PF vê Bolsonaro como “principal destinatário” de ação ilegal da Abin
PF vê Bolsonaro como “principal destinatário” de ação ilegal da Abin
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirou o sigilo de investigação sobre a Abin Paralela
atualizado
A investigação da PF gira em torno da utilização da Abin para o monitoramento de opositores e adversários políticos do ex-presidente entre 2019 e 2021, sob a gestão do então diretor do órgão, Alexandre Ramagem.
Segundo a PF, a espionagem paralela seria feita por meio do software de inteligência israelense First Mile, adquirido durante o governo de Michel Temer (MDB). A ferramenta permite rastrear a localização de pessoas a partir de informações fornecidas por torres de telecomunicações.
Ao detalhar as ações em benefício de Bolsonaro, a PF indica o uso da estrutura paralela para evitar ações estatais que pudessem comprometer o núcleo familiar. O esquema também visava monitorar opositores do então presidente da República.
“A análise dos logs do sistema First Mile revelou a atuação de uma organização criminosa complexa e de alta potencialidade ofensiva infiltrada na Agência Brasileira de Inteligência”, frisou a PF.
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