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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O prefeito de Poá agradece Junji Abe por liberação de emendas parlamentares .



Molde

O prefeito de Poá, Marcos Borges, recebeu o suplente de deputado Junji Abe (PSD) na tarde desta quarta-feira, dia 27, em seu gabinete para agradecer a liberação de recursos financeiros provenientes de emendas parlamentares enquanto o ex-prefeito de Mogi das Cruzes ocupava uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. 

No total, entre 2013 e 2015 Poá recebeu aproximadamente R$ 1,5 milhão, voltados para investimento na área da Saúde e de Infraestrutura.

“O sempre deputado Junji Abe é um amigo pessoal e, mais do que isso, um amigo da cidade de Poá. 

Nos sentimos muito honrados com sua visita, que teve como objetivo agradecer todo o empenho de Junji dedicado a Poá, com a liberação de verbas, por meio de emendas parlamentares, que têm sido muito úteis para que possamos desenvolver alguns trabalhos, mais especificamente nas áreas da Saúde e de Infraestrutura”, disse o prefeito.

“Para nós é uma honra muito grande poder visitar as cidades que sempre ajudamos. Quero agradecer ao vereador Sumirê [Mario Sumirê, presidente da Câmara Municipal de Poá], que desenvolve um trabalho sério na cidade e nos indicou Poá para estas emendas. Além disso, estou sempre à disposição em poder ajudar”, frisou Junji.

No encontro, que contou ainda com a presença dos secretários municipais Augusto de Jesus (Planejamento), Sidiclei Lessa (Governo) e Alexandre Russo (Saúde), o assunto principal, dentre tantos outros, foi sobre o tema chuvas e enchente não ficou de fora. O prefeito Marcos Borges destacou a grande importância de poder ouvir aqueles que já tiveram esta vivência de Executivo e também como deputado. 

“O Junji contou o exemplo que ocorreu em Mogi das Cruzes e que não ocorre em Poá. Lá se tratava exclusivamente de um rio que nascia e morria em Mogi e que com um trabalho de desassoreamento profundo, a questão foi resolvida. Expus a ele que em Poá tem um agravante, por envolver outros municípios, já que o rio Itaim nasce em Guaianazes, na divisa de Ferraz de Vasconcelos com São Paulo, recebendo todo volume de água, passando por Ferraz, onde este volume aumenta substancialmente e toda esta água vem para Poá que é a parte mais baixa”, explicou.
 
O prefeito Marcos Borges destacou que vai solicitar uma audiência com o governador Geraldo Alckmin e convidar os prefeitos de Ferraz de Vasconcelos, José Izidro Neto, e de São Paulo, Fernando Haddad, para buscar soluções viáveis para o problema das enchentes nesta região.

“Também já estamos estudando projetos alternativos, que venham complementar o serviço que é feito pelo piscinão, porque só a estrutura atual do piscinão não é suficiente. 

E já iniciamos estudos para ter estas obras complementares. As Secretarias Municipais de Planejamento e de Obras e alguns engenheiros que estão nos assessorando nesta questão já estão trabalhando para criar estes projetos complementares e assim, acabarmos de uma vez por todas com este problema”, definiu o prefeito. 
http://oidiario.com.br

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Energia deve cair a partir de fevereiro

Aneel aprovou mudanças no sistema de bandeiras tarifárias.
Cor vermelha passa a ter 2 patamares: R$ 3 e R$ 4,50 para cada 100 kWh.

 O sistema de bandeiras tarifárias, que aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando está mais caro produzir energia no país, terá mudanças a partir de fevereiro. As alterações foram aprovadas nesta terça-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a principal delas é a criação de um novo patamar de cobrança.

 

Fábio Amato
Do G1, em Brasília

A decisão deve levar a um barateamento das contas de luz a partir de 1º de fevereiro. Isso porque o valor da tarifa extra a ser paga pelos consumidores (bandeira vermelha) deve cair dos atuais R$ 4,50 para R$ 3,00 a cada 100 killowatts-hora (kWh) de energia consumidos.

sistema de bandeiras tarifárias entenda (Foto: Editoria de Arte/G1)
O que muda?
A Aneel decidiu nesta terça que, a partir de fevereiro, a bandeira vermelha passará a ser dividida em dois patamares: um mais barato, com cobrança extra de R$ 3,00 para cada 100 kWh, e outro mais caro, que mantém o valor de R$ 4,50 por 100 kWh consumidos.
 

O sistema hoje tem três patamares, representados pelas bandeiras verde, amarela e vermelha.
Na verde, não há custo adicional e, portanto, os consumidores não pagam nada a mais.

