"PUNHAL VERDE E AMARELO": COVARDE, CRIMINOSO E ENFERRUJADO!



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Os criminosos golpistas não tiveram pudor ao usar as cores nacionais para nomear seu plano assassino.

Falsos "patriotas", degeneram tudo o que tocam, enxovalhando símbolos que não lhes pertencem.

Dos 37 indiciados por tentativa de golpe, 25 são militares (70%), sendo 15 generais e coronéis.

Reforçam a má tradição golpista de setores da cúpula das Forças Armadas - que, desta vez, alguns comandantes não aderiram à trama, denunciando-a.

No Império escravocrata, as Forças então existentes atacaram rebeliões populares, como Balaiada, Malês, Cabanagem, Farrapos.

Na República, Canudos, Contestado, Chibata, cerco a greves operárias e "tutoria" de vários golpes de Estado. Poder repressor, mais que "moderador".

A FEB, no combate ao nazifascismo, destoou dessa sina sinistra. Já na ditadura de 64, os quartéis montaram aparatos de terror e tortura, exportando técnicas brutais.

Tudo em nome da "pátria" (traída), do "civismo" (hipócrita), do Brasil Grande (apequenado). Em favor das elites dominantes.

Quando se pensou que essa "página infeliz da nossa História" já tinha sido virada, eis que eles ainda estão aí.

O gov. Bolsonaro planejou tentativas de permanência, com reuniões de militares e civis definiram armamento pesado e até a eliminação de presidente e vice eleitos e ministros do STF.

Crime de formação de organização criminosa, tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito!

Os zeros de Bolsonaro, comandante em chefe do golpismo, expuseram de forma tosca: “Pensar em matar não é crime”, disse um. “Precisamos passar uma 'pedra' (!?!) nessa história”, disparou outro.

Dessa vez, o golpe fracassou e não teve adesão plena. Mas os articuladores – até um padre! – devem pagar por seus crimes. Respeitado o direito à defesa, transitarão do poder à cadeia.

O Brasil das Diretas Já sepultou o regime militar. É preciso mobilização nas ruas e redes para defender democracia e justiça social. Sem isso, os obscurantistas neofascistas voltarão a conspirar com punhais do ódio, fake news e tirania.

“Nós podemos mais: vamos lá fazer o que será!” (Gonzaguinha).


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