Jorge Mario Bergoglio, argentino que dizia ter vindo dos “confins do mundo”, assumiu o nome ‘Francesco’ quando foi escolhido papa, inspirado em São Francisco, o “pobrezinho”, o “sol de Assis”. Cumpriu!
Na pesada estrutura do Vaticano, foi sinal de leveza. Profético, alertou sobre o “alzheimer espiritual” da Cúria Romana.
Contra as forças do atraso, de uma religiosidade fechada e clerical, propôs - e praticou! - uma “igreja sinodal e em saída”.
Em meio ao obscurantismo, esteve sempre ativo nas lutas contra a exploração do ser humano (“Fratelli tutti”) e da natureza (“Laudato Sì”).
Na era da indiferença e do descarte, pregou uma nova sociedade, possível e necessária (sem ganância, discriminações e armamentismo), e o urgente cuidado com a Casa Comum.
Francisco, na sua simplicidade e amor aos “condenados da Terra”, foi um papa... autenticamente cristão!
Esperou a conclusão da Semana Santa para realizar sua PÁSCOA para a morada divina - para Deus -, agora livre de toda dor.
Francisco vive em cada um de nós que, enquanto estivermos na caminhada terrena, praticarmos os valores da Justiça, da Partilha, da Solidariedade, do Cuidado com o outro e com a natureza.
Francisco, humilde, sempre pediu: “rezem por mim!”. Agora somos nós que suplicamos: “vele por nós e por esse maltratado planeta, irmão!”.
FRANCISCO sabia que Deus é Pai e Mãe de ternura e AMOR. VIVA FRANCISCO!