A amarela significa que houve algum aumento no custo para gerar energia e, a vermelha, que esse custo de produção está muito alto.
Na decisão desta terça, a Aneel também decidiu reduzir, em 40%, o valor da tarifa adicional da bandeira amarela: de R$ 2,50 para R$ 1,50.

Por que a cobrança deverá cair em fevereiro?
 
O que define quando uma ou outra entra em vigor é o custo da energia produzida pelas termelétricas (usinas movidas a combustível) em operação no país. O patamar mais caro da bandeira vermelha (R$ 4,50) será aplicado se esse custo for igual ou superior a R$ 610 para cada megawatt-hora (MWh) produzido.


De acordo com o relator do processo na Aneel, diretor André Pepitone, hoje a termelétrica mais cara em operação tem custo de R$ 600 para cada MWh produzido. Se essa situação continuar assim, a partir de fevereiro a taxa extra a ser aplicada nas contas de luz dos brasileiros será a do primeiro patamar da bandeira vermelha, ou seja, R$ 3 para cada 100 kWh.

Como hoje estão sendo cobrados R$ 4,50, haveria uma redução de 33% desconto do custo extra representado pelo acionamento da bandeira vermelha máxima nas tarifas de energia.

A definição da bandeira que vigorará em fevereiro no país deverá ser anunciada oficialmente pela Aneel nos próximos dias.

Bandeira amarela

Pela nova regra definida pela Aneel, a bandeira amarela entrará em vigor caso as termelétricas em operação no país tenham custo de produção entre R$ 211,28 e R$ 422,56 para cada megawatt-hora.

A bandeira amarela ainda não vigorou no país desde o início do regime de bandeiras.
Se continuar chovendo forte – e nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país continuar a subir -, existe a possibilidade que a bandeira das contas de luz fique amarela ainda neste ano.

Chuvas e termelétricas
Pepitone disse que as alterações no sistema de bandeiras se devem à melhora no cenário do setor elétrico brasileiro, principalmente devido ao aumento das chuvas nos últimos meses e que vem garantindo a recuperação dos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

Entre 2012 e meados de 2015, a falta de chuvas levou a uma forte redução no armazenamento dessas represas. E, para poupar água das hidrelétricas, todas as termelétricas disponíveis passaram a gerar energia.

As termelétricas, porém, produzem energia mais cara, pois funcionam por meio da queima de combustíveis como óleo, gás e biomassa.

Sistema de bandeiras
Em janeiro de 2015, entrou em vigor o sistema de bandeiras. Além de sinalizar ao consumidor qual o custo de produção da energia, ele permite a cobrança automática de recursos para cobrir o aumento desses custos, por meio de um adicional na tarifa.

Desde então, sempre vigorou a bandeira vermelha. A partir de janeiro de 2015, ela gerou uma cobrança extra de R$ 3. Mas logo em março a Aneel reajustou o valor para R$ 5,50, devido ao aumento dos custos no setor elétrico.

Em agosto, a bandeira vermelha caiu para R$ 4,50, já refletindo a melhora das chuvas e da situação nos reservatórios das hidrelétricas. É esse valor que vigora atualmente.

Emprega Mogi inicia a semana com 92 oportunidades no mercado de trabalho

O Emprega Mogi, programa da Prefeitura de Mogi das Cruzes, inicia esta semana com 92 oportunidades no mercado de trabalho. Os mogianos podem se candidatar a vagas de eletricista (NR 10), auxiliar de linha de produção (ajudante de caldeiraria), caseiro, serralheiro, tapeceiro de móveis, entre outras. Os interessados devem levar os documentos e currículo atualizado a um dos três postos do programa, localizados nos terminais Estudantes e Central e no CIC de Jundiapeba.
Veja a relação completa das vagas.

Realizado em parceria com o Governo Estadual, o programa realiza um trabalho de mão dupla, atuando tanto na captação de vagas junto às empresas da cidade como na seleção de profissionais. Um dos focos do programa é qualificação dos candidatos, por meio de iniciativas como o Time do Emprego, que em 2015 capacitou mais de 200 mogianos. Os postos do Emprega Mogi também oferecem serviços de emissão de carteiras de trabalho e seguro-desemprego. Mais informações pelo telefone 4699-1900. (KCB)


 Emprega Mogi

O Emprega Mogi é um programa da Prefeitura de Mogi das Cruzes em parceria com o Governo do Estado e que tem por objetivo fazer a aproximação entre as empresas que estão em processo de contratação e as pessoas que estão em busca de emprego.

