantes com renda familiar per capita mensal de até três salários-mínimos. Os recursos para este financiamento virão da União.

A segunda modalidade é destinada a estudantes com renda per capita mensal de até cinco salários-mínimos. A fonte de financiamento serão recursos de fundos constitucionais regionais com risco de inadimplência assumidos pelos bancos. 

Serão ofertadas 150 mil vagas em 2018 para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A terceira modalidade também vai atender estudantes com renda per capita mensal de até cinco salários-mínimos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O risco de crédito também será dos bancos. Serão ofertadas 60 mil vagas para todos as regiões do país.
Pagamento de atrasados
Para quem está devendo prestações do plano, foi criado o Programa Especial de Regularização do Fies. O programa permite que aqueles que tiverem contratos atrasados, com parcelas vencidas até 30 de abril de 2017, possam fazer o pagamento quitando 20% do saldo em cinco vezes e o restante em até 175 parcelas.
Fundo Garantidor
A lei que altera o Fies também cria o Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies) que será de adesão obrigatória pelas faculdades que participam do programa. O objetivo do fundo é garantir o crédito para os financiamentos. Dessa forma, mesmo com o aporte da União, o fundo será formado principalmente por aportes das instituições. A previsão é de tenha caixa de R$ 3 bilhões.
Sustentabilidade
De acordo com o Ministério da Educação, as mudanças têm o objetivo de garantir a sustentabilidade e continuidade do programa. Dados do ministério apontam que a taxa de inadimplência do Fies atingiu 50,1% e, em 2016, o ônus fiscal do fundo foi de R$ 32 bilhões. A expectativa do ministério é que a taxa de inadimplência caia para uma média de 30%.
 Marcelo Brandão e Yara Aquino*
*Colaborou Débora Brito – Repórter da Agência Brasil
 Edição: Maria Claudia

Título de Eleitor digital já pode valer em 2018

O título de eleitor digital, o "E-título", já está disponível para a população e poderá valer nas eleições do ano que vem. 
 
O novo modelo permite que o documento fique disponível em smartphones sem a necessidade da via impressa. Foi desenvolvido pela Justiça Eleitoral e promete trazer benefícios.
 
Por meio de um aplicativo gratuito, o E-título apresenta novas funcionalidades para o eleitor, que não precisará se preocupar em pagar pela 2ª via do documento ou ir a um cartório eleitoral em caso de perda, podendo utilizar o celular ou tablet.
 
A plataforma apresenta dados sobre o cadastro biométrico, se o indivíduo está quite com o sistema eleitoral, endereço do local de votação e também um mapa explicando a localização. 
 
O código QR-Code fornecido deve ser validado na zona eleitoral antes do uso. 
 
Para o acesso à plataforma, é necessário inserir o número do título de eleitor, nome, nome dos pais e a data de nascimento. 
 
O documento, ao ser acessado uma única vez, fica registrado no aparelho e estará sempre disponível.
 
Além do aspecto sustentável, que diminui o gasto de papel, a segurança dos dados é garantida. Todos que cadastrarem a biometria poderão votar somente com o E-título nas próximas eleições, pois vale como documento, já que possui uma foto e todos os dados do eleitor.
 
O E-título foi lançado na sexta-feira passada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes. 
 
Por enquanto, apenas aparelhos com o sistema Android podem baixar o aplicativo, porém, em breve será disponibilizado para iOS.
 
CNH-e
Assim como o título digital, em 2018 a CNH digital também estará disponível. As duas facilidades possibilitam mais praticidade para o cidadão. 
 
Para conseguir a versão digital, é preciso baixar o aplicativo CNH-e, disponível nas plataformas Android, Apple ou Windows Store, preencher o cadastro no site do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e ir ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para confirmar os dados. 
 
