Bolsonaro vai pedir de volta joias entregues ao TCU, diz defesa

 

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Breno Esaki/Metrópoles
Cid Bolsonaro Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro - Metrópoles

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) irão pedir a devolução das joias que foram entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU), segundo informações da colunista da Folha de S. Paulo Mônica Bergamo.

O TCU decidiu que as joias que foram presenteadas ao ex-presidente por delegações estrangeiras devem ficar sob custódia da Caixa Econômica Federal.

No entanto, a defesa do ex-presidente entende que os objetos de luxo pertencem a Bolsonaro, e por isso devem ser devolvidos ao ex-chefe do Executivo.

“As joias foram entregues ao TCU há alguns meses, por iniciativa da defesa, para demonstrar que jamais houve a intenção de Bolsonaro de se apropriar que algo que não lhe pertencia”, afirmou o advogado Paulo Cunha Bueno.

As joias foram entregues ao ex-presidente durante viagens oficiais. 

Contudo, os itens foram desviados da Presidência e vendidos ilegalmente por pessoas ligadas a Bolsonaro, como o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

Os advogados defendem que as joias são “itens personalíssimos” e devem permanecer no acervo pessoal do ex-presidente Bolsonaro. 

Porém, o destino dos objetos deve ser definido pelo TCU.

“Caso o TCU entenda que elas são do acervo público, e não do acervo privado de interesse público de Jair Bolsonaro, vamos judicializar a questão”, assegurou o advogado de Bolsonaro.

Mesmo que o TCU entenda que as joias podem compor o acervo pessoal de Bolsonaro, a venda dos itens é vetada pela lei. 

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