É feito um cadastro dos interessados, cada um tem o perfil analisado e, se forem atendidos os pré-requisitos para as vagas em aberto, a Prefeitura faz o encaminhamento dos profissionais. Uma vez com o cadastro em mãos, o Emprega Mogi encaminha as pessoas também para programas de qualificação profissional.

Com três unidades em Mogi das Cruzes, o programa também presta à população serviços como emissão de carteiras profissionais, seguro desemprego e todo tipo de orientação e encaminhamento para preparação de mão-de-obra, de acordo com o perfil de cada um.

Emprega Mogi - Terminal Estudantes
Endereço: Avenida Doutor Cândido Xavier de Almeida Souza - Centro Cívico (ao lado do Parque Botyra Camorim Gatti)

Emprega Mogi - Terminal Central
Endereço: Rua Prof. Flaviano de Melo, 525 - Centro

Emprega Mogi - CIC Jundiapeba
Alameda Santo Ângelo, 688 - Jundiapeba

Serviço
Informações sobre vagas: apenas no local
Outras informações: (11) 4699-1900

Nova Unidade de Saúde da Família Jardim Planalto será inaugurada nesta terça-feira

  • Novo posto de Saúde da Família é inaugurado em Mogi das Cruzes

    Nova Unidade de Saúde da Família Jardim Planalto será inaugurada nesta terça-feira
     Nova Unidade de Saúde da Família Jardim Planalto será inaugurada nesta terça-feira O prefeito Marco Bertaiolli esteve nesta manhã de segunda-feira (25/01) na Unidade de Saúde da Família Jardim Planalto, que será inaugurada oficialmente nesta terça-feira (26/01), às 11 horas, na rua Babaçu, esquina com Fernando Namura. O novo equipamento garante sede própria e ampliada ao serviço, que passa a contar com atendimento odontológico, estações para inalação, sala para demonstração e educação em saúde, entre outros espaços e procedimentos que contribuirão para desafogar outras unidades localizadas naquela região.

    A Unidade de Saúde da Família Jardim Planalto é a 61ª unidade da rede municipal de saúde e a 27ª entregue desde 2009. “Esse é mais um resultado do plano de expansão do SIS – Sistema Integrado de Saúde, onde trabalhamos para ampliar serviços, procedimentos e a qualidade do atendimento. No caso do Jardim Planalto, saímos de um prédio simples para essa nova unidade com total conforto e comodidade para os pacientes e profissionais”, explicou o prefeito, que visitou as novas instalações ao lado de representantes da imprensa, lideranças de bairro e profissionais de saúde.

    A nova unidade tem 500 metros quadrados (m2) de área construída e é mais um entre os maiores postos do Programa Saúde da Família existentes na cidade, a exemplo da unidade construída no Jardim Aeroporto / Santos Dumont, inaugurada em 2013. “A Unidade Jardim Planalto tem capacidade para atender mais de 3 mil famílias e até três equipes de profissionais de saúde”, informa o secretário municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis.

    O novo equipamento conta com oito consultórios, sendo três consultórios odontológicos, três consultórios médicos e dois consultórios de ginecologia, além de salas de demonstração em saúde, salas para procedimentos diversos como inalação, coleta de exames, esterilização, curativos, aplicação de medicação, vacina, dispensação de medicação, recepção, espera e área destinada ao embarque e desembarque de ambulâncias. O investimento na construção será de R$ 1.184.238,05.

Navegador para celular, qual usar?

Conheça as diferenças entre os programas mais conhecidos e descubra se há algum mais adequado para você e suas necessidades.

 Ainda que nos celulares seja muito comum usarmos vários aplicativos, eventualmente precisamos navegar na internet para tarefas específicas, como baixar um arquivo.

O Google acaba de anunciar que seu novo Chrome será atualizado para ser mais rápido. Um novo algoritmo permitirá um ganho de velocidade de 26% na compressão de arquivos.
Mas será que a velocidade é o único fator que pesa? Qual será o melhor navegador? Conheça os prós e contras dos cinco navegadores mais conhecidos.

1. Mozilla Firefox

Firefox foi o primeiro a desafiar o Explorer, da Microsoft. Logo mordeu 8% do mercado, por suas simplicidade, estabilidade e grande número de possibilidades. Agora, tem novas versões para Linux, Mac, Windows e Android.
Pontos fortes: é bom na sincronização de marcadores de favoritos (bookmarks) e abas entre dispositivos, seu tradutor de páginas, seu modo de economia de dados e na navegação de forma privada.
Ponto fracos: não existe uma versão para iOS (sistema operacional do iPhone) nem Windows Phone. Não dispõe de uma versão de 64 bits. Embora seja o que mais disponha de complementos e plugins, utilizar todos eles compromete seu rendimento.