Um código será enviado e, por meio dele, será possível criar um login e uma senha. (I.G.*)
* Texto supervisionado pelo editor.
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ETEC DE ITAQUAQUECETUBA VESTIBULINHO - 1º SEMESTRE 2018 As inscrições para o processo seletivo da Etec de Itaquaquecetuba estão abertas até às 15h de 13/12 e devem ser feitas pelo site


https://www.vestibulinhoetec.com.br/unidades-cursos/escola.asp?c=476

Etec de Itaquaquecetuba

Rua Cambará, 866 - Jardim Mirai
CEP 8574150 - Itaquaquecetuba/SP
Telefone: (11) 4642-2609
Telefone: (11) 4642-5544
E-mail e249acad@cps.sp.gov.br
Site: www.etecitaqua.com.br/

Cursos oferecidos

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Polo Digital de Mogi das Cruzes realizará amanhã, às 10 horas em sua sede em César de Souza, o Demo Day

O Polo Digital de Mogi das Cruzes realizará amanhã, às 10 horas em sua sede em César de Souza, o Demo Day. 
 
As startups que mais se destacaram neste ano serão exibidas na Arena de Eventos, utilizando o formato "pitch", modelo de apresentação rápido que demonstra todo o potencial do negócio para os possíveis investidores, prática comum no universo "Startup". 
 
A atividade é resultado do programa de treinamento realizado entre os meses de agosto e dezembro deste ano.
 
Em pouco mais de cinco meses, o Polo Digital já conta com 1,1 mil membros inscritos. 
 
Seu objetivo é conectar empreendedores e incentivar talentos regionais a criarem empresas que impactem de forma positiva o Brasil e o mundo.
 
 "A tecnologia é um segmento econômico em plena expansão e temos como meta que seja um diferencial da nossa cidade com o trabalho realizado no Polo Digital. É um setor com grande potencial de geração de empregos e atração de novos investidores", disse o prefeito Marcus Melo (PSDB).
 
No Demo Day, Investidores e o público conhecerão projetos de empreendedorismo que se destacaram entre os participantes da iniciativa neste ano, demonstrando o potencial de inovação de cidade e região. 
 
Os projetos participaram do programa de treinamento, que teve como foco a montagem do pitch. 
 
Desde agosto, 220 membros do Polo participaram de encontros sobre cultura startup, vendas, marketing digital, relação com investidores e gestão financeira. 
 
As atividades contaram com a parceria do grupo Alto Tietê Valley e do Sebrae-SP.
Para ser um membro do Polo Digital é preciso fazer sua inscrição no site www.polodigital.pmmc.com.br. Podem se inscrever empreendedores ou pessoas com ideias. 
 
As inscrições para assistir as apresentações do Demo Day estão encerradas, os projetos apresentados serão divulgados posteriormente. A sede do Polo Digital fica na avenida João XXIII, 1160, em César de Souza.
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Taxa de juros está baixa, mas de forma consistente O Comitê de Política Monetária decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, para 7% ao ano. A reunião foi rápida. Isso porque havia um amplo entendimento dentro e fora do governo. É a taxa mais baixa em 31 anos, desde o regime de metas de inflação.


Copom reduz juros básicos para 7% ao ano, o menor nível da história

Pela décima vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. 

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (6) a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% ao ano para 7% ao ano. 

A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a redução de hoje, a Selic atinge o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, anteriormente o nível mais baixo da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.

Apesar do corte, o Banco Central está afrouxando menos a política monetária. 

De abril a setembro, o Copom havia reduzido a Selic em 1 ponto percentual. O ritmo de corte caiu para 0,75 ponto em outubro e 0,5 ponto na reunião de hoje. 

Em nota, o BC informou que a inflação está se comportando como o esperado e indicou que pode continuar a cortar os juros básicos na próxima reunião do Copom, no fim de janeiro.

“Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o Comitê vê, neste momento, como adequada uma nova redução moderada na magnitude de flexibilização monetária. 

Essa visão para a próxima reunião é mais suscetível a mudanças na evolução do cenário e seus riscos que nas reuniões anteriores. Para frente, o Comitê entende que o atual estágio do ciclo recomenda cautela na condução da política monetária”.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,42% em outubro. Nos 12 meses terminados em outubro, o índice acumula 2,7%, abaixo do piso da meta de inflação, que é de 3%.

Até o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para este ano, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. 

