PF realiza trabalho técnico e histórico ao indiciar Bolsonaro e militares, diz jurista Pedro Serrano
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Jurista ressalta: indiciamento de altos oficiais das FFAA tem um peso ainda mais significativo do que o do próprio Jair Bolsonaro.
247 - O jurista Pedro Serrano, em entrevista à TV 247 nesta quinta-feira (21), comentou o indiciamento de Jair Bolsonaro e de aliados de seu governo pela Polícia Federal (PF). O documento da corporação aponta o envolvimento do ex-capitão e de sua base em articulações golpistas após a vitória de Lula nas eleições de 2022. O plano incluía a tomada violenta do poder e o assassinato de lideranças políticas, como o próprio presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
"Generais pela primeira vez na nossa história na nossa história. Não é verdadeiro que os comandantes estão livres, ao contrário, estão indiciados. Um baita trabalho da PF. Trabalho técnico e correto, sem ceder às pressões", disse Serrano, classificando a decisão da PF como "histórica".
Serrano destaca ainda que o indiciamento de altos oficiais das Forças Armadas representa um marco de grande relevância, possivelmente até mais significativo do que o indiciamento do próprio Jair Bolsonaro
Mais cedo nesta quinta-feira, a PF apontou indícios de que Jair Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como parte de um golpe de Estado após a eleição de 2022. A conclusão consta do relatório final das apurações da PF para investigar a tentativa de golpe de Estado, que foi entregue ao STF.
Além de Bolsonaro, importantes pessoas do primeiro escalão do governo anterior também foram responsabilizadas, como o companheiro de chapa na disputa presidencial de 2022 e ex-ministro da Casa Civil, general da reserva Braga Netto, e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general da reserva Augusto Heleno, em um total de 37 pessoas. Assista:
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