2. Google Chrome

É o navegador mais usado no mundo. Desenvolvido pelo Google, Chrome é funcional, claro e simples. Está disponível gratuitamente em serviços específicos. Tem versões para Windows, Mac, Linux, Android e iOS.
Pontos fortes: é completo e conta com telas personalizadas, sincronização entre dispositivos, modo incógnito, sessão para convidados, salvar páginas em formato PDF e uma vasta oferta de aplicativos e jogos para web. Uma característica que pode ser útil com alguns sites é a "economia de dados". O Google pré-carrega e comprime sites antes de enviá-los ao celular. Isso pode tornar a conexão mais veloz e gerar economia para os planos de dados do telefone.
Pontos fracos: não existe uma versão para Windows Phone, o que faz com que os usuários destas plataformas não disponham de abas e preferências no celular. É o navegador que mais recursos de hardware consome. Requer uma conta do Google para configurar a sincronização, ou seja, não se pode utilizá-lo sem uma conta de Gmail.

3. Dolphin

Dolphin é considerado um dos mais potentes navegadores para Android, mas não é tão conhecido como Mozilla ou Chrome.
Pontos fortes: é elogiado por sua funcionalidade gestual, rapidez e uso em iOS e Android. A chave do Dolphin é a inclusão do Flash, não sendo necessário instalar nada além de um complemento ao navegador chamado Dolphin JetPack. O navegador em general é muito rápido e pode ser sincronizado com navegadores do PC, ainda que não se utilize o mesmo programa no smartphone.
Pontos fracos: sem o complemento Dolphin JetPack, o Dolphin se converte em um dos que mais demora a carregar páginas da internet.

4. Safari

Safari apareceu em 2003, quando a Apple decidiu remover de sua plataforma a edição do Internet Explorer que a Microsoft desenvolvia para usuários de OS X. Este navegador da Apple cresce a cada dia no mercado. Mas está longe de ocupar o primeiro lugar.
Pontos fortes: sincronização automática entre dispositivos, sem intervenção do usuário. É o navegador que melhor faz uso de CPU e memória no Mac, e raramente fica lento ou não responde. É o único com suporte para iCloud e Apple, e se destaca pelo desenvolvimento de motor para JavaScript que consegue ser mais rápido entre as opções para OS X.
Pontos fracos: só está disponível para computadores e celulares Apple. Não tem várias das funcionalidades incluídas no Chrome e no Firefox. Apple não permite personalizar o navegador, então não é possível escolher temas, cores ou a disposição da interface.

5. Opera/Opera Mini

Um dos pioneiros da web. Apareceu em 1995 junto ao Internet Explorer e foi também um dos primeiros a dispor de uma versão para celulares (Opera Mini). Atualmente conta com mais de 350 milhões de usuários, segundo a própria empresa.
Pontos fortes: É um navegador básico que inclui navegação privada, uma seção para noticias e seu famoso modo off-road para ajudar a navegação em conexões ruins, que reduz a quantidade de dados transmitidos.
Pontos fracos: instalar complementos reduz significativamente a velocidade do produto, fazendo seu uso impossível em equipamento de desempenho. Seu motor muitas vezes falha ao carregar certos sites, deixando a página em branco. Não conta com uma versão de código aberto.

 Da BBC -
 http://g1.globo.com/tecnologia

 

domingo, 24 de janeiro de 2016

FMI: Brasil vive pior contração desde crise da América Latina dos Anos 1980

A resolução da incerteza no cenário político e econômico é essencial para que o Brasil eventualmente retorne ao crescimento positivo, afirmou o diretor do Departamento para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alejandro Werner, em um artigo enviado à imprensa. 

O Brasil enfrenta em 2015/2016 uma contração da atividade somente vista na época da crise da dívida externa da América Latina, em 1981/1983.

“Uma combinação de fragilidades macroeconômicas decorrentes do lento ajuste interno, um escândalo de grande alcance envolvendo funcionários do governo e de empresas, e problemas políticos têm paralisado investimentos e dominado as perspectivas econômicas”, afirma em um artigo. No começo da semana, o FMI rebaixou a previsão de crescimento do Brasil para 2016 e 2017. Este ano, a previsão é de contração de 3,5%, a maior entre os principais países do mundo, e no ano que vem, o PIB deve ficar estagnado, com expansão zero.