A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.

Inflação
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2017 em 3,2%

De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,03%, mesmo com os aumentos recentes nos preços dos combustíveis.

Até agosto do ano passado, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas; e o de alimentos como feijão e leite contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos. De lá para cá, no entanto, a inflação começou a cair por causa da recessão econômica e da queda do dólar.

Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. 

Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 0,89% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2017. 

A estimativa está superior à do último Relatório de Inflação, divulgado em setembro, no qual o BC projetava expansão da economia de 0,7% este ano.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. 

Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. 

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

 Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
 Edição: Juliana Andrade

Temer comemora décima redução de juros seguida em seu governo - “o Brasil está voltando aos trilhos”.

O presidente Michel Temer comemorou hoje (6) a redução dos juros básicos da economia pela décima vez seguida em seu governo. 

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% ao ano para 7% ao ano. 

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Temer relacionou a redução dos juros ao trabalho de seu governo, indicando que “o Brasil está voltando aos trilhos”.

“Nós temos essa boa notícia, fruto precisamente daquilo que o governo está fazendo ao longo do tempo e que é em benefício de você, consumidor, você que vive do trabalho, do cotidiano, do dia a dia. 

Não posso deixar de comemorar com você essa decisão do Banco Central, reveladora de que o Brasil está voltando aos trilhos”, disse o presidente.

No vídeo, Temer destaca que esta é a décima redução da Selic em seu governo e afirma que a medida vai facilitar a vida da população. 

“Com esses juros fica mais fácil para viver, para trabalhar, para comprar, para morar. Naturalmente, porque isso reduz também os juros de todo o sistema bancário”.

Menor nível da história
Com a redução de hoje, a Selic atinge o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. 

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, anteriormente o nível mais baixo da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. 

Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.

Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Luana Lourenço

Tarifa branca de energia entra em vigor dia 1º, mas consumidor deve ter cautela

Com entrada em vigor prevista para 1º de janeiro do ano que vem, a tarifa branca de energia elétrica pode representar uma diminuição no valor da conta de luz para os que consumirem menos nos horários de pico (entre as 19h e as 21h. A adesão é opcional.

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) alerta aqueles que queiram aderir à tarifa para que levem em consideração seu perfil de consumo, sob pena de verem o efeito contrário, com aumento na conta.


O presidente da Abradee, Nelson Leite, sugere que, antes de optar pela tarifa branca, o consumidor analise o próprio perfil e hábitos de uso da energia elétrica ao longo do dia. “Não é uma decisão simples. 

Ela envolve alguns cálculos e algumas estimativas do consumidor”, disse Leite hoje (6), durante o lançamento de uma cartilha explicativa elaborada pela instituição, com respostas para as dúvidas dos consumidores em relação à medida.

A nova modalidade permite ao consumidor pagar tarifas diferenciadas de acordo com a hora do dia. Na primeira fase, poderão adotar a tarifa os consumidores de de baixa tensão, como residências, pequenos comércios e indústrias, com consumo médio mensal superior a 500 quilowatts-hora (KWh). Em média, o consumo das famílias brasileiras é de 160 kWh/mês.

Nos horários de pico, a tarifa terá um valor mais alto. Fora desse horário, o preço cobrado será mais baixo. Também haverá uma tarifa de cobrança intermediária que valerá uma hora antes do início do horário de pico, entre as 18h e as 19h, e depois, entre as 21h e as 22h.

Inicialmente, a medida atingirá uma pequena parcela dos consumidores brasileiros. No primeiro momento, poderão aderir à tarifa branca cerca de 4 milhões de unidades consumidoras, o que representa cerca de 5% de tais unidades, estimou Leite.

Em janeiro de 2019 poderão aderir à nova tarifa aqueles que tenham média anual de consumo maior que 250 kWh/mês. Já a partir de 2020, a modalidade estará aberta a todas as unidades consumidoras, com exceção daquelas de baixa renda, beneficiadas pela tarifa social.

