Testemunhas dizem que segurança de Tarcísio matou homem desarmado em Paraisópolis
Os relatos colhidos pelo Intercept desmentem a versão apresentada pelos policiais no boletim de ocorrência registrado em uma delegacia na capital paulista
Aiuri Rebello, Flávio VM Costa, Guilherme Mazieiro, Paulo Victor Ribeiro e Rafael Moro Martins, no Intercept Brasil - Quatro testemunhas afirmam que policiais à paisana que faziam a segurança do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas, do Republicanos, mataram a tiros um homem desarmado em Paraisópolis, zona oeste de São Paulo, na semana passada. Elas estavam na rua em que o caso aconteceu, no último dia 17. Os relatos colhidos hoje pelo Intercept na comunidade desmentem a versão apresentada pelos policiais no boletim de ocorrência registrado na 89ª DP, no bairro vizinho do Campo Limpo. Os agentes afirmam que avistaram criminosos portando armas longas em motos logo após ouvirem uma rajada de tiros de metralhadora.
Tarcísio de Freitas chegou a afirmar que sua equipe e ele foram vítimas de um atentado. Depois negou o que disse, mas reiterou que a situação ocorrida era “um recado do crime”.
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