Werner ressalta no artigo que a inflação está em dois dígitos e o desemprego aumenta de forma clara. “A turbulência política continua a atrasar a adoção de uma estratégia fiscal confiável para manter a dívida pública em uma trajetória sustentável”, disse, destacando que o Brasil foi alvo recentemente de três rebaixamentos de rating soberano.

A piora da classificação de risco aumentou o custo de financiamento para o País e para as empresas brasileiras, diz o diretor do FMI. Um dos poucos pontos positivos é que as exportações começam a mostrar sinais de força, graças principalmente à forte desvalorização do real.

Brasil, Argentina, Equador e Venezuela devem ser os responsáveis pelo crescimento negativo da América Latina este ano, destaca Werner. Uma combinação de problemas externos, como a queda dos preços das commodities, e desequilíbrios domésticas, têm levado a piora do investimento privado nestes países.

Werner afirmou que uma piora adicional da situação no Brasil pode levar a uma repentina reprecificação dos ativos da América Latina e reduzir a demanda por exportações dos parceiros do País no Mercosul.

Ele avaliou que a América Latina enfrenta riscos externos, como a elevação de juros dos Estados Unidos e, a desaceleração da economia da China, mas também tem um risco próximo, a economia brasileira.
Diário de Suzano
 “Mais perto de casa, uma maior deterioração da situação no Brasil poderia levar a uma reprecificação repentina de ativos regionais, bem como à redução da demanda por exportações entre parceiros comerciais no Mercosul”, disse.

Comerciantes de Salesópolis modernizam fiado para evitar calote Modalidade foi trocada por crediário próprio. Pequenos estabelecimentos ainda marcam as compras.

 Comerciante olha fichário onde anota as compras dos clientes (Foto: Maiara Barbosa/G1)
Comerciante e o funcionário Walter Rodrigues conferem fichário onde estão anotações de clientes que compram fiado em Sabaúna, Mogi das Cruzes (Foto: Maiara Barbosa/G1)

Gladys Peixoto 
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Com pouco mais de 16 mil habitantes, Salesópolis cultiva hábitos típicos de cidade pequena. Um deles é o fiado: aquela modalidade de venda que tem como base a confiança entre comerciante e consumidor.

 A Associação Comercial da Estância Turística de Salesópolis estima que de 70% a 80% do comércio da cidade ainda recorra ao fiado. No entanto, algumas mudanças estão sendo feitas nesse tipo de relação comercial. 

Tudo para evitar algo que vem crescendo no comércio: o calote. 
As anotações das antigas cadernetas estão migrando para sistemas de computador com o reforço de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

 “Ao fazer um cadastro do cliente com comprovação de renda e consulta ao SCPC, se esse consumidor não pagar a conta é possível negativá-lo. 

Pelos menos de 25% a 50% dos consumidores negativados retornam às lojas para pagar seus débitos. Já as cobranças por telefone e por cartas são infrutíferas”, avalia o vice-presidente da associação comercial, Eros Camargo Campioni. 

Comerciantes do Alto Tietê ainda fazem venda de confiança (Foto: Maiara Barbosa/G1)Comerciantes do Alto Tietê ainda fazem venda
de confiança (Foto: Maiara Barbosa/G1)
Ele diz que na cidade pequenos comércios, como açougues e padarias, ainda vendem fiado para alguns clientes. 

Os débitos são anotados em cadernetas. “Em Salesópolis se não vender fiado não consegue vender. Existem consumidores que pagam à vista e compram no cartão de crédito, mas são poucos.

 É uma questão cultural que está na cidade há muito tempo. Antigamente era melhor porque a palavra tinha muito valor, mas a questão mudou um pouco porque infelizmente também tem alguns aproveitadores”, destaca Campioni.
Fundada em 2006, a Associação Comercial tem atualmente 150 associados entre lojas, bares, restaurantes e hotéis.

 A entidade está fazendo um trabalho para conscientizar os comerciantes da importância de modernizar o sistema de vendas do comércio. “Eu sempre falo para o associado que grandes redes de varejo também vendem fiado, mas tomam cuidados nessa venda.”

O próprio Campioni modernizou sua loja de roupas na cidade. 

Ele tem o estabelecimento há 11 anos e conta que anotava em um fichário dados do cliente, como nome, RG, CPF, endereço e telefone e os produtos que compravam. Agora o fiado do fichário passou para o crediário próprio. 

O cliente entra na loja faz seu cadastro e a compra. Os dados ficam armazenados em um sistema de computador que também ajuda a gerir estoque, vendas diárias, caixa, etc.

