Cappelli: “Líder dos atos de 8/1 passou 4 anos atacando democracia”
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O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, voltou a atribuir responsabilidade a Jair Bolsonaro (PL) pela invasão às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, nesta quinta-feira (9/2), e apontou o ex-presidente como o “líder dos ataques”.
Sem mencionar o nome de Bolsonaro, o ex-interventor da União da Segurança Pública na capital do país declarou, nas redes sociais, que o responsável pelos atos antidemocráticos passou “4 anos atacando as instituições”.
Durante a intervenção, que durou desde o dia seguinte aos ataques até o fim do mês de janeiro, Cappelli foi responsável por “reorganizar” a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) após os atos de 8 de janeiro.
Ao Metrópoles Cappelli avaliou que a função da intervenção foi “totalmente cumprida”. Durante o período em que esteve na chefia, ele trocou comandos da SSP e liderou a operação responsável por prender os vândalos que estavam na Praça dos Três Poderes e no acampamento bolsonarista no QG do Exército em Brasília.
Ele também participou do planejamento de segurança para grandes eventos da capital, como o jogo entre Flamengo e Palmeiras e a posse dos deputados e senadores. Constantemente, Cappelli repetia a frase: “a Lei será cumprida”.
No tempo em que Cappelli esteve no comando, Moraes determinou a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres e do ex-comandante da Polícia Militar (PMDF) Fábio Augusto Vieira. Mais de 900 participantes dos atos de vandalismo também foram presos e, agora, aguardam o andamento do processo no STF.
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