O consumidor deverá fazer a adesão na concessionária de energia que atende a sua cidade. Após análise do pedido, a concessionária tem 30 dias para fazer a troca do medidor de energia, no caso de unidades consumidoras já existentes, ou os prazos e procedimentos padrão para novas solicitações de fornecimento.

 Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco

Setor de construção terá terceiro ano seguido de queda em 2017

Mesmo com a economia apresentando sinais de recuperação no segundo semestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção deverá encerrar 2017 com queda de 6,4%, segundo estimativa divulgada pelo Sindicato da Construção Civil dos Estado de São Paulo (SindusCon-SP) nesta quinta-feira. No início do ano, a entidade projetava um crescimento de 0,5% para o setor este ano. Este é o terceiro ano consecutivo de queda do PIB da construção e a queda acumulada neste período chega quase a 20%.

- O investimento não reagiu da maneira esperada e a construção representa 50% do investimento do país - afirmou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da FGV/IBRE, que explicou os números do setor.

Segundo ela, diversos fatores contribuíram para o desempenho ruim deste ano. Entre eles, o excesso de oferta no mercado imobiliário, tanto residenciais quanto comerciais, as contratações do programa Minha Casa Minha Vida aquém do esperado, e o número de distratos ainda elevado.

- Além disso, os efeitos da operação Lava Jato continuam afetando o investimento em infraestrutura. A crise fiscal provocou corte nos investimentos do governo e o desemprego elevado e as restrições do crédito também contribuíram para este quadro - afirmou.

Com obras paralisadas ou em ritmo lento, os investimentos do governo federal no setor caíram 37% em relação ao ano anterior, passando de R$ 40,3 bilhões em 2016 para R$ 25,5 bilhões este ano. Este ano, o investimento em infraestrutura representará 1,40% do PIB, enquanto no ano passado representou 1,97%.

- Atualmente estamos abaixo da metade do investimento necessário para manter o estoque de infraestrutura, que é de 5% do PIB - disse o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto.

Emprego segue o mesmo caminho
No capítulo do emprego, o setor também deverá cravar o terceiro ano consecutivo de fechamento de vagas com carteira assinada. A queda estimada pela entidade é de 11% para este ano. Em 12 meses, foram fechados 192 mil postos de trabalho do setor no país. Nos últimos três anos, 1,1 milhão de vagas formais foram perdidas, com o total de empregados caindo de 3,6 milhões em outubro de 2014 para 2,3 milhões em outubro passado, mesmo nível de 2009.

Para 2018, o SindusCon vê uma melhora no setor, com projeção de crescimento de 2% para o PIB da construção, enquanto a economia deve crescer 2,5% na avaliação da entidade. A expectativa é de melhora da oferta de crédito, com cenário de juro e inflação baixa, e mais contratações de unidades Minha Casa Minha Vida. As obras de infraestrutura, segundo a entidade, terão um ritmo maior somente se houver concessões e privatizações, uma vez que os governos deverão voltar a cortar recursos para investimentos

- Mas há riscos como incerteza política, quadro fiscal preocupante e dificuldades de promover reformas em ano eleitoral - afirmou.
O Globo - Economia - 30/11/2017
http://observadordomercado.blogspot.com.br/

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A expectativa é de uma queda histórica na taxa de juros A queda da taxa de juros para 7% do PIB significa chegar ao menor nível de juros da era do Real. Já tivemos 7,25% da taxa de juros de uma maneira desconfortável, quando a economia não estava preparada. A inflação está abaixo do piso e o país está crescendo, mas de forma lenta.

A tendência é de que o governo tenha candidatura própria A aposta de Henrique Meirelles é de que a economia vai melhorar no ano que vem, próximo à eleição, a ponto de levar um candidato governista para o segundo turno. Outro fator a ser levado em conta é o julgamento do recurso de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no caso do triplex. Essa decisão pode tornar o ex-presidente inelegível.

Mercado financeiro aumenta projeção para crescimento da economia

O mercado financeiro espera um crescimento maior da economia neste ano. 

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 0,73% para 0,89% este ano, e de 2,58% para 2,60% para 2018. 

As informações são do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com projeções para os principais indicadores econômicos.