 E ainda existe a consulta ao SCPC para aprovação do cliente. “Esse sistema não só controla a compra, mas permite uma análise do perfil do cliente. Mas também somos flexíveis com a escolha da data do pagamento. 

Por exemplo, se paga de 30 em 30 dias com carnê. Mas se o cliente vier comprar no dia 10 e receber no dia 15 pode pedir a gente deixa o vencimento para essa data.”

Salesópolis e a cidade mais são-paulina do Brasil (Foto: Vitor Geron/GE)Salesópolis vem modernizando a prática do fiado
(Foto: Vitor Geron/GE)
Comerciante em Salesópolis desde 1992, Mauro dos Santos também vendia fiado em sua antiga loja de material de construção.

 “Na época todo mundo marcava em caderneta as compras e nem consultava SCPC. A gente vendia assim para quem conhecia. Tirava o pedido e o cliente anotava quando recebia e pronto. Não tinha nem ficha cadastral”, afirma Santos. 

Hoje ele tem uma loja de móveis e já acumula uma carteira de quase 4,5 mil clientes. De lá para cá muita coisa mudou na maneira de administrar o negócio. Uma delas foi a troca do fiado na caderneta pela informatização da loja e implantação do crediário próprio.

 “A inadimplência está crescendo. Antes era baixa e não passava de 4% ao mês. Mas agora está acima de 8%. Eu sempre fui muito organizado, mesmo quando vendia fiado. 

É preciso ter organização e saber para quem vender” orienta o comerciante. Mas  mudar essa cultura do fiado não foi tarefa das mais facéis.

 “No início, o cliente era resistente em aceitar assinar a ficha cadastral, apresentar CIC e RG. Eu tinha que explicar que era uma norma da loja.

 Na loja de material de construção no começo tinha gente que nem queria fazer o cadastro. Era uma cultura que tinha que mudar”, conta Santos.
Mauro dos Santos aponta a implantação da Associação Comercial  como um diferencial para fazer essa mudança.

 “Hoje tem muitos associados que já consultam o SCPC, mas os pequenos como padarias e comércios de bairros ainda vendem fiado”, destaca o comerciante que é diretor e foi o primeiro presidente da entidade na cidade.
Para Santos, a tendência é que o fiado acabe um dia. 

“A confiança hoje já não é mais a mesma. Às vezes a pessoa é de bem, mas os filhos assumem a vida dos pais, vai mudando. Tem também essa crise financeira que faz com que muita gente deixe de pagar por não ter condições mesmo.”

Fichas de cliente são anotadas em fichário que comerciante tem a 30 anos (Foto: Maiara Barbosa/G1) 
Fichas de cliente são anotadas em fichário que
comerciante tem a 30 anos
(Foto: Maiara Barbosa/G1)
Confiança
 
É nas páginas de um fichário que o comerciante Nelson Gomes de Faria, mais conhecido como Batata, anota as compras do cliente. 


Desde 1962, ele é comerciante no distrito de Sabaúna em Mogi das Cruzes. Nessa época quem comandava o comércio era o pai de Faria que já vendia fiado para a clientela. Ao assumir o negócio, Batata manteve o hábito. “Ainda tenho 20% das vendas no fiado. Tenho clientes que compram assim há 20, 30 anos”, afirma.

Mas o comerciante é criterioso ao conceder esse tipo de crédito aos clientes, especialmente, os novos. Ele diz que vende assim somente para as pessoas muito conhecidas. Para essas não tem nem cadastro, o Batata sabe onde moram e para algumas até entrega as compras.

Era o fio do bigode, como se dizia, que selava a compra. Tinha seriedade e compromisso. A educação também era outra.”"
Nelson Faria, comerciante
Na época do pai, ele lembra que muitas famílias que viviam da agricultura compravam fiado na caderneta. 

“Tinha uma família que plantava uva. Então na época da colheita eles tinham dinheiro, vinham aqui e gastavam. Quando acabava o dinheiro era só na caderneta. E eles pagavam somente na outra colheita. Era o fio do bigode, como se dizia, que selava a compra. Tinha seriedade e compromisso. A educação também era outra.”

Walter Martins Rodrigues trabalha com Batata há 15 anos. Ele conta que antigamente era mais fácil vender fiado porque as pessoas honravam o compromisso. 
“Por exemplo, meu pai tinha um sítio que ele plantava uva. 

 A colheita de uva é uma vez só por ano e só quando ele conseguia vender a colheita é que ele pagava o armazém que tinha aqui em Sabaúna. 

