Federação Árabe Palestina revela em 12 pontos o porquê "a Globo apoia genocídio"

 

GUERRA NA PALESTINA

Federação Árabe Palestina revela em 12 pontos o porquê "a Globo apoia genocídio"

A publicação foi feita após a repercussão de mais uma fala criminosa de Jorge Pontual, comentarista da GloboNews, que defendeu o ataque de Israel contra ambulâncias em Gaza.

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Federação Árabe Palestina revela em 12 pontos o porquê "a Globo apoia genocídio"

Em uma longa sequência de publicações na rede X, antigo Twitter, neste sábado (4), a Federação Árabe Palestina do Brasil, a Fepal, reuniu XX pontos da cobertura da Rede Globo sobre o massacre do governo sionista de Israel em Gaza que leva à conclusão de que a emissora da família Marinho, que faz parte do pool neoliberal, "apoia o genocídio".

A publicação foi feita após a repercussão de mais uma fala criminosa de Jorge Pontual, comentarista da GloboNews, que defendeu o ataque de Israel contra ambulâncias que partiam do hospital de Al-Shifa, em Gaza, na sexta-feira (3).

O jornalista, sediado na sucursal de Nova York do Grupo Globo, afirmou que "atacar terroristas do Hamas é um direito que Israel tem. Se eles estavam em uma ambulância, infelizmente era isso que Israel tinha que fazer: alvejar esses seus inimigos".

  1. O caso foi o primeiro a ser citado na lista da Fepal, entidade que representa a diáspora palestina no Brasil, constituída por cerca de 60.000 imigrantes e refugiados e seus descendentes. "As falas vulgares de Pontual, como essa última, apenas escancaram o compromisso editorial da Globo com a agenda sionista", afirma a federação sobre o jornalista, que foi às redes pedir desculpas após repercussão negativa da declaração.
  2. Na sequência, a Fepal cita uma reportagem do Fantástico, que repercute a fala de um palestino "dizendo que 'todos sofrem COM O QUE ELE CHAMA de ocupação'". "Isso é muito grave. A ocupação militar ilegal, desde 1967, é um FATO, reconhecida pela ONU, não uma questão de opinião", diz a entidade palestina.
  3. Em seguida, a Fepal mostra uma nota eugenista no Jornal da Globo, em que a apresentadora Renata Lo Prete revela "a relação entre a taxa de natalidade de palestinos e o número de crianças mortas por 'Israel''. "Esse argumento é usado por sionistas para negar o genocídio e a limpeza étnica. 'Se houve limpeza étnica, por que a população cresceu?'", indaga a federação.
  4. No quarto exemplo, é mostrada a "naturalidade" com que se informa que há crianças palestinas presas por Israel, exibindo um vídeo da GloboNews. "Não informa que: são mais de 150, sofrem tortura física e psicológica, muitas não tem nem acusação protocolada".
  5. A Fepal cita na sequência "a escolha deliberada de não receber representantes da comunidade palestina no Brasil", enquanto "propagandistas do apartheid batem ponto na programação". Como exemplo, a federação mostra uma publicação na rede X do dia 8 de outubro, em que a entidade se coloca à disposição para levar à emissora a visão palestina do conflito.
  6. No sexto exemplo, a federação mostra que "a Globo faz o papel de assessoria de imprensa de Israel", mostrando como a emissora propagou a versão sionista para negar o ataque a um hospital que matou 417 pessoas em Gaza.
  7. Em seguida, a Federação exibe uma análise do comentarista Marcelo Lins, da GloboNews, sobre o Hamas em que o jornalista omite os ataques israelenses e a colonização de terras palestina ao longo da História. 
  8. No oitavo caso, a Fepal resgata um outro comentário de Jorge Pontual em que o comentarista defende o extermínio dos palestinos.
  9. Em mais um ponto, a entidade palestina afirma que "a Globoerra”, ou melhor, deixa escancarado o compromisso com a agenda sionista ao se autorizar chamar o Hamas de 'grupo terrorista'”, visto que não há convenção na ONU sobre o tema, posição adotada pelo governo brasileiro.
  10. Na décima posição, a federação lembra a "mea culpa" de Monica Waldvogel, também da GloboNews, "sobre a fake news espalhada pela própria sobre ligações entre o PT e o Hamas".
  11. A Fepal ainda afirma que a emissora da família Marinho prefere dar voz a "grupos evangélicos fundamentalistas", citando como exemplo "a turma do Valadão da Igreja Lagoinha' - ligada ao clã Bolsoanro -, "do que a representação palestina, para falar sobre a Palestina".
  12. Em novo exemplo, a federação palestina cita "o corte na edição do vídeo da ambulância bombardeada ontem por 'Israel' para corroborar com a narrativa de que não se poderia verificar informação sobre mortos e feridos".

"São inúmeros episódios que demonstram o compromisso da Globo com a agenda sionista o genocídio palestino. A Globo desinforma a sociedade brasileira sobre o que acontece na Palestina. Por que? Há concessão pública aqui. Isso se tornará objeto de estudo no campo da Comunicação", conclui a Fepal. 


https://revistaforum.com.br/midia/2023/11/5/federao-arabe-palestina-revela-em-12-pontos-porqu-a-globo-apoia-genocidio-147168.html 

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