Porta-aviões São Paulo é afundado pela Marinha a 350 quilômetros da costa

 A Marinha disse que conduziu o procedimento "a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao estado brasileiro"

www.brasil247.com - Foto do porta-aviões desativado São Paulo, capturada através de satélite pelo Greenpeace
Foto do porta-aviões desativado São Paulo, capturada através de satélite pelo Greenpeace (Foto: Divulgação/Greenpeace Brasil)

247 - Após o TRF-5 liberar nesta sexta-feira (3) a Marinha para afundar porta-aviões desativado São Paulo, a embarcação foi para o fundo do mar a cerca de 350 quilômetros da costa brasileira, em área com profundidade de 5.000 metros.

"O procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao estado brasileiro", disse a Marinha, em nota. 

Três buracos no casco da embarcação fizeram com que o navio se enchesse de água, o que tornou a decisão de afundar o São Paulo inevitável, segundo uma inspeção realizada pela Marinha do Brasil.

Segundo a Força, se nada fosse feito, o porta-aviões iria afundar de forma descontrolada até meados de fevereiro.

Antes de ser afundada, a embarcação estava vagando no mar após ser barrada de atracar no Brasil e no exterior por conta da presença de amianto na estrutura.

 A substância é tóxica e cancerígena

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) avaliou que o afundamento do navio pode provocar uma série de danos ambientais. (Com G1).  

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