Uma vez, ele comprou um outro sítio. Mas a colheita não foi boa e não deu para pagar a conta. 
Para cumprir com a promessa dele, meu pai avaliou um dos sítios e deu para o dono do armazém”, afirmou Rodrigues.

Batata mantém costume que era do pai de vender fiado no empório (Foto: Maiara Barbosa/G1)Batata mantém costume que era do pai de vender
fiado no empório (Foto: Maiara Barbosa/G1)
Batata avalia que essa prática deve desaparecer do comércio de Sabaúna. Ele já nota má-fé em alguns consumidores. 

“É gente nova que vem no comércio, faz a primeira compra e paga. Depois faz uma segunda compra um pouco maior e paga. Já na terceira aumenta o número de itens e some.

 Por isso, os comerciantes devem ficar atentos com esse tipo de comportamento. Acho que o ideal seria a gente conversar e trocar nomes de quem já deu calote. É a única maneira de se proteger”, acredita Batata.

Na pequena e turística Guararema, o comerciante Gerson Alexandre Camasmie também faz fiado, mas para clientes selecionados.

 Ele comanda uma frutaria que serve sucos e lanches naturais no calçadão. Camasmie diz que tem clientes que pagam a cada 15 dias conforme recebem vales e salários.

 “Eu vendo assim para quem trabalha na galeria onde o meu comércio está instalado ou para gente que trabalha em alguma empresa aqui perto. 

Agora, por exemplo, se alguém estranho chega e pede fiado eu não vendo. 

Eu tenho um caderninho onde anoto o nome do cliente, telefone, documento, endereço e lanço os valores que ele gasta”, explica o comerciante.

Ele diz que o fiado é uma maneira de conquistar o cliente. “Ajuda a vender.

 O cliente procura o comércio que oferece essa modalidade e se eu não oferecer, outro vai fazer isso.

” Ele estima que atualmente vende fiado para 10% de sua clientela.

Emprego no Alto Tietê ficou negativo em 3 mil vagas em dezembro Segundo Caged, região fechou dezembro com 3.382 empregos a menos. Queda vem sendo registrada consecutivamente ao longo de 2015.

Com saldo de geração de emprego negativo ao longo do ano, a região do Alto Tiete fechou o mês de dezembro com 3.382 vagas de emprego a menos no comparativo com novembro. 

O cenário é preocupante já que em novembro a região já tinha perdido 1.133 vagas em relação a outubro

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que todas as cidades do Alto Tietê fecharam mais vagas do que abriram e terminaram o último mês de 2015 com saldo negativo. 

Entre contratações e demissões, Mogi das Cruzes foi a cidade com o pior índice em dezembro: saldo negativo em 655. 

Em seguida está Suzano, com 640; e Itaquaquecetuba, com 495. 

Também ficaram negativas  Poá (461), Arujá (375), Ferraz (370), Santa Isabel (231), Guararema (113), Biritiba-Mirim (28) e Salesópolis (14).


Média histórica
 
Em setembro o Alto Tietê alcançou o pior nível de emprego dos últimos 13 anos segundo Caged.


 De acordo com o levantamento, as dez cidades da região registraram um saldo negativo – entre janeiro e setembro deste ano – de 5,3 mil postos de trabalho.

Para se ter uma ideia, até então, o pior saldo anual registrado havia sido em 2014, quando foram criados 1.110 postos de trabalho em 12 meses. 

O ápice da geração de emprego na região foi registrado em 2010, quando o Alto Tietê fechou o ano com 18.684 novos empregos formais.

Jamile Santana 
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Prouni deve custar R$ 1,27 bilhão em 2016, maior valor desde sua criação Projeção é da Receita sobre renúncia fiscal de universidades privadas. Impostos deixam de ser recolhidos na proporção de alunos atendidos.



O Programa Universidade para Todos (Prouni) terá em 2016 o maior custo para os cofres públicos desde a criação do programa, segundo projeção da Receita Federal. De acordo com a Receita, a previsão é de que neste ano o governo deixe de arrecadar R$ 1,27 bilhão em impostos para custear vagas em instituições privadas.

O Prouni oferece bolsas parciais ou integrais em universidades particulares para estudantes de baixa renda. 

