Cidade de SP reforça vacinação contra meningite após casos na região do Pari
Lucas Rochada CNN
Ação voltada a pessoas de três meses a 59 anos acontece por meio da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) Mooca/Aricanduva
A cidade de São Paulo realiza campanha de vacinação contra a meningite como medida preventiva para ampliar a cobertura vacinal entre pessoas de três meses e 59 anos, moradoras do Pari.
A ação acontece por meio da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) Mooca/Aricanduva.
Até o momento, dois casos de meningite meningocócica foram confirmados na região. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os casos não estão relacionados e não há caracterização de surto na região.
Entre os casos registrados, um paciente foi internado e recebeu alta. O outro não resistiu à infecção e morreu.
A vacinação contra meningite está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital paulista.
A primeira dose é aplicada com três meses de idade, a segunda com cinco meses e, aos 12 meses (um ano), a dose de reforço. Com 11 ou 12 anos de idade, é feito o reforço para adolescentes com a dose ACWY.
Sobre a meningite
Considerada um desafio de saúde pública, a meningite consiste na inflamação das membranas que envolvem o cérebro, chamadas meninges. A doença pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos, sendo a meningite bacteriana a de maior impacto global.
De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica no Brasil. Nesse contexto, são esperados casos ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Segundo a pasta, a ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no período do outono e inverno, enquanto os casos da doença causados por vírus são mais comuns primavera e no verão.
Em geral, a transmissão acontece de uma pessoa para outra, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Outro tipo de transmissão acontece por meio da ingestão de água e alimentos contaminados em contato com fezes.
A meningite bacteriana é geralmente mais grave e os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. Outros sintomas são mal-estar, náusea, vômito, sensibilidade à luz e confusão mental. O agravamento da doença pode levar a convulsões, delírio, tremores e coma.
Em recém-nascidos e bebês, os sinais incluem irritação, vômito, falta de apetite e de resposta a estímulos e reflexos anormais.
Os primeiros indícios da meningite viral são semelhantes aos da bacteriana, incluindo também falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar e letargia.
em São Paulo
26/07/2022
Ação voltada a pessoas de três meses a 59 anos acontece por meio da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) Mooca/Aricanduva
A cidade de São Paulo realiza campanha de vacinação contra a meningite como medida preventiva para ampliar a cobertura vacinal entre pessoas de três meses e 59 anos, moradoras do Pari.
A ação acontece por meio da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) Mooca/Aricanduva.
Até o momento, dois casos de meningite meningocócica foram confirmados na região. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os casos não estão relacionados e não há caracterização de surto na região.
Entre os casos registrados, um paciente foi internado e recebeu alta. O outro não resistiu à infecção e morreu.
A vacinação contra meningite está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital paulista.
A primeira dose é aplicada com três meses de idade, a segunda com cinco meses e, aos 12 meses (um ano), a dose de reforço. Com 11 ou 12 anos de idade, é feito o reforço para adolescentes com a dose ACWY.
Sobre a meningite
Considerada um desafio de saúde pública, a meningite consiste na inflamação das membranas que envolvem o cérebro, chamadas meninges. A doença pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos, sendo a meningite bacteriana a de maior impacto global.
De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica no Brasil. Nesse contexto, são esperados casos ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Segundo a pasta, a ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no período do outono e inverno, enquanto os casos da doença causados por vírus são mais comuns primavera e no verão.
Em geral, a transmissão acontece de uma pessoa para outra, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Outro tipo de transmissão acontece por meio da ingestão de água e alimentos contaminados em contato com fezes.
A meningite bacteriana é geralmente mais grave e os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. Outros sintomas são mal-estar, náusea, vômito, sensibilidade à luz e confusão mental. O agravamento da doença pode levar a convulsões, delírio, tremores e coma.
Em recém-nascidos e bebês, os sinais incluem irritação, vômito, falta de apetite e de resposta a estímulos e reflexos anormais.
Os primeiros indícios da meningite viral são semelhantes aos da bacteriana, incluindo também falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar e letargia.
https://www.google.com/amp/s/www.cnnbrasil.com.br/saude/cidade-de-sp-reforca-vacinacao-contra-meningite-apos-casos-na-regiao-do-pari/%3famp