Presidente da Anvisa rebate ‘violência antivacina’ e defende liberação de imunização para crianças: ‘decisão técnica’

 

247 - O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antônio Barra Torres, criticou o que chamou de ‘violência antivacina’, durante cerimônia nesta quinta-feira (16) para anunciar a aprovação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos.

“O acirramento dessa violência antivacina vai num viés crescente, e é importante que falemos enquanto há tempo, antes que eventuais ameaças como essas e outras se concretizem”, afirmou Barra Torres, se referindo às ameaças de morte que diretores da Anvisa receberam via e-mail no final de outubro. “Em sede dessas mesmas ameaças, nosso trabalho continuou", frisou. 

Ao saber da liberação pela Anvisa, Bolsonaro ficou enfurecido disse que, se pudesse atrasar o relógio, não teria indicado Barra Torres para comandar a agência.

“Lamentavelmente, num dia que deveria ser um dia de leveza e alegria para todos nós, ainda que fosse uma alegria efêmera, diante de mais de 610 [mil], 615 mil – eu já perdi a conta – túmulos de brasileiros, é até uma heresia falar em alegria. Mas enfim, era para ser isso. Infelizmente não é possível”, acrescentou Barra Torres

Reforçando o clima negacionista do governo Bolsonaro, Barra Torres se dirigiu aos grupos antivacina. “Se um laboratório protocola um dossiê para análise nesta agência nacional (…), não resta outra alternativa a esta agência a não ser proceder a análise e emitir uma conclusão”, que, afirmou, “será sempre embasada em argumentos técnicos, dossiês e análise por brasileiros que já fazem isso há mais de 20 anos”, frisou. 

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