Na última sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB fechou o terceiro trimestre de 2017 com alta de 0,1% na comparação com o segundo trimestre. 

Nos nove meses do ano, o crescimento acumulado ficou em 0,6%, em relação a igual período de 2016.

Enquanto, o mercado financeiro aumentou a projeção de crescimento econômico, a estimativa para a inflação em 2017 caiu. 

A expectativa é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) termine o ano em 3,03%. A projeção anterior era 3,06%. 

Essa foi a segunda redução consecutiva.

Para 2018, a estimativa para o IPCA foi mantida em 4,02%. 

As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. 

Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

Para alcançar a meta, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. 

A expectativa do mercado financeiro é que a Selic caia para 7% ao ano, nesta semana, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2017

Para o fim de 2018, a estimativa para a taxa segue em 7% ao ano.


 Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger

Pelo menos 904 mil cirurgias estão na fila do Sistema Único de Saúde Em entrevista ao Jornal da CBN, Hermann Alexandre von Tiesenhausen, diretor de comunicação do Conselho Federal de Medicina (CFM), explica os desafios para a facilitar o atendimento aos pacientes no Brasil.


domingo, 3 de dezembro de 2017

Taxa básica de juros pode ser reduzida ao menor nível da história nesta semana

A taxa básica de juros, a Selic, poderá chegar ao menor nível da história na próxima quarta-feira (6).

A expectativa de instituições financeiras é que a taxa básica seja reduzida de 7,5% ao ano para 7% ao ano, na última reunião de 2018 do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Se a expectativa se confirmar, será o décimo corte seguido na taxa básica. Em outubro, o Copom reduziu, por unanimidade, a Selic em 0,75 ponto percentual, de 8,25% ao ano para 7,5% ao ano. 

Com essa redução, a taxa se igualou ao nível de maio de 2013.

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos meses seguintes. 

Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.

Previdência
O diretor da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, também espera por redução de 0,5 ponto percentual na reunião desta semana, porque a inflação baixa permite mais esse corte.
A expectativa do mercado financeiro é que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao 

Consumidor Amplo (IPCA), termine este ano em 3,06%, quase no piso da meta (3%). 

Essa meta tem como centro 4,5%. Para 2018, a previsão é que a inflação fique um pouco maior, mas ainda abaixo do centro da meta, em 4,02%.

No próximo ano, devem pesar nas decisões do Copom preocupações com os gastos públicos e a não aprovação da reforma da Previdência. 

Com indicações de que a reforma possa não ser votada, o mercado financeiro enfrenta oscilações, com queda da bolsa e alta do dólar. 

O dólar mais caro pressiona a inflação com o aumento dos custos de bens importados.

Redução
Outro fator que vai influenciar o movimento do mercado são as eleições no próximo ano, a depender de quem serão só candidatos e quais estarão à frente nas pesquisas. “Isso pode trazer preocupações”, disse Oliveira.

Mesmo assim, Oliveira disse acreditar que há alguma chance de o Copom voltar a reduzir a Selic no início de 2018 para 6,75%, porque ainda há um 12,7 milhões de desempregados no país, o que reduz a pressão sobre o consumo.

Mas, na avaliação do diretor da Anefac, essa taxa deve voltar a subir no meio do ano. “Vai subir pouco: 0,25 ponto percentual. Não vamos mais voltar ao que tinha no passado”, prevê.

Selic
Segundo Oliveira, consumidores e empresas ainda não têm o que comemorar com as reduções da Selic. 

Isso porque a diferença entre a taxa Selic e os juros cobrados nos empréstimos aos consumidores ainda é grande. 

“Só teremos uma queda efetiva e mais acentuada para os consumidores e empresas quando tivemos um ambiente de redução da inadimplência e uma melhora do quadro de desemprego, que reduz o risco. 

As taxas de juros ficarão por um tempo em patamares elevados”, acrescentou Oliveira.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. 

Ao reduzir os juros básicos, a tendência do Copom é baratear o crédito e incentivar a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Edição: Armando Cardoso

Memes do Pato arrependido

 


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