Elas são bancadas pelo governo por meio de renúncia fiscal de tributos (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins) que seriam ser pagos pelas universidades participantes do programa.
Renúncia fiscal para o Prouni
 
 
Total de impostos 'trocado' por bolsas a cada ano
 
 
 Do G1, em São Paulo
anoem R$215.890.230353.005.650434.173.655530.599.079578.115.899564.545.665758.423.2471.057.371.6411.125.462.898970.434.9551.279.543.726Ano 2006Ano 2007Ano 2008Ano 2009Ano 2010Ano 2011Ano 2012Ano 2013Ano 2014Ano 2015Ano 20160M500M1.000M1.500M
FONTE: Receita Federal
 
A primeira edição do Prouni em 2016 teve as inscrições encerradas na sexta-feira (22). O programa oferece 203.602 bolsas nesta etapa, segundo dados do Ministério da Educação (MEC).

 O total de vagas sofreu uma queda de 4%: no primeiro semestre de 2015 foram colocadas 213.113 bolsas no sistema. A lista dos selecionados será divulgada na segunda-feira (25).

Desde a criação do programa, em 2005, o governo deixou de arrecadar das instituições privadas mais de R$ 8 bilhões.

 Neste período, 2,5 milhões de bolsas foram ofertadas, sendo que no ano passado havia 1,7 milhão de alunos estudando com as bolsas parciais ou integrais do Prouni.

Até 2013, os investimentos feitos no programa ultrapassaram R$ 4,5 bilhões. Sem a ainda ter concluído a declaração dos contribuintes dos anos de 2014 e 2015, a Receita prevê que os valores destinados ao Prouni nestes anos superem R$ 3 bilhões.

O custo é bem mais barato do que se nós fôssemos criar uma vaga. Porque há (custo) estrutura de sala de aula, o professor, o laboratório, a biblioteca."
Aloizio Mercadante,
ministro da Educação
 
 
Os lados do Prouni
 
Na terça-feira (18), o ministro da Educação Aloizio Mercadante defendeu o investimento indireto.

"O custo é bem mais barato do que se nós fôssemos criar uma vaga. Porque há (custo) estrutura de sala de aula, o professor, o laboratório, a biblioteca. 

Então, ele (empresário) aumentar algumas vagas em sala em contrapartida da incentivo fiscal é um investimento que traz bons resultados quando a gente oferta em cursos bons. 

É o que nós estamos fazendo, aumentando o rigor da qualidade para garantir que as bolsas do Prouni sejam para bons cursos, que valha a pena o investimento do recurso público", afirma
Para Mozart Neves Ramos, diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, a afirmação é correta, mas é preciso ressalvas.

 “Concordo que [o Prouni] é mais barato e estratégico do que construir universidades públicas, que são caras para serem mantidas, mas eu tomaria duas direções: a primeira é [usar o programa] para ser um indutor nas áreas que o país mais precisa de desenvolvimento. 

A segunda é a questão da qualidade do curso que está sendo oferecido”, afirma Ramos
Para o especialista, é preciso uma diversificação na distribuição das bolsas do Prouni, já que poucos cursos concentram muitas vagas.

 Na edição do primeiro semestre de 2016, os cursos que ofereceram mais vagas para o Prouni foram Engenharias (28 mil), Administração (20 mil) e Pedagogia (13 mil). Medicina teve 838 vagas disponíveis.

A oferta de vagas para o ensino superior deveria também tentar responder a demanda para o crescimento do país e não vagas que, na minha opinião, já têm um excesso de profissionais no mercado de trabalho"
Mozart Neves Ramos,
diretor de Articulação e Inovação
do Instituto Ayrton Senna
 
“Os cursos que são mais oferecidos são os mais baratos para serem implementados porque não dependem de laboratórios sofisticados, por exemplo. (...) A oferta de vagas para o ensino superior deveria também tentar responder a demanda para o crescimento do país e não vagas que, na minha opinião, já têm um excesso de profissionais no mercado de trabalho”.

O especialista também ressalta que o grande número de vagas oferecidas em poucos estados não permite a democratização da educação no país. Em 2015, São Paulo foi o estado que mais ofertou bolsas do Prouni: mais de 96 mil, entre parciais e integrais. 

Minas Gerais aparece em segundo lugar (35 mil), seguido pelo Paraná (24 mil). No outro extremo aparecem Amapá (1,1 mil), Acre (1 mil) e Roraima (451).

“Avalio positivamente [o Prouni], mas todo programa precisa ser aperfeiçoado. É bom ter o aluno no ensino superior, mas eu trabalharia na democratização regional desse processo”, explica.

Prouni 2016/1: bolsas por curso - 10 maiores (Foto: Reprodução/MEC)Prouni 2016/1: bolsas por curso - 10 maiores (Foto: Reprodução/MEC)
 

Memes do Pato arrependido

 


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