Globo não vai exportar novelas para a Rússia



 Nesta quarta-feira (9), a Globo resolveu seguir os passos de outras empresas mundiais do ramo e romper laços com a Rússia em sinal de protesto ao conflito que acontece no leste europeu. As suspensões ao país governado por Vladimir Putin envolvem também as importações de canais de TV e serviços de streaming.

Apesar da pouca relevância para o mercado da Rússia, a emissora do Rio de Janeiro resolveu retirar de seu radar projetos russos de inúmeros gêneros. Assim como suspender a importação, a empresa cancelou a exportação, que é a via que mais tem movimentação entre os países, principalmente quando se trata de novelas brasileiras. 

A abertura do comércio de folhetins pela Rede Globo na região teve início ainda no período da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, onde “A Escrava Isaura”, de 1976, foi a primeira produção nacional a ser transmitida na telinha dos soviéticos. Atualmente, rodam em TV aberta na Rússia cerca de seis tramas brasileiras de múltiplas épocas e autores. 

Globo e o grupo de empresas que aplicaram sanções contra Putin

Ao todo, já são mais de 80 empresas que cortaram negócios com o mercado russo durante a guerra da Ucrânia. Entre as multinacionais, temos nomes Coca-Cola, Google e Apple. A principal consequência dessas mobilizações são o enfraquecimento econômico do país por conta da baixa circulação de dinheiro.

Enquanto muitas empresas realizam a suspensão por motivos de punição, outras simplesmente evitam que suas marcas sejam relacionadas de alguma forma ao governo russo. Apesar das ações focarem nas atitudes de Putin, os resultados a menor prazo afetam diretamente a população que perde acesso a inúmeros serviços